A Visita do Arquiduque Maximiliano da Áustria ao Brasil. Fonte: Brasil Imperial, em Facebook
6 de julho de 2021, terça-feira Atualizado em 26/10/2025 05:39:39
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O Príncipe Maximiliano de Habsburgo, Arquiduque da Áustria, que era primo de nosso Imperador D.Pedro II, chegou à Bahia em 11 de janeiro de 1860, como chefe de uma missão científica e diplomática do Império Austriaco, acompanhado do pintor Joseph Selleny (1824-1875) que registrou o povo em belas aquarelas, o botânico Franz Maly (1823- 1891), e os médicos Heinrich Wawra Ritter von Fernsee (1831-1887) e August von Jilek (1819- 1895) dali rumando para o Rio de Janeiro, onde chegou na manhã do dia 27, sendo recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, João Lins Vieira Cansação Sinimbu.
Maximiliano se Hospedou por dois dias em Petrópolis, onde conheceu as sobrinhas princesas D. Isabel e D. Leopoldina, que não haviam acompanhado os pais na viagem ao norte do Império, segundo nos informa Santos, “convidaram o príncipe a jantar no palácio, onde houve, à noite, uma pequena reunião íntima, presidida pela Condessa de Barral” A princesa Isabel comentou que:
"Meu Tio Maximiliano é bem bonito, alto, amável, e parece-se, eu acho, um pouco com o papai".
Depois de sua estádia no Rio de Janeiro retornou ao norte do Brasil, se encontrando com o primo Dom Pedro II na Bahia. Escreveu sobre suas experiências de Viagem no Livro “Bahia, 1860. Esboços de Viagem” nos seus escritos, deixa claro que não teve uma boa impressão do Povo e da Cultura Locais. De forte formação católica e humanista, ficou chocado com as condições que a população escrava vivia e a crueldade e indiferença de seus senhores. Condenou o governo e do clero brasileiro que toleravam a prática da escravidão e declarou
“A religião se torna zombaria quando um homem branco arroga o direito de tratar homens pretos que, como ele próprio, nascem na imagem do criador, como se fossem animais de carga ou fardos de mercadorias.”
Maximiliano também acompanhou a tradicional Festa do Bonfim de Salvador, O príncipe reparou nos batuques, no povo extravassando alegria, não lhe pareceu o comportamento adequado para uma festa religiosa e assim descreveu no seu diário:
“Moças negras alegres, envoltas em gazes transparentes e lenços de cores berrantes, em meio a um falatório estridente, nas posições mais confortáveis, sensuais e desleixadas… Todo esse alvoroço deve parecer blasfêmia, pois nesta festa popular dos negros, misturavam-se, mais do que o permitido, resquícios do paganismo na assim chamada romaria”. Escreveu ao seu primo: "Que dias mais lindos e inesquecíveis passei aqui"
Maximiliano de Áustria tinha 28 anos quando visitou a Bahia. E a sua passagem pelo Brasil antecedeu a sua nomeação como Imperador do México (1864-67) onde viveu o sonho de uma nova monarquia nas américas. Sonho desfeito pela revolução comandada por Benito Juarez que prendeu o Imperador, julgou-o em corte marcial e mandou-o fuzilar. Fonte: A VISITA DO ARQUIDUQUE MAXIMILIANO A PETRÓPOLIS. Jeronymo Ferreira Alves Netto/Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX. Roderick Barman.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 11/01/1860 - O Príncipe Maximiliano de Habsburgo, Arquiduque da Áustria, que era primo de nosso Imperador D. Pedro II, chegou à Bahia EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.