Apolônio de Tiana, o ´Jesus pagão´ a quem se atribuíam milagres e...
6 de abril de 2024, sábado Atualizado em 16/06/2025 00:34:30
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Miguel Garcia CarrascoNascimento: ~ 1595Origem: São Lucas de Cana Verde, EspanhaNasceu por volta de 1595, em São Lucas da Cana Verde, na Espanha.Casou-se antes de 1616, no Brasil, com Margarida Fernandes (Malio), filha do português Capitão Balthazar Gonçalves Malio e da brasileira Jerônima Fernandes. Margarida faleceu em 1629, em São Paulo, SP, e Miguel casou-se pela segunda vez, com Isabel João, viúva de Gabriel Rodrigues (filho de Brás Gonçalves, o Moço, e de Catharina de Burgos), filha de Gaspar João e de Luísa Machado. Miguel foi cidadão que "muito se salientou em São Paulo".Foi sertanista, e tomou parte nas lutas contra os tamoios e tupiniquins.Em 1628, participou da invasão do Guairá, na tropa comandada por Matheus Luís Grou.Foi um dos signatários da aclamação de Amador Bueno da Ribeira, juntamente com os fidalgos espanhóis que a promoveram.Em 1638, Miguel requereu a concessão de uma sesmaria para si e seus filhos Balthazar e Martim, alegando perante o Capitão Antonio de Aguiar Barriga, governador da capitania de São Vicente, que eles ajudaram nas guerras da capitania. Miguel faleceu em 1658, em São Paulo, SP.Foi pai de oito filhos e três filhas:[filho natural, fora do casamento:]1.1. Martim Carrasco Galera, casado com Isabel Fernandes (Galera), nascida em São Paulo, SP, filha de Belchior Fernandes e de Isabel Fernandes (Ramalho). Isabel (a filha) faleceu em 1669.[do primeiro casamento:]1.2. Capitão Balthazar Carrasco dos Reis, nascido em São Paulo, SP. Casou-se antes de 1645, em Santana do Parnaíba, SP, com Isabel Antunes da Silva, filha de João de Pinha e de Domingas Antunes, a Neta. Balthazar faleceu em 1697, em Curitiba, PR. Balthazar foi bandeirante e, em 1645, já tinha feito entrada no sertão, onde aprisionou muitos índios, que ficaram sob sua administração.Residiu por muitos anos na vila de Santana do Parnaíba, onde foi "pessoa de respeito".Balthazar ocupou por muitas vezes o cargo de juiz de órfãos em Santana do Parnaíba.Balthazar solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Salvador Correa de Sá e Benevides, que lhe concedeu, reconhecendo que ele "tem ajudado nas guerras da capitania com sua pessoa e seus administrados nos vários ataques dos inimigos" [e assim] "Hei por bem de lhe dar as terras que pede na sua petição, partindo do Rio Mariguy, onde tem sua fazenda, a começar onde acabam as terras de Matheus Leme, fazendo meia légua de testada por uma légua de sertão, ressalvados direitos de terceiros" [...].No fim do século XVII, mudou-se com toda sua família para Curitiba.Em seu testamento, datado de 22 de Julho de 1697, Balthazar declarou que foi o fundador e protetor de uma capela dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe, onde pediu para ser sepultado. Declarou ainda:Possuo as seguintes terras: meia légua de terras no Cubatão, da qual tem a escritura meu filho André Fernandes; meia légua de terras na borda do Campo, cujo título tem o mesmo meu filho; um sítio em que assisto na paragem de Mariguy, cujas terras houve por sesmaria como da carta se vê; meia légua de terras no bairro de