10 de novembro de 2024, domingo Atualizado em 30/10/2025 23:56:32
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PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org Nota: Inventário de Clemente Aleixo (Alvares) em São Paulo em 1641, SAESP vol. 28, neste site. SL. 4º, 429, nota rodapé
(*) Clemente Álvares não deixou f.ºs da 3.ª mulher, porém teve da 1.ª (Maria Gonçalves) os 3 seguintes (C. O. de S. Paulo):
1-1 Catharina Gonçalves, falecida em 1637, que foi 1.º casada com Bento de Oliveira e 2.ª vez com Gonçalo Gil
1-2 Maria Gonçalves casou em 1623 com Lourenço Nunes e deixou geração.
1-3 Capitão Álvaro Rodrigues do Prado, que em 1641 já era casado com Maria Rodrigues Góes, † em 1670; esteve no sertão antes da morte de seu pai. Teve (C. O. de S. Paulo) 7 f.ºs.
SL. 4º, 429, Cap. 1º Maria Tenório foi casada com Clemente Álvares, que gastou 14 anos no exame de minas de ouro, prata e outros metais que conseguiu descobrir, viúvo de Maria Gonçalves, falecida em 1599 em S. Paulo com testamento, em que declarou ser f.ª de Balthazar Gonçalves. Clemente faleceu em 1641 estando 3.ª vez casado com Anna de Freitas, irmã de Manoel de Freitas, morador em Mogi das Cruzes (*). Teve, pelo inventário de Clemente (C. O. de S. Paulo), os seguintes f.ºs:
1-1 Capitão Amaro Álvares Tenório1-2 João Tenório1-3 Antonio Álvares Tenório1-4 Clemente Álvares Tenório1-5 Maria Tenório1-6 Anna Tenório1-7 Bento Rodrigues Tenório1-8 Anna do Prado
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette e Regina Junqueira) Clemente Álvares casou em primeiras núpcias com Maria Gonçalves, falecida em 1599 (SAESP vol. 1º, neste site) e teve os filhos descritos por Silva Leme. Casou em Terceiras com Ana de Freitas, sua inventariante, sem geração desta. Casou em segundas com Maria Tenória, falecida em 1620 (SAESP vol. 44º, neste site) de quem teve 8 filhos.1. João Tenório, nascido por 16022. Martinho, nascido por 16033. Amaro, nascido por 16054. Ana Tenória, nascida por 1609
5. Bento, nascido por 1611, já falecido em 1641, deixando uma filha órfã a qual se casou entre 1651 e 1653 na Ilha Grande com João Pereira Machado.
6. Antonio, nascido por 16147. Clemente, nascido por 16168. Maria, com 8 a 9 meses em 1920 -O filho Martinho não consta no inventário paterno, talvez falecido sem herdeiros.-Maria Tenória teve apenas duas filhas fêmeas, Ana e Maria Tenória, que comparecem no rol dos herdeiros de Clemente Álvares.- Maria Tenória, a filha, teria 20/21 anos em 1641. Silva Leme supõe que então estava casada com Gaspar Monteiro de Arrulya, que em 28-6-1641 abre mão da herança que cabia a sua mulher, no inventário do sogro Clemente Álvares.- Clemente Álvares teve Ana do Prado, tutelada de seu irmão Amaro, solteira e menor em 1641, havida possivelmente depois da morte de Maria Tenória e antes do terceiro casamento com Ana de Freitas. Isso porque o tratamento que recebeu no inventário paterno é de filha natural e não bastarda. Em 1643 já estava casada com Pedro Ribeiro, o moço, filho de outro, morador em São Paulo, o que indica ter ela nascido antes de 1630.- Clemente Álvares teve mais a filha Bárbara Alves, já casada em 1641, a quem Clemente dera um vestido. CLEMENTE ALVARESInventário Vol 14, fls 93Data: 27-6-1641“...na Capitania de São Vicente partes do Brasil nesta fazenda do defunto Clemente Alvares o dito juiz mandou a mim tabelião autuasse o testamento do defunto Clemente Alvares que Deus haja em gloria visto ter os cumpra-se da justiça e do Vigario desta villa Balthazar Gonçalves......”Juiz: Martim da CostaPartidores: Inocêncio Dias e Domingos ArtigasLocal: Fazenda de Clemente ÁlvaresDeclarante: Ana de Freitas, viúva HERDEIROS1. Álvaro Rodrigues do Prado2. Amaro Álvares3. Antonio Álvares Tenório4. Clemente Álvares Tenório5. Ana Tenório6. Catarina Gonçalves7. Maria Gonçalves8. Maria Tenório9. João Tenório10. Ana do Prado Procurador da viúva: Manoel de Freitas, morador em Bogimiri Seguem 9 páginas de avaliações dos muitos bens. GENTIO FORRO: 80 (mais tarde chegam mais alguns que estavam no sertão e trazem gente nova).
