Com estilo excêntrico, Muhammad Ali teve carreira de glórias
4 de junho de 2016, sábado Atualizado em 26/11/2025 03:40:32
Muhammad Ali é venerado nos Estados Unidos não só pelo talento no boxe, mas também pelas suas posições políticas. Mas, nem sempre foi assim.
Muhammad Ali, na juventude, foi um homem controvertido, inquieto, agressivo, irreverente. Teve uma carreira de glórias, mas dizia que a única coisa que importava era ser um bom muçulmano e ajudar os outros. Foi a grande estrela de um esporte violento, mas terminou a vida como um homem de paz.
Ele mesmo dizia que era o maior. "É difícil ser humilde quando se é tão grande quanto eu sou."
O boxeador media 1,90m, fisicamente era imponente, mas tinha uma personalidade ainda maior, que dominou as manchetes desde os anos 1960.
Ainda amador, com seu nome de batismo, Cassius Clay, foi campeão olímpico em Roma, em 1960. De volta para casa, em Louisville, no Kentucky, o boxeador foi xingado por racistas como "O negro olímpico". Irritado com o preconceito, teria jogado a medalha de ouro em um rio. Ele nunca confirmou essa história, e dizia simplesmente que havia perdido a medalha.
No boxe profissional venceu 56 lutas e perdeu apenas cinco. Em 1964, derrotou Sonny Liston e se tornou campeão mundial dos pesos pesados.
"Cassius Clay é um nome de escravo. Não o escolhi, não o quero. Sou Muhammad Ali, um nome livre."
Converteu-se à religião muçulmana e mudou o nome para Muhammad Ali. Mas foi também um gesto político: era seguidor de Malcolm X, o líder mais radical na luta pelos direitos civis dos negros americanos.
"Vou lutar não por mim, mas para erguer meus irmãos que dormem no chão hoje na América. Negros que não têm o que comer, que não têm futuro".
Tinha um estilo excêntrico, inigualável, dançando em torno do adversário, até desferir golpes ultrarrápidos. "Eu algemei o raio e joguei o trovão na cadeia", ele dizia.
Desferia também frases de efeito, em geral rimadas, com a mesma rapidez dos golpes. Um precursor dos rappers. "Voo como borboleta, dou ferroada como abelha".
Três anos depois do primeiro título, foi convocado pelo Exército para a guerra no Vietnã. Mas recusou-se: "Não tenho nada contra os vietcongues", disse.
Foi condenado a cinco anos de prisão e perdeu o título mundial. Recorreu à Suprema Corte e ganhou, alegando motivos religiosos para não servir. Foram três anos fora dos ringues.
Em 1971, enfrentou Joe Frazier, que ali chamava de "O gorila". Com os dois até então invictos, foi à luta do século. Frazier venceu por pontos, depois de 15 rounds de um duelo em que ambos saíram muito machucados. Eles voltaram a se enfrentar duas vezes - duas vitórias de Ali.
Em 1974 Ali recuperou o cinturão de campeão mundial, em outro embate histórico: com George Foreman, no então Zaire, hoje República Democrática do Congo.
A luta foi imortalizada no documentário "Quando éramos reis", que ganhou o Oscar em 1997. Ali usou uma tática quase suicida: deixou Foreman bater até ele se cansar. E então liquidou o duelo no oitavo assalto.
Em 1978, ele perdeu, mas logo recuperou novamente o título mundial. Mas já estava apresentando sinais de declínio. Deixou os ringues em 1981 e logo recebeu o diagnóstico: estava com Parkinson.
"Talvez o Parkinson seja um lembrete de Deus sobre o que é importante. Me fez escutar mais do que falar. Agora prestam mais atenção ao que eu digo porque não falo tanto."
Apesar das limitações físicas, viajou pelo mundo em missões humanitárias. Negociou a libertação de americanos presos por Saddam Hussein no Iraque. Visitou crianças doentes em Cuba e apresentou truques de mágica para Fidel Castro.
Visitou o líder sul-africano Nelson Mandela, que acabava de sair da prisão. Mandela, que chegou a lutar na juventude, considerava Ali um ídolo.
Em 1996, um momento de grande emoção. Não se sabia quem seria o atleta que acenderia a pira olímpica em Atlanta. Quando Ali apareceu, andando com dificuldade, o mundo veio abaixo.
Logo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, viajou ao Afeganistão como mensageiro da paz das Nações Unidas.
"Me dói ver muçulmanos envolvidos com ódio e violência. Islã significa paz".
Em 2005, Muhammad Ali recebeu do presidente George W. Bush, na Casa Branca a medalha presidencial da liberdade - a mais importante dada a um civil nos Estados Unidos.
O homem que décadas antes tinha desafiado o governo parecia bem à vontade com a homenagem. Muhammad Ali deixou nove filhos, de quatro casamentos. Mas acima de tudo ele deixou um legado de coragem, integridade, compaixão e graça na adversidade.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.