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A Persistência da Memória: Memórias Oficiais. T1:E10
    2024
    Atualizado em 01/04/2025 20:00:01

  
  


Para que esses espaços sejam de fato espaços de memória, além de manter a integridade dos acervos, é preciso catalogar objetos e documentos, atribuindo a cada um, um contexto, conectando-os a outros documentos e informações, de modo que possam ser acessados e evocados pelo público.

Aluf Alba, arquivista:

...É uma profissão, um curso regulamentado nas universidades no final da década de 1970. E houve um grande avanço científica desse campo específico na última década, com grande número de doutores e mestres e pesquisadores do campo, que pensam essas práticas em amplo sentido. Nós temos desde conservadores, arquivistas, bibliotecários, biólogos, e também temos até engenheiros florestais que cuidam da parte de entomologia e controle de pragas e insetos. Mas existe outros colegas que escolhem se dedicar à gestão de documentos, que são os profissionais que atuam quando o documento "nasce".

Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Aluf Alba:

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional.

Raoul:

A partir da lei 8.159 de 1991, registra-se, em lei, a importância de se preservar os arquivos privados, como parte constituinte da memória da sociedade e da expressão daquela sociedade, tanto de personagens ilustres quanto personagens anônimos, mas também de movimentos, personagens culturais, do nosso campo cultural, do campo político, pessoas que de um modo geral expressam importância para a sociedade brasileira.

Muniz Sodré, sociólogo:

Eu acho que a memória coletiva brasileira, ao mesmo tempo que é a oficial, que não é uma memória do povo, mas é a memória das elites, é a memória oficial, é a memória que acaba indo para os livros, a memória que acaba aparecendo nos livros de escola. A memória que é falada em discursos, essa memória das elites, é a memória do patrimonialismo da classe patrimonial, que administra o Brasil desde a fundação, é a memória das famílias que se sucedem no poder e que formam um ciclo, ao mesmo tempo cultural, um ciclo simbólico para contar a sua própria História. "Dende" esse círculo, um círculo restrito de parentela, de parentesco, de poder, e dinheiro, a memória existe, ou seja, não é um país sem memória.

Albertina Malta, historiadora:

A representatividade do acervo é um assunto que nos preocupa as vezes. O grupo de pesquisadores especialmente sente que, ele muitas vezes precisa abrir mais o seu leque de representatividade, a população de um modo geral. Não quer dizer que não tenha, por exemplo nós temos uma coleção...




  


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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

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BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

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