3- de agosto de 1641 – o Juiz dos órfãos Martim do Prado “mandou a aprazimento dos herdeiros do dito defunto botar de fora uma saia de pano apassamanado que o dito defunto tinha dado a sua filha Barbara Alves quando se casou ...” e os herdeiros “todos juntos disseram que haviam por bem se desse a dita saia a dita Barbara Alves”...
Botaram uma carta de terras que Belchior Rodrigues vendera a Clemente Álvares.Outra carta de terras em IbiturunaChãos em ParnaíbaTerras em BirasoyabaTerras em Jatahahi MONTE MOR 259$265 Seguem partilhas e recebem seu quinhão:
Antonio Álvares Tenório
Órfã filha de Bento Rodrigues Tenório, tutelada de Álvaro Rodrigues
Órfão Clemente Álvares, tutelado de Antonio Álvares Tenório, seu irmão
(estes recebem antes o que tinham a receber de Maria Tenória) Ana de Freitas, a viúvaÁlvaro RodriguesHerdeiros de João Tenório, tutelados de Pero Fernandes, genro do defuntoPero FernandesAmaro ÁlvaresAntonio Álvares (depois ficou por curador do irmão Clemente Álvares)Órfão Clemente Álvares, recebida pelo curador Álvaro Rodrigues
Bento Rodrigues Tenório, recebe a órfã sua filha pelo curador Álvaro Rodrigues
Ana do Prado, recebeu seu curador abaixo
7 de agosto de 1641 – termo de Curadoria a Amaro Álvares Tenório da órfã Ana do Prado, sua irmã, fiado por seu irmão Álvaro Rodrigues.
Seguem as partilhas das peças.
Bento Rodrigues tinha levado 19 peças de Clemente Álvares para a Ilha Grande.
Segue leilão dos bens dos órfãos menores (herdeiros de João Tenório, de Bento Rodrigues, Clemente Álvares e Ana do Prado).
Fls 161- logos após as partilhas da gente nova e contas feitas por João Mendes Geraldo em 6-12-1642“Com a declaração de que o dito menino órfão Manoel Gonçalves o dito juiz lhe deu por procurador Vicente Alves Bicudo a quem o dito juiz deu juramento ........ e o dito procurador disse que o menino fôra fugido com os negros para o sertão por ir em companhia de sua mãe e que achava em sua consciência que nos dois rapazes que lhe davam faziam esmola a aprazimento das partes de que fiz este têrmo de declaração em que assinaram eu Ascenso Luiz Grou escrivão dos órfãos escreví. Vicente Anes Bicudo.Seguem pagamento de dívidas da fazenda dos órfãos. Termo de curadoria: 10-2-1643, Santana do ParnaíbaFoi feito curador dativo a Martim da Costa, “constrangendo-o que servisse de curador dos bens dos ditos órfãos por não haver nesta vila e seu têrmo parente nenhum que o possa ser”.Pero Fernandes morava em São Paulo, muito distante.Esses órfãos eram:Pascoal e Francisco, filhos de João Tenório que estavam em casa de Pero FernandesAna do Prado, em casa de Amaro ÁlvaresFilho de Bento Rodrigues que estava na Ilha Grande, curado por Álvaro Rodrigues
30-4-1643 – Entrega do dinheiro a Clemente Álvares, de sua legítima. 23-8-1643 – Entrega da legítima a Pedro Ribeiro, da legítima de sua mulher Ana do Prado.
Seguem pagamentos dos devedores aos órfãos de Bento Rodrigues, convocados pelo juiz por cartel. Entre eles Bernardo Bicudo que devia à órfã filha de Bento Rodrigues, curada de Martim da Costa.
Fl 177 – Digo eu Pedro Ribeiro o velho como procurador de meu filho Pedro Ribeiro como é verdade (que recebeu algumas dividas que cabiam a Ana do Prado que herdara de Clemente Álvares). Seguem recibos e quitações dos serviços fúnebres, missas e dívidas, entre elas quitação que dá Clemente Álvares o moço, do que herdou de seu pai Clemente Álvares. 28-7-1641 – Gaspar Monteiro de Arrutya desiste da herança que lhe caberia no inventário de seu sogro Clemente Álvares.
1648/1652 - O dinheiro da órfã filha de Bento Rodrigues continua sendo dado a juros a diversas pessoas e Martim da Costa ainda era seu curador.
26-12-1652 – Roque Dias Pereira quita o empréstimo de seu cunhado Sebastião Alves
8-3-1653 – João Pereira Machado apresenta certidão do vigário de Ilha Grande certificando que ele era casado com a filha de Bento Rodrigues, e recebe a legitima de sua mulher.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (3): 01/01/1611 - *Nascimento de Bento Rodrigues Tenório 07/08/1641 - Termo de Curadoria a Amaro Álvares Tenório da órfã Ana do Prado, sua irmã, fiado por seu irmão Álvaro Rodrigues 08/03/1653 - João Pereira Machado apresenta certidão do vigário de Ilha Grande certificando que ele era casado com a filha de Bento Rodrigues, e recebe a legitima de sua mulher EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.