Santo Amaro que parte com as do defunto meu pai na paragem chamada Brimiri (?); deixo mais, que me deu meu sogro, em dote, em Parnaíba umas terras que constam do inventário do meu sogro João de Piña.Declaro que meu filho José Fernandes levou de minha casa dois negros do gentio da terra, os quais entrarão em sua folha de partilha; declaro mais, que meu filho Belchior seguiu viagem para o sertão com armas que levou de minha casa, e o mais que levou para os seus gastos foi tudo de minha fazenda e, dizem, trouxera do sertão três peças [índios] das quais se fará menção em meu inventário.Declaro que deixo algum gado, assim vacas como ovelhas, e cavalgaduras, o que tudo declarará meu filho Gaspar e por sua verdade desencarrego minha consciência pela muita confiança que dele faço e sempre fiz, e por assim ser lhe deixo encarregado o cuidado que deve ter na administração da Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, de que sou protetor, para que o dito meu filho mande dizer todos os anos seis missas no altar da dita Senhora por minha intenção, procurando sempre pelo aumento da dita Capela como eu fazia, para o que, depois de pago os meus legados ,deixo o remanescente ao mesmo meu filho para que tenha cuidado da Capela. 1.3. Miguel Garcia Carrasco, o Filho, casado com Anna Barbosa (Rodrigues), viúva de Antonio da Silva (falecido em 1635), filha do português Domingos Barbosa (Calheiros) e da portuguesa Maria Rodrigues (Barbosa). Anna faleceu em 1696, em Sorocaba.1.4. João Garcia Carrasco, casado com Luzia Correa de Alvarenga, filha do português Pedro Correa da Silva e da brasileira Inês Dias de Alvarenga [citados em 1.8.]. João faleceu em 1681, em Santana do Parnaíba.[do segundo casamento:]1.5. Gaspar João, casado com Andreza Gonçalves, viúva de Antonio Lopes da Rocha. Gaspar faleceu em 1668, em Santana do Parnaíba. Sem filhos.1.6. Leonor Garcia, casada antes de 1658, com Manoel Garcia Bernardes, filho de Miguel Garcia Bernardes e de Maria Fernandes. Manoel faleceu em 1658 ou 1659, e Leonor casou-se pela segunda vez, com João Correa Dias, filho do português Pedro Correa da Silva e da brasileira Inês Dias de Alvarenga [citados em 1.3.]. Leonor faleceu em 1720, em Santana do Parnaíba.1.7. Isabel Garcia, nascida em 1641, em São Paulo, SP (batizada em 17 de Agosto de 1641, registro duplicado em 8 de Novembro de 1641). Casou-se antes de 1658, com Antonio Ribeiro de Moraes. Isabel faleceu em 1728, em São Vicente, SP.1.8. Capitão-mor Martim Garcia Lumbria (Martim Garcia Carrasco), nascido em 1642. Casou-se com Maria Domingues das Candeias, filha do Capitão Diogo Domingues de Faria e de Maria Paes (Rodrigues). Martim faleceu antes de 1736, e Maria faleceu em 1736 em Sorocaba, SP, "em avançada idade". Martim foi Capitão-mor de Itanhaém, SP.Mais tarde, foi morador em Sorocaba, onde foi "pessoa de respeito e autoridade". 1.9. Benta Garcia, nascida em 1643. Casou-se entre 1658 e 1666, com João Luís do Passo, filho de Antonio Luís do Passo e de Clara Domingues. Benta faleceu em 1732, em Santo Amaro, SP.1.10. Francisco João, nascido em 1644.1.11. Capitão Antonio Garcia Carrasco, nascido em 1646 (batizado em 20 de Maio de 1646). Casou-se com Marianna de Pontes, filha de Pedro Nunes de Pontes e de Inês Domingues Ribeiro.
