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   14 de março de 2024, quinta-feira
Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


Henrique da Cunha Gago, o VelhoNascimento: ~ 1560Origem: São Vicente, SP

Nasceu em 1560, nos arredores na vila de São Vicente, SP.Foi o quarto dentre os cinco filhos do português Henrique da Cunha e da portuguesa Felipa Gago.

Mudou-se de São Vicente para a vila de São Paulo.

Casou-se com Isabel Fernandes (Pires), filha de Salvador Pires e de Mécia Fernandes (Mécia-Ussú). Isabel faleceu em 1599, e Henrique casou-se pela segunda vez, com Catharina de Unhatte (Antunes), filha de Luís de Unhatte e de Maria Antunes (Unhatte). Catharina faleceu em 1613, e Henrique casou-se pela terceira vez, com Maria de Pinha, viúva de Domingos Pires e viúva de João de Almeida, filha de Brás de Pina e de Isabel Lopes (Pina).

Em 1598, Henrique participou da bandeira de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, para captura de índios. Com Afonso Sardinha, fez também algumas expedições em busca de ouro.

Em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto contra as tribos do Guairá. Chefiou uma das entradas na direção da região do Guairá.

Em 1624, participou de uma expedição rumo ao sertão dos Carijós, durante a qual faleceu.

Henrique faleceu em 1624, no sertão dos Carijós. Em seu testamento, escrito em São Paulo, SP, em 18 de Novembro de 1623, Henrique declara:

Saibam quantos esta cédula de testamento virem, como no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e vinte e três, neste sertão do Carijós, eu, Henrique da Cunha, doente de doença que Deus me deu, incerto de minha vida como mortal, propus a fazer meu testamento seguinte, para nele declarar minha última e derradeira vontade, o qual faço hoje aos 18 de novembro de 1623 anos.

Declaro que fui casado com a primeira mulher, chamada Isabel Fernandes, de que tive três filhos [...], meus herdeiros legítimos, os quais, fazendo Nosso Senhor alguma coisa de mim, entrarão em partilhas de aquilo que se achar. E assim lhes peço, uns com os outros sejam bons irmãos. Declaro mais: que tenho um filho por nome Estevão [de uma] negra, ao qual foi feito antes de ser casado, mas resgatado com o dinheiro de minha mulher depois de já casado, ao qual a dita minha mulher por morte e falecimento deixou forra a sua parte; pelo que peço as justiças de Sua Majestade de haver por bem tudo aquilo que elas ordenam; e com isso descarrego de minha consciência o ser herdeiro na minha fazenda ou não.

Declaro mais: que fui casado segunda vez com Catarina de Unhatte, da qual tive cinco filhos e são três machos e duas fêmeas.

Declaro mais: que tenho duas raparigas por nome uma Antonia e a outra Úrsula, e mais um rapaz por nome Antonio, os quais são filhos de uma minha negra de minha casa. [...] porque acho em minha consciência serem meus filhos e são adulterinos; os quais deixo a seu irmão Henrique da Cunha, que os doutrine como seus irmãos que são.

E declaro mais: ser casado terceira vez com Maria da Pina, minha legítima mulher, da qual não tive filho nem filhas salvo se à minha partida para o sertão se poderia gerar; peço a meus filhos e a todos em geral lhe tenham respeito como sua mãe.

Declaro ficar-me uma neta filha de um filho meu, filha de uma escrava de minha casa chamada Agostinha; e a menina se chama Maria, a qual mando se assinalem um par de vacas de meu curral para que vão multiplicando a conta da dita menina para ajuda do seu casamento.

Que se dê cinco varas de pano de algodão a uma órfã, que foi filha de Francisco de Brito.

Mais cinco varas de pano se dê a uma mulher cega que foi cunhada de Francisco da Gama.

Declaro que deixo um rapaz Guatimirim a meu genro Amador Lourenço.

Mando que se dê a Isabel do Prado duas mil telhas.

Mando que se dê a João Luiz quinhentos réis menos quatorze.

Mando se dê um hábito a uma mameluca chamada Mécia, de minha irmã Antonia Gaga.

Declaro ficarem dois serviços do gentio machos e fêmeas os quais [são] forros e, como taes, mando a minha mulher e filhos lhes dêem bom tratamento, não os vendendo nem alheando.

