15 de abril de 2024, segunda-feira Atualizado em 30/10/2025 16:48:58
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Os primeiros habitantes da região de Barretos eram os indígenas caiapós, que provavelmente foram dizimados por terem sido capturados e escravizados pelos bandeirantes. A partir do século XVIII, migraram para a área os índios caingangues, apelidados pelos portugueses de "coroados". No final daquele século, praticamente já não existiam indígenas na região.[9]
A primeira penetração no território barretense ocorreu no século XVII, com bandeirantes que procuravam pedras preciosas e indígenas para escravizar. No século XVIII, a região onde hoje está Barretos era simplesmente um ponto de parada na rota entre São Paulo e as minas de ouro de Goiás.[10]
A colonização do Nordeste Paulista se iniciou com a chegada de migrantes vindos de Minas Gerais, que deixaram o seu território devido ao fim do ciclo do ouro e criaram fazendas nessa parte do Estado de São Paulo. Esses colonos alcançaram a região seguindo o curso dos rios Grande e Pardo em jangadas improvisadas. Os mineiros chegaram primeiro à região de Franca e Batatais, isso na última década do século XVIII e início do século XIX, e começaram a chegar a Barretos entre o final da década de 1820 e o início da década de 1830.[10][11]Quem iniciou o povoamento da área conhecida como “Sertão de São Bento de Araraquara”, banhada pela parte baixa do Rio Pardo, a jusante da confluência do Rio Mojiguaçu, foram dois afamados desbravadores mineiros, o alferes João José de Carvalho e seu cunhado, tenente Antônio Francisco Diniz Junqueira, vindos de Caldas e Aiuruoca, respectivamente, na época da Independência do Brasil.[12]Em 1831, chegaram à região, junto com suas famílias, Francisco José Barreto (natural de local incerto, tendo sido indicados como locais de seu nascimento Paraguaçu, Campanha, Jacuí e Caldas) e Simão Antônio Marques, conhecido como "Librina" (natural de Baependi). Barreto apossou-se da Fazenda Fortaleza e Librina, da Fazenda Monte Alegre.[11]Ambos os pioneiros citados queriam erguer uma capela, para realizar suas necessidades religiosas e não depender mais de Jaboticabal, curato ao qual as fazendas pertenciam e cujo acesso era difícil. Dessa forma, em 25 de agosto de 1854, foram doadas terras em louvor ao Divino Espírito Santo para que fosse erguida uma capela: os familiares de Francisco Barreto (falecido anos antes) doaram 62 alqueires e Simão Librina e sua família, 20 alqueires. Como os doadores das terras eram analfabetos, um vizinho, Antônio Leite de Moura, redigiu a escritura de doação, a qual só foi registrada em 1856, ano em que a primeira capela do Divino Espírito Santo foi erguida, no local em que hoje está a agência do Bradesco da Praça Francisco Barreto. Ao redor do templo, foram surgindo as primeiras casas de pau a pique e sapê, assim nascendo o povoado do Divino Espírito Santo de Barretos.[13][14]Durante muito tempo, os habitantes da região de Barretos viviam basicamente da agropecuária e do comércio. A igreja era o principal ponto de encontro entre os moradores.[15]No inverno de 1870, a região foi afetada por um frio intenso e uma geada forte, que dizimou campos e matas. No dia 24 de agosto daquele ano, uma grande queimada para o preparo do solo teria provocado um incêndio, apelidado de “fogo bravo”. O incêndio teria tornado o solo propício para as pastagens, o que atraiu migrantes vindos do Triângulo Mineiro, acelerando o desenvolvimento.[15]A Lei Provincial n° 42, de 16 de abril de 1874, elevou o povoado à condição de Freguesia e Paróquia do Divino Espírito Santo de Barretos, subordinada a Jaboticabal.[12]Em 10 de março de 1885, a Lei n° 22 elevou a Freguesia de Barretos à categoria de vila, com o nome de Vila de Espírito Santo de Barretos, cuja extensão original era de 14 mil quilômetros quadrados.[12] Em 1890, a vila se tornou sede de comarca.[16]Uma Lei Municipal de 8 de janeiro de 1897 elevou a vila de Espírito Santo de Barretos à categoria de cidade.[12] A Lei Estadual n° 1021, de 6 de novembro de 1906, simplificou o nome do município para “Barretos”.[17]No final do século XIX e início do século XX, Barretos teve como bases econômicas a extração de madeira, a pecuária e a cafeicultura. O município cresceu e se desenvolveu e, com isso, chegaram a ferrovia e forasteiros, imigrantes (sobretudo italianos, mas também portugueses e sírio-libaneses) e mineiros.[16][18]Em 1917, Barretos sofreu uma grande perda territorial, com a emancipação de Olímpia, levando consigo não apenas o atual território olimpiense, mas também as terras de municípios atuais como Cajobi, Icém, Paulo de Faria e Guaraci. Em 1925, Colina se tornou um município.[11] Em 1958, o distrito de Colômbia também foi emancipado e, com isso, Barretos adquiriu sua configuração territorial atual.[17]A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo concedeu a Barretos, em 16 de maio de 2017, o título de "município de interesse turístico".[19] Em 1° de dezembro de 2021, o município recebe o título de Estância Turística.[20]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.