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   22 de dezembro de 1553, terça-feira
Carta Régia do Rei
      Atualizado em 25/02/2025 04:44:24

  
  




 Fontes (1)

 1°

Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI
Data: 1937
Provisão do Ofício de Provedor da Fazