El Apóstol Santo Tomás en América según los relatos de los antiguos jesuitas del Brasil y Paraguay
2017 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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no auiande estar tan esparcidos, sino q seaviande juntar y reduzir quanto entrassensazerdotesensus tierras, lo ql me causo admiracion p aver estos concordados con otros”47.La Anua de otro provincial, Nicolás Mastrilli Durán sobre lo acontecido entre los años1626 y 1627, es más cauta y relata lo que le contaron los indígenas que se reducirían en SanJavier, durante su visita a las reducciones:Y aunque en otras anuas e referido la noticia que por todas estas partes ay de la venida aellas del Glorioso Apostol Sto Tome y aunque al principio di mui poco credito, a una profecia,que me referian los Indios quel Sto avia dho entonces de nra venida a estas partes con todoeso el averla oydo en distintas naçiones, i tan distantes unas de otras que en ninga manerapuede aber sospecha de habersela comunicado los Indios entre si i concordar todos/todostanto que en cosa ninguna an discrepado, por esto pues me a parecido referirla aora poraberla oydo de nuevo entre los Indios desta nación.Y repite largamente lo conocido, sorprendiéndose al final que por lo prometido por SantoTomás:
“avian dejado sus tierras con tan grande voluntad i seguidome. Y aunque entonces yo no supe el motivo no dege de maravillarme de su grande determinaçion”48.
Nas Cartas Anuais seguintes não há mais menções deste tipo. Mas acrescentemos que esta devoção se refletiu na criação de uma redução no Guairá com o nome de Santo Tomás Apóstol, fundada pelo Padre Francisco Díaz Taño em 1628 e, devido ao ataque dos bandeirantes, deslocada quatro anos depois pelos PP. Luis Ernot e Manuel Berthot, onde existia um cemitério onde se acredita ter estado o apóstolo.
El P. Lozano cuenta que esta reducción se fundó sobre un cementerio que hizo el apóstol Santo Tomás después de la muerte de mucha gente debido a una peste y escribe:
“Es este entierro, una gran plaza en medio de una espaciosallanura, situada entre dos lomas algo altas, de donde descienden de un cristalino arroyo que la baña: está eminente su pared, como un hilo de tapia formada de osamentas y cadaveras”. Pedro Lozano S.J., Historia de la conquista del Paraguay, Río de la Plata y Tucumán, Tomo I, Buenos Aires, Casa editoria “Imprenta Popular”, 1873, p. 69.
O nome Santo Tomé também foi utilizado para batizar uma sala do Colégio Jesuíta de Santa Fé (hoje cidade de Santo Tomé). Mas eram terras que à data da aquisição em 1663, já eram conhecidas por esse nome e os Jesuítas construíram uma capela dando-lhe essa dedicação, reconstruída em 1715 e que tinha uma pintura do Apóstolo. Mas tudo desapareceu em 1872 com a fundação da atual cidade50. E já que estamos com os topônimos, mencionemos que dentro da fazenda jesuítica de Paraguarí existia o morro e a gruta de Santo Tomás descritos pelo frade franciscano Pedro José de Parras em 1753, com uma cruz no meio, sem nenhuma imagem e sem ser libertado, ao culto51, que é o mesmo que De César descreve, décadas depois. Também o Padre Quiroga, no seu mapa do rio Paraguai que anexou ao diário da sua expedição para a demarcação dos limites entre Espanha e Portugal, localizou o “Streito de S. Thome” entre os rios Itapucú miní e Itapucú guazú e o morro dos sete pontos52 (Fig. 5).[Página 13 do pdf]
Volviendo a las cartas y documentos producidos por los jesuitas. De los primerosque llegaron al Paraguay, es decir los PP. Saloni, Ortega y Fields, curiosamente no tenemos noticias, al menos no hemos encontrado documentos de ellos que traten la historia, por más que desplegaron su labor en el Guairá.
Creemos que el primero en dar noticias de Pay Zumé fue el P. Alonso Barzana, que llegó a Asunción con el P. Lorenzana y el H. Águila en 1593. Al menos así lo informó al provincial Juan Sebastián dando cuenta de las costumbres de los guaraníes, hablando de su religión, expresa:
“es voz común de los viejos que vino en los tiempos pasadoas á predicarles uno que ellos llaman Pay Zumé, y cuentan que aquel les enseñó que habia Dios”43.
Muito mais específico foi o padre Cataldino que viajou pela região do Guairá, chegando em 1605, após a saída dos primeiros jesuítas do Paraguai. O Padre Lozano cita uma extensa carta do Padre Cataldino, que havia entrado no Paraguai tendo o Padre Lorenzana como superior. Ele conta que esteve três anos entre os índios e obteve informações suficientes para redigir um relatório, ou seja, em 1608.
