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Constantino, por Juliana Bezerra Professora de História (data da consulta em todamateria.com.br.)
    3 de fevereiro de 2024, sábado
    Atualizado em 30/04/2025 19:57:14

  
  


Flávio Valério Aurélio Constantino (272 d.C. - 337 d.C.), chamado de "Constantino, o Grande", foi o segundo imperador romano da dinastia Constantina.Foi o primeiro imperador a dar liberdade ao Cristianismo no Império Romano. Destacou-se também pela série de reformas administrativas, militares e religiosas realizadas durante o seu reinado.

Como Constantino se tornou imperador?

O pai de Constantino, o imperador Constâncio I, faleceu no ano de 306 d.C. em Eboracum (atual York, Inglaterra).

Suas tropas decidiram declarar seu filho como imperador. No entanto, como o regime da época era a tetrarquia, Constantino compartilhou o título de Augusto (o mais alto na hierarquia) com os imperadores regentes Magêncio (filho de Maximiano), Licínio e Maximino. Magêncio de Constantino dividiam o governo do Império Romano do Ocidente.

Em outubro de 312 d.C., Constantino I avançou para um confronto com Magêncio, pois pretendia dominar de forma exclusiva o Império Romano do Ocidente. Ele avançou pelo norte da Itália, passando por locais que hoje correspondem às cidades de Turim e Milão.

Sabendo da aproximação de Constantino I, Magêncio resolveu surpreendê-lo com sua tropa na Ponte Mílvia, ainda existente nos dias atuais sobre o Rio Tibre, pois sabia que interceptá-lo neste local seria crucial para impedi-lo de entrar em Roma.

Apesar de dispor de uma tropa com um total de homens inferior às de Magêncio, em 28 de outubro de 312 d.C., Constantino derrotou seu opositor que, durante a batalha, caiu no rio e morreu afogado. Assim, passou a reinar sozinho como imperador do Império Romano no Ocidente.