Brás Gonçalves, o MoçoNascimento: ~ 1542Origem: São Paulo, BrasilNasceu por volta de 1542, provavelmente em São Paulo.Foi o mais velho dentre os seis filhos do português Brás Gonçalves, o Velho, e de sua primeira esposa, Margarida Fernandes (Álvares).Casou-se com a portuguesa Catharina de Burgos, filha de André de Burgos e de Maria Rodrigues (Burgos).Brás faleceu em 31 de Julho de 1603, no sertão do Rio das Velhas. Brás possuía uma fazenda às margens do rio Jurubatuba, em São Paulo.Em 1602, participou da bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá. Ao chegar ao rio das Velhas, Brás adoeceu e morreu "no arraial do descobrimento de ouro e prata".Os bens que levava consigo foram inventariados e postos em leilão por ordem de Nicolau Barreto: - Um gibão de armas, sem mangas, arrematado por Luiz Yanes. - Dois pratos de estanho, arrematados por Balthazar de Godoy (deve ser o velho, castelhano). - Três cunhas de corte, arrematadas por Domingos Gonçalves (irmão do defunto). - Uma enxó, arrematada por Duarte Machado. - Umas ceroulas de pano, arrematadas por Balthazar Gonçalves (o velho). - Um chapéu pardo usado, arrematado por Antonio Pedroso. - Umas meias de lã encarnadas, arrematadas por Paschoal Leite. - Uma foice. - Uma rede de dormir, arrematada pelo padre Gaspar Sanches. - Um manto, arrematado por João Murzillo. - Uma espada, arrematada por Balthazar Gonçalves, o moço, irmão do defunto. - Uma [...] de couro, arrematada por Raphael de Proença. Em seu testamento, Brás Gonçalves, o Moço, declarou:"sendo casado houve dois filhos de uma escrava minha, um por nome Domingos e outro Balthazar, os quais por não serem herdeiros com os outros, deixo o remanescente de minha terça".Algumas linhas abaixo, se contradiz:"acho não ser meu filho o temiminó por nome Domingos atrás nomeado [...] e hei por revogado o tocante a ele, e o deixo por captivo". Foi pai de seis filhos e uma filha:[de seu casamento com Catharina:]1.1. Bartholomeu Gonçalves, casado com [...]. Após a morte de sua primeira esposa, Bartholomeu casou-se pela segunda vez, com Bárbara Nogueira. Após a morte de Bárbara, Bartholomeu casou-se pela terceira vez, com Domingas Rodrigues, viúva de M... da Paz. Bartholomeu faleceu em 1626.1.2. Brás Gonçalves, casado com Inocência Rodrigues, filha de Manoel Fernandes Gigante e Agostinha Rodrigues. Após a morte de Inocência, Brás casou-se pela segunda vez, com Maria Delgado (a velha). Maria faleceu em avançada idade em 1657, em Taubaté. 1.3. Margarida Gonçalves, casada em 4 de Fevereiro de 1620, no Rio de Janeiro, com Manoel Álvares Preto, filho de Antonio Álvares e Joana de Reboredo.1.4. André Gonçalves. André faleceu em 1629. Em seu testamento, André declara:Saibam quantos esta cédula de testamento virem, como no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e seiscentos e vinte e nove anos, em ermo fora da vila, me pus a fazer esta cédula de testamento, por me achar doente, deitado na minha cama, posto nas mãos do Nosso Senhor, com todos os meus cinco sentidos, para desencargo de minha consciência.Declaro que sou casado legitimamente ma face da igreja com Catharina de Oliveira e dela não tenho filho nem filha. Declaro que tenho mãe viva, que é herdeira de minha fazenda.Meu sogro me está a dever duas peças da terra, de que me prometeu em dote, e uma casa na vila, e outra na roça, coberta de telha, e três cadeiras de estado com sua mesa, e três pratos de estanho.Declaro ter oito mil réis de legitima que herdei de meu pai.Devo três pesos a meu tio João de Oliveira, em dinheiro, e um alqueire de farinha de guerra a Alonso.Esta é a minha última e derradeira vontade, e assim encomendo às justiças de Sua Majestade cumpram e guardem sem dúvida alguma, e às testemunhas que se assinaram. 1.5. Gabriel Rodrigues (Gabriel Gonçalves), casado em 21 de Janeiro de 1610, com Isabel João, filha de Gaspar João e de Luísa Machado. Gabriel faleceu em 1633, no sertão, e Isabel casou-se pela segunda vez, com o espanhol Miguel Garcia Carrasco, nascido em São Lucas da Cana Verde, viúvo de Margarida Fernandes (filha do Capitão Balthazar Gonçalves Malio e de Jerônima Fernandes).[filhos naturais, com uma índia temiminó:]1.6. Balthazar.1.7. [talvez] Domingos.
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