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Afonso II de Portugal. Consulta em Wikipedia
    15 de julho de 2024, segunda-feira
    Atualizado em 08/06/2025 21:15:27

  


Afonso II (Coimbra, 23 de abril de 1185 – Coimbra, 25 de março de 1223), apelidado de o Gordo, foi o terceiro Rei de Portugal de 1211 até sua morte. Era filho do rei Sancho I e sua esposa Dulce de Aragão.Afonso foi o primeiro filho de Sancho I e de Dulce de Aragão. Teve três irmãs nascidas antes dele, sendo o quarto a nascer.[1] Foi o terceiro rei de Portugal, nasceu no mesmo ano em que o avô Afonso Henriques morreu.Teve uma vida curta, morreu aos 37 anos de doença. No seu reinado preocupou-se mais em centralizar o poder real do que na conquista aos mouros.[2]

Casou-se em 1208 com Urraca de Castela, uma prima sua, descendente de Afonso VI de Leão, sendo este o trisavô de Afonso II. Este casamento ia contra a lei canónica, pois eram primos em 5.º grau.[3] O bispo do Porto, Martinho Rodrigues opôs-se à entrada dos noivos por esse motivo, o que desencadeou uma resposta violenta por parte do rei Sancho I, pai de Afonso.[4]Os seus filhos eram menores quando morreu. O sucessor Sancho II ainda não tinha os 14 anos ao herdar o trono. O país acabou por mergulhar num período de desordem que levou o irmão de Sancho II, Afonso III, a lutar pela posse do trono que acabou por conseguir.Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morte.[5]ReinadoeditarOs primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país — Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer —, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos),[6] numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra.[5] O conflito deu-se na altura em que se deu a batalha de Navas de Tolosa e como tal, poucos soldados o rei tinha ao seu dispor.No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra,[2] na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220,[2] inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações entre 1216 e 1221,[7] validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.[5]O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores.[2] Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura,[2] mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria[2] e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Não teve preocupações militares, mas enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos.[2] A única conquista feita foi Alcácer do Sal.[7]Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional.[5] Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III,[8] Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).[5]Títulos, estilos e honrariaseditarTítulos e estiloseditarVer artigo principal: Lista de títulos e honrarias da Coroa Portuguesa23 de Abril de 1185 – 26 de Março de 1211: O Infante Afonso de Portugal;26 de Março de 1211 – 25 de Março de 1223: Sua Mercê, El-Rei de Portugal.O estilo oficial de D. Afonso II enquanto Rei de Portugal:Pela Graça de Deus, Afonso II, Rei de Portugal.Genealogia



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EMERSON


15/07/2024
ANO:856


2º conde do Prado
1577-1643
.
  1 registro
Alfredo Ellis Júnior
1896-1974
.
  1 registro
Américo Vespúcio
1454-1512
.
  1 registro
Ana Rodrigues
n.1540
.
  1 registro
Anna da Costa
1585-1650
.
  2 registros
António de Portugal, Prior do Crato
1531-1595
.
  1 registro
Baltazar Lobo de Souza
.
  1 registro
Balthazar Fernandes
1577-1670
.
  1 registro
Bartholomeu Fernandes Cabral
1518-1594
.
  1 registro
Beatriz Diniz
n.1535
.
  1 registro
Belchior da Costa
1567-1625
.
  2 registros
Cacique Guayra
.
  1 registro
Carlos V
1500-1558
.
  1 registro
Catarina Correia Perestrello
.
  1 registro
Catarina de Áustria
1507-1578
.
  1 registro
Clemência Dória
.
  1 registro
Clóvis de Barros Filho
n.1966
.
  1 registro
Cristóvão de Colombo
1451-1506
.
  2 registros
Diogo Botelho
.
  1 registro
Diogo da Silva e Mendonça, Marques de Alenquer
.
  1 registro
Diogo de Meneses e Sequeira
1553-1635
.
  1 registro
Diogo de Unhate
1535-1617
.
  1 registro
Diogo de Unhate
n.1561
.
  1 registro
Domingos Fernandes
1577-1652
.
  1 registro
Enriqueta Sanches
n.1510
.
  1 registro
Ernesto Mário Haberkorn
n.1943
.
  1 registro
Fernão Vaz da Costa
f.1560
.
  1 registro
Filipe II, “O Prudente”
1527-1598
.
  1 registro
Francisco de Assis Carvalho Franco
1886-1953
.
  1 registro
Frei Vicente do Salvador
1564-1639
.
  1 registro
Gaspar da Gama,
1444-1510
.
  1 registro
Gaspar de Souza
.
  1 registro
George Marcgrave
1610-1644
.
  1 registro
Gonçalo Correia de Sá
n.1540
.
  1 registro
Heitor Furtado de Mendonça
.
  1 registro
Hernán Cortés de Monroy y Pizarro Altamirano
1485-1547
.
  1 registro
Inês de Souza
.
  1 registro
Inocencio de Unhate
n.1578
.
  1 registro
Isabel Fernandes Cabral
1565-1634
.
  2 registros
Jesus Cristo
f.33
.
  1 registro
Joana Barbosa Lobo
.
  1 registro
João de Barros de Abreu
n.1560
.
  1 registro
João de Unhate
n.1580
.
  1 registro
João III, "O Colonizador"
1502-1557
.
  1 registro
José Manuel Fernandes Rico
1508-1589
.
  1 registro
Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa
1504-1549
.
  1 registro
Manoel da Costa
n.1530
.
  1 registro
Manoel da Costa Cabral
n.1592
.
  1 registro
Manuel da Nóbrega
1517-1570
.
  1 registro
Manuel Fernandes Ramos
1525-1589
.
  1 registro
Manuel I, o Afortunado
1469-1521
.
  1 registro
María de Sanabria Calderón
n.1533
.
  1 registro
Maria Machado
n.1582
.
  1 registro
Maria Nunes Botelho
n.1556
.
  1 registro
Martim Correia de Sá
1575-1632
.
  2 registros
Mary Del Priori
.
  1 registro
Mem de Sá
1500-1572
.
  1 registro
Mência Calderon Ocampo
1514-1593
.
  1 registro
Pedro Álvares Cabral
1467-1520
.
  1 registro
Pedro de Unhate
n.1582
.
  1 registro
Rodrigo de Argollo
1507-1553
.
  1 registro
Salvador Correia de Sá, O Velho
1538-1631
.
  1 registro
Sebastião Caboto
1476-1557
.
  1 registro
Sebastião Ferreira
.
  1 registro
Sebastião, o Desejado, o Encoberto, o Adormecido
1554-1578
.
  1 registro
Suzana Dias
1540-1632
.
  1 registro
Tomé de Sousa
1503-1579
.
  1 registro
Vasco da Gama
1469-1524
.
  1 registro
Vitória Corrêa de Sá
f.1667
.
  1 registro

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.