20 de janeiro de 2024, sábado Atualizado em 05/10/2025 19:24:42
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A Terceira Cruzada (1189-1192), pregada pelo Papa Gregório VIII após a tomada de Jerusalém por Saladino em 1187, foi denominada Cruzada dos Reis. É assim denominada pela participação dos três principais soberanos europeus da época: Filipe Augusto (França), Frederico Barba Ruiva (Sacro Império Romano Germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), constituindo a maior força cruzada já agrupada desde 1095. A novidade dessa cruzada foi a participação dos Cavaleiros Teutônicos.Data 11 de maio de 1189 – 2 de setembro de 1192
Local
Principalmente nas regiões do Levante e na AnatóliaDesfechoTratado de JafaVitória militar dos cruzados, resultando em uma trégua de três anos.Reconhecimento do status quo territorial no final das campanhas, incluindo o controle de Jerusalém pelos muçulmanos e restauração dos Estados Cruzados do Levante.Garantida a segurança de todos os peregrinos, cristãos ou muçulmanos, pela região do Levante.Mudanças territoriaisOs cruzados conquistam o Chipre e estabelecem um reino cristão lá.A costa do Levante, de Tiro a Jafa, retorna para o controle cruzado.Os cruzados recapturam Tiberíades e outros territórios dos muçulmanos.AntecedentesAcossados por graves lutas internas e ataques dos maometanos ao longo de 25 anos depois da segunda cruzada, os estados cruzados do Oriente mergulharam numa situação política e militar difícil. Inversamente, em termos econômicos e patrimoniais, conheceram uma época de desenvolvimento. No século XIII, redigiu-se o código denominado Assises de Jerusalém (Fundamentos do Reino de Jerusalém), que estabelecia o sistema feudal na região. Duas ordens militares cristãs, a dos cavaleiros de São João de Jerusalém e a dos templários, aumentaram seu poderio nesses reinos. O regime feudal difundia-se vários povos europeus ali estabelecidos. Este clima, no entanto, acicatou disputas entre os estados e os próprios cristãos. Outro perigo espreitava: o sultão aiúbida Saladino. A Igreja ficou completamente latinizada, e consolidou-se uma população oriunda de quase todos os os países da Europa.Na década de 1180, o Reino Latino de Jerusalém atravessava uma fase delicada. O rei Balduíno IV estava sendo devorado pela lepra e desafiado por um baronato cada vez mais manhoso. Os muçulmanos, pressentindo essa fraqueza, mantinham a pressão no máximo. Qualquer passo em falso seria catastrófico para os cristãos. E não tardou para que ele fosse dado, pelo cavaleiro Reinaldo de Châtillon, que atacou uma caravana na qual viajava a irmã do sultão Saladino. Na confusão que se seguiu, Saladino convocou uma jihad.Saladino capturou Damasco em 1174 e Alepo, em 1183. Em 1187, avançou pela Galileia e, nos Cornos de Hatim, travou a Batalha de Hatim contra um exército cristão. Do lado cristão, as tropas do francês Guido de Lusignan, o rei consorte de Jerusalém, e o príncipe da Galileia Raimundo III de Trípoli. Ao todo, havia cerca de 60 mil homens - entre cavaleiros, soldados desmontados e mercenários muçulmanos. Já a dinastia aiúbida, representada por Saladino, contava com 70 mil guerreiros. Quando os cruzados montaram acampamento em um campo aberto, forçados a descansar após um dia de exaustivas batalhas, os homens de Saladino atearam fogo em volta dos inimigos, cortando seu acesso ao suprimento de água fresca. A cortina de fumaça tornou quase impossível para os cristãos se desviarem da saraivada de flechas muçulmanas. Sedentos, muitos cruzados desertaram. Os que restaram foram trucidados pelo inimigo, já de posse de Jerusalém (tomada em Outubro de 1187). Saladino poupou a vida de Guido, enquanto Raimundo escapou da batalha com sucesso. Isso desencadeou na cristandade uma nova onda de preocupação com a Terra Santa. Em 1189, Guido de Lusignan tentou reconquistar a cidade, num conflito que duraria anos e só seria resolvido com a chegada de um novo personagem: Ricardo Coração de Leão, o rei da Inglaterra.A CruzadaAs disputas entre os estados cruzados e a ameaça do sultão Saladino, que se apoderara de Jerusalém em outubro de 1187, levaram o Papa Gregório VIII a lançar imediatamente uma nova cruzada, com o apoio de vários monarcas entre os quais o imperador germânico Frederico Barba Ruiva, Filipe Augusto da França, e Henrique II da Inglaterra (depois substituído pelo seu sucessor, Ricardo I, Coração de Leão), juntamente com Guilherme II da Sicília.O imperador Frederico Barba Ruiva, atendendo os apelos do papa, partiu com um contingente alemão de Ratisbona e tomou o itinerário danubiano pela Europa do Leste e atravessando com sucesso a península da Ásia Menor. Na Cilícia, ao atravessar o Sélef (hoje Goksu), um dos rios da Anatolia Oriental, Frederico caiu do cavalo e, não conseguindo se levantar devido ao peso da armadura que vestia, morreu afogado. Da sua morte resultou, na prática, o fim desse núcleo.[1]Os franceses e ingleses foram pelo mar em direção à Acre, na costa setentrional da Terra Santa.
Em Abril de 1191 os franceses alcançam Acre, no litoral da Terra Santa, e dois meses depois junta-se-lhes Ricardo. Ao fim de um mês de assédio, os cruzados tomam a praça da cidade e rumaram para Jerusalém, agora sem o rei francês, que regressara ao seu país depois do cerco de Acre. Ainda em 1191, em Arçufe, Ricardo Coração de Leão derrotou as forças muçulmanas e ocupou novamente Jafa (atual Telavive).
Se Ricardo Coração de Leão conseguiu alguns atos notáveis - a conquista de Chipre (que se tornou um reino latino em 1197), Acre, Jafa e uma série de vitórias contra efectivos superiores - também não teve êxito em massacrar prisioneiros (incluindo mulheres e crianças). Ao garantir a volta da cidade de São João de Acre para a mão da cristandade, Ricardo conquistou o título de Coeur de Lion (Coração de Leão, em francês).
Com Saladino, teve um adversário à altura, combatendo e travando uma batalha tática. Apesar de inimigos e de nunca terem se encontrado pessoalmente, Saladino e Ricardo se respeitavam. Trocaram presentes e honrarias, culminando em 1192, num acordo entre os dois soberanos: os cristãos mantinham o que tinham conquistado na Palestina e obtinham o direito de peregrinação (desde que desarmados) a Jerusalém (que ficaria em mãos muçulmanas).
Isso transformou São João de Acre na capital dos Estados Latinos na Terra Santa. Embora o almejo maior não tenha sido alcançado, que era a conquista da cidade santa, alguns resultados tinham sido obtidos: Saladino vira a sua carreira de vitórias iniciais entrar num certo impasse e o território de Ultramar (o nome que era dado aos reinos cruzados no oriente) sobrevivera.
Com isso terminou a terceira cruzada, que, embora não tenha conseguido recuperar Jerusalém, consolidou os estados cristãos do Oriente.[carece de fontes]Após a trégua que combinou com Saladino, Ricardo voltou à Inglaterra sem jamais haver entrado na cidade santa. Naufragou. Foi preso pelo Duque da Áustria, cujo estandarte removera das muralhas de Acre quando da conquista desta cidade, e vendido ao imperador germânico que o libertou mediante resgate.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.