O Padre Lozano acrescenta que foi transcrita pelo Padre Torres na Carta Anua anterior a 1613. Embora na realidade o Padre Torres faça um resumo sem nomear o Padre Cataldino, de quem o Padre Lozano parece ter tido esta carta, hoje perdida. O missionário explica que não tinha escrito este relatório antes para garantir a veracidade da história com os mais velhos e chefes principais que lhe contaram que a mesma foi transmitida de geração em geração. Vincula Santo Tomé com Pay Zumé que:
Chegou em suas terras pelo Mar do Brasil, e atravessando o rio Tibaxiva (antiga sede de seus antepassados, e deles) que então estava repleto de índios, passou por aqueles índios do País até o rio Huybay, e de lá atravessou até o Rio Piquiri, de onde não sabem para onde foi.
Continúa con las pisadas en la piedra y agrega:
que a estrada pela qual ele atravessou estes campos ainda está aberta, sem nunca ter sido fechada, nem ter crescido grama nela, mesmo estando no meio do Campo, e é um caminho que nunca foi percorrido, não atravessado pelos índios, e pelas pedras, pois onde chega esse caminho dizem que estão abertos, fazendo por eles um caminho igual ao mesmo chão, e isto afirmam, que eles mesmos o viram.
Dizem por tradição que o Glorioso São Tomé contou aos seus antepassados muitas coisas que estavam por vir, e entre elas as seguintes. Que os Padres estavam prestes a entrar nas suas terras, e que alguns entrariam apenas de passagem, para voltarem mais tarde; mas que outros sacerdotes que entrassem com cruzes nas mãos, esses seriam seus verdadeiros pais, e estariam sempre com eles, e os ensinariam a se salvar e a servir a Deus, e que esses pais os levariam até o Rio Paranapané, onde fariam dois grandes povoados, um na foz do Pirapó, e outro em Itamaracá, batizando-os pelo nome, que é exatamente onde estão agora. E vale ressaltar que naquela época não havia índios nos referidos aldeamentos, nem em todo este rio. Disse-lhes também que quando os ditos sacerdotes entrassem nestas terras, eles começariam a amar-se muito e cessariam as guerras que continuamente traziam entre si.
Que então cada um tivesse apenas uma mulher, com quem os ditos Padres os casariam, e que sua sede seria principalmente em Pirapó, e que não sobrariam mais Vilas em Tibaxiva. Avisou-lhes também que os ditos Padres não iam ter Índias em casa, para que as servissem, e trouxessem sinos: que usariam toda a comida, que tivessem; mas que não bebiam seus vinhos e que os índios de Maracayú visitavam essas cidades, e que todas essas cidades tinham um espanhol como capitão; e outras particularidades que, admito, fiquei muito surpreso ao ouvi-las, às quais não teria dado crédito, ou pelo menos tinha grande suspeita de que fosse a leviandade dos índios, se não tivessem me contado isso, muito antes de acontecer, considerando-a uma tradição tão antiga desde o seu passado.
Según el P. Lozano esto lo escribió el P. Cataldino antes que los indígenas del río Tibajiba se sumaran a las reducciones de Loreto y San Ignacio. Merece algún tipo de análisis la carta, respetando tanto al historiador como al misionero. Aquí Cataldino aporta de nuevo la trayectoria de Santo Tomás del mar del Brasil hasta el río Piquirí, lugar donde los indígenas perdieron contacto. Agrega lo del camino y especifica las predicciones que, sin decirlo, es lo que efectivamente hicieron primero los franciscanos y luego los jesuitas.Ciertamente esta investigación la debe haber promovido el mismo P. Torres que mencionaestos acontecimientos en la Anua, pero no cita la carta ni el autor, haciendo su propia redacción.Pues ya estaba enterado del tema de mucho tiempo antes. Efectivamente la supuesta curiosidaddel P. Torres se debía a que como escribe el P. Alfonso de Ovalle, había oído del mismo P. Torrescontar varias veces que por un valle de Quito, el P. Torres un día vio a un indio mayor tocandoel tambor y cantando en su lengua. El P. Torres le preguntó a otro indio que estaba allí que letradujera lo que decía y le respondió que: “aquel Indio era el archivista, o por decir mexor, elarchivo de aquel pueblo, el qual para mantener la memoria delo sucedido en el, desde el diluuio,era obligado a repetirlo todos los días de fiesta al son de tambor”. Pues usaban este métodoal no tener escritura. También tenía la obligación de enseñar las canciones a otros para que losucedieran en el oficio. Agregando el intérprete el contenido de la misma: “tal año, llegó aquívn hombre blanco llamado Thome, que hazia grandes marauillas, y predicó vna ley, que con eltiempo se perdió”45.De tal manera que el P. Torres le informó al general en la mencionada Anua que si bien esun hecho que Santo Tomás haya andado por el Perú, pues más admirable es que haya visitadoel Paraguay, instruyéndolos en la doctrina cristiana. Resume luego la información de la carta delP. Cataldino que no transcribiremos para no alargar el texto y por no aportar nada nuevo46.Pero sigamos con las Anuas. En la correspondiente al periodo 1615-1617 del provincialPedro de Oñate, tratando sobre su visita y la consagración de la primera iglesia que edificanlos PP. Mascetta y Ruiz de Montoya, menciona que había conversado con los indígenas del ríoTivagi quienes le manifestaron que: “sus antepasados les aviandicho q entiempos venideros
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