Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br
6 de julho de 2019, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
Ontem de manhã, um garoto entrou na Catedral da Sé e, em vez de rezar, tocou Asa Branca no violão. O pai estava do lado e não aplaudiu: tinha as mãos ocupadas na teorba, um instrumento raro, criado no século 16, que lembra um bandolim comprido e com muito mais cordas.Na verdade, pai e filho faziam a passagem de som para uma série de concertos que, a partir de hoje, acontece em comemoração aos 100 anos da Cripta, salão 7 metros abaixo do altar-mor. Lá, descansam restos mortais de bispos, arcebispos e outras figuras históricas de São Paulo.Com acesso restrito, a Cripta é mais antiga do que a própria Catedral, inaugurada só em 1954. Normalmente, o espaço só recebe visitações guiadas (R$ 7), mas para celebrar o centenário será aberto às 16 horas dos sábados, com apresentações gratuitas de música clássica a MPB. A programação está prevista até março de 2020.Cura da Catedral, o padre Luiz Baronto afirma que o objetivo é "estabelecer diálogo com a sociedade". "Como foi a primeira parte da Igreja a ficar pronta, a Cripta tem uma relação mais antiga com a cidade. Ela guarda um pouco da história do Brasil e de São Paulo." Construído com arcos de tijolos e piso de pedra vulcânica e mármore, o espaço já chegou a abrigar o corpo de Santos Dumont (1873-1932), antes de ele ser enterrado no Rio. Hoje, tem 18 das 32 câmaras mortuárias ocupadas - a mais recente é do cardeal d. Paulo Evaristo Arns, símbolo de resistência à ditadura militar, que morreu em 2016.
Também está sepultado lá o Cacique Tibiriçá (1470-1562), primeira pessoa a ser registrada como paulistana. A Cripta abriga, ainda, Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724), o "padre voador", considerado precursor da navegação aérea, além do regente Diogo Antônio Feijó (1784-1843), o primeiro líder político a ser eleito no País, durante o Império. "Entendemos que a Catedral tem o papel de promover cultura, guardando o devido respeito ao espaço sagrado", afirma Baronto. "Naturalmente, o evento deve atrair pessoas que não virão por questão de fé, mas arte e cultura também são instrumentos que levam a Deus." História Cerca de 30 concertos estão previstos na Cripta e em outros cinco locais da Catedral, incluindo a nave central e o salão do piano. A lotação varia entre 80 e 120 pessoas e os ingressos devem ser retirados com até uma hora de antecedência.
Para o diretor-geral do projeto, Camilo Cassoli, a história do local anda lado a lado com a da cidade. "A inauguração da Cripta coincide com São Paulo deixando de ser uma cidade de médio porte para se tornar uma metrópole", diz. "Em fotos, conseguimos ver que a própria construção foi feita por imigrantes."Por isso, os concertos têm foco na relação da Catedral com a Praça da Sé, marco zero de São Paulo. Os temas vão tratar de quando a região era só Mata Atlântica, falar do período do café, descrever a chegada do Metrô e até das últimas ondas migratórias, com refugiados do Haiti e da Síria."A Praça é o retrato de como a cidade vai mudando. Uma história que vivemos agora e também podemos influenciar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
OII!
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!