Imperador único do Império RomanoAs disputas de Constantino para defender sua posição incluíram uma série de acontecimentos como negociações diplomáticas e guerras civis.Ao derrotar Magêncio, Constantino passou a liderar sozinho o Império Romano Ocidental. No entanto, o Império Romano Oriental ainda tinha como imperadores Maximino e Licínio.Em uma negociação entre estes dois territórios ficou estabelecido, pelo Édito de Milão, que o Império Romano seria neutro no que diz respeito a religiões, Constantino oferece sua irmã em casamento para Licínio, o que culminou em uma maior proximidade entre os dois.Esta aproximação criou tensões que resultaram no rompimento de relações de Maximino e Licínio em 313, que se enfrentaram na Batalha de Tzíralo, em 30 de abril de 313. Licínio saiu como vencedor e, meses depois, Maximino veio a falecer. Assim, Licínio passou a reinar sozinho no Império Romano do Oriente.A esta altura, Licínio era o imperador da parte oriente do Império Romano, e Constantino, o imperador da parte ocidente. Entretanto, os dois passaram a se enfrentar de forma direta na luta pelo poder.Em julho de 324 d.C., teve lugar a Batalha de Helesponto (atual Darnadelos), um combate naval do qual a tropa de Constantino, liderada por seu filho Crispo, saiu vitoriosa.Posteriormente, o confronto final aconteceu em setembro de 324 d.C., na Batalha de Crisópolis. Após uma derrota esmagadora, onde perdeu grande parte de seu exército, Licínio conseguiu escapar.Ao compreender que os soldados que haviam restado não seriam suficientes para um novo confronto, Licínio se rendeu ao inimigo, intermediado por sua esposa.Constantino se comprometeu a atender o pedido da irmã para poupar a vida de seu marido Licínio, mas acabou por matá-lo após alguns meses. Com isso, chegou ao fim a Tetrarquia e Constantino passou a ser o único imperador de todo o Império Romano (ocidente e oriente).Origem de ConstantinoplaA cidade de Constantinopla foi estabelecida na cidade de Bizâncio, em 330 d.C. Atualmente, ela conhecida como Istambul, na Turquia.Consciente de que Roma ficava um tanto afastada das fronteiras orientais do Império Romano, e que era palco de confrontos, Constantino resolveu mudar a capital do Império e escolheu o local por conta de sua localização estratégica.Batizada de Constantinopla em sua própria homenagem, Constantino também chamou a cidade de “Nova Roma”. Governada pela legislação romana e marcada pela presença do Cristianismo, a língua oficial era o grego.Constantino e o CristianismoDurante muito tempo, o Cristianismo foi interpretado pelo Império Romano como uma afronta, pois em vez de adorar ao Imperador, seus adeptos adoravam a Deus.Nesse período, os cristãos foram perseguidos e muitas de suas propriedades e de seus lugares de culto foram confiscados. Era comum, por exemplo, atirar cristãos aos leões no Coliseu de Roma para entreter as multidões.Constantino teve um papel fundamental em prol do Cristianismo quando, com Licínio, assinou em 313 d.C. o Édito de Milão, decretando o fim da perseguição religiosa e garantindo oficialmente a legitimidade não só do Cristianismo, mas também de todas as outras religiões.Embora seja considerado como o primeiro Imperador romano a se converter ao Cristianismo, alguns historiados defendem a ideia de que Constantino, na verdade, era pagão.Neste sentido, sua posição favorável à religião cristã nada mais era do que um interesse político, pois o apoio dado à Igreja Cristã era uma forma de manter a paz no Império Romano.Prova disso é o fato de nunca ter frequentado missas ou outros atos religiosos, e de apenas ter pedido para ser batizado e cristianizado no final de sua vida, quando já sabia que a morte se avizinhava.O Cristianismo só passou a ser a religião oficial do Império Romano em 380 d.C., através do Édito de Tessalônica, por ordem do imperador Teodósio I.A cruz de ConstantinoUm dia antes do confronto com Magêncio, que viria a ficar conhecido como a Batalha da Ponte Mílvia, Constantino teve uma visão enquanto olhava para o sol: viu as letras X e P entrelaçadas com uma cruz, com o dizer em latim "In Hoc Signo Vinces", que significa “Com este sinal, vencerás”.Assim, ordenou que todos os seus soldados pintassem uma cruz em seus escudos e acabou por sair vitorioso do confronto. Uma segunda teoria afirma que não tenha se tratado de uma visão, mas sim de um sonho.O Império Romano sob o domínio de ConstantinoDurante o reinado de Constantino, o Império Romano passou por uma série de reformas religiosas, administrativas e militares. Confira abaixo as principais.Reformas religiosasLegalizou o Cristianismo e as demais religiões através do Édito de Milão.Unificou a igreja cristã, de modo a acabar com as divergências doutrinais.Convocou, em 325 d.C., o Concílio de Niceia, que validou a natureza divina de Jesus através de uma votação.Reformas administrativasFundou uma nova capital para o Império Romano: Constantinopla, também chamada de Nova Roma.Estabeleceu que o cargo de senador deixasse de ser um cargo público e passasse a ser uma posição administrativa hierárquica.Permitiu aos senadores liberdade para eleger quem ingressaria no Senado.Reformas militaresAboliu a guarda pretoriana, responsável por proteger a parte central do acampamento, onde ficavam os oficiais do exército.Criou as escolas palatinas, que passaram a ser o núcleo do sistema militar romano.Colocou praticamente todas as forças militares móveis à sua disposição imediata.Curiosidades sobre ConstantinoDecretou o domingo como dia do descanso.Definiu a maneira de calcular a data da Páscoa.Fixou o 25 de dezembro como o dia de Natal.Ficou interessado em saber mais sobre o Império Romano? Não deixe de conferir os conteúdos abaixo:Império RomanoImpério BizantinoQueda de ConstantinoplaQueda do Império RomanoJuliana BezerraBacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
28/10/312 - Constantino I venceu Magêncio
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.