Bens:

Peças da Guiné [escravos] :

Isabel, com filho de peito, casada com o índio Paulo.

Antonio, mulato, filho de Isabel acima. Belchior, idem.

Gente Forra : 27, entre pés largos, marememis e temiminós

Monte Mor : 288$840

Entrega dos Mamelucos :

Três filhos, a Domingos Dias

Uma menina, a João da Cunha (que recebe as duas vacas deixadas a ela pelo avô, em testamento)

Guiomar, a Braz da Pina porque o pai não aparecia

Cartas de Terras :

Sesmaria em Orubuapira, na banda do além, por escritura de Fernão Dias

Terras em Orubuapira, que foram de Frutuoso da Costa

Sesmaria que foi de Francisco Farel, nas cabeceiras de Salvador Pires


Foi pai de oito filhos e quatro filhas:

[filho natural, quando era solteiro:]1.1. Estevão da Cunha.[da primeira esposa:]

1.2. Capitão Henrique da Cunha Gago, o Moço, nascido em 1593. Casou-se com Maria de Freitas (Alvarenga), filha do Capitão Sebastião de Freitas e de Maria Pedroso de Alvarenga. Maria de Freitas faleceu em 1629, em São Paulo, e Henrique casou-se pela segunda vez, com Maria Vaz Cardoso, filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.4., 1.5. e 1.9.]. Henrique faleceu em 1665, em São Paulo, SP.

1.3. João Gago da Cunha, nascido em 1596, em São Paulo. João faleceu em 1636. João foi bandeirante e, em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto ao Guairá.Em 1623, voltou ao sertão do Guairá na bandeira comandada por seu pai.

1.4. Manoel da Cunha Gago, nascido em 1598. Casou-se com Anna Vaz, filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.2., 1.5. e 1.9.]. Anna faleceu em 1632, em Mogi das Cruzes, SP, e Manoel casou-se pela segunda vez, em 1633, com Maria de Siqueira, filha de Lourenço de Siqueira de Mendonça e de Margarida Rodrigues (Dias). Manoel faleceu em 1647. Manoel foi bandeirante e, em 1637, com seus irmãos Henrique e Francisco participou da bandeira comandada pelo capitão Francisco Bueno contra as missões jesuíticas do Rio Grande do Sul.

[da segunda esposa:]

1.5. Christovão da Cunha de Unhatte, casado com Mécia Vaz Cardoso [citada em 1.1.], filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.2., 1.4. e 1.9.]. Christóvão faleceu em 1664.
1630, em São Paulo, SP, com Martha de Miranda, filha do português Miguel de Almeida de Miranda e da brasileira Maria do Prado.1.7. Francisco da Cunha, casado com Domingas Lobo, nascida em São Paulo, filha de Alberto Sobrinho e de Joanna Lobo. Francisco faleceu em 1670, e Domingas casou-se pela segunda vez, em São Paulo, com João Delgado de Escobar. Domingas faleceu em 1695, em Taubaté, SP. Francisco foi bandeirante e, em 1637, participou da expedição de Francisco Bueno ao Rio Grande do Sul.Em 1662, partiu na bandeira de seu primo, Henrique da Cunha Lobo, rumo aos sertões das Minas Gerais para captura de índios.Talvez Francisco (e não seu irmão Antonio) fosse apelidado "o Gambeta". 1.8. Maria da Cunha (Unhatte), casada com Amador Lourenço. Amador faleceu em 1639, e Maria em 1667, provavelmente em São Paulo, SP.1.9. Felipa da Cunha Gago, casada com Antonio Vaz Cardoso (Guedes), filho de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.2., 1.4. e 1.5.].[filhos naturais, de uma escrava negra de sua casa:]1.10. Antonia.1.11. Úrsula.1.12. Antonio.


agosto de 1602ID: 8539
Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a n...
Atualizado em 25/02/2025 04:40:23
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18 de novembro de 1623, sábadoID: 19192
Bandeira parte para o sertão
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  Rafael Greca de Macedo
n.1956

O homem é o que conhece e ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.


Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Data: 06/06/2016
Fonte: Peabiru: este é o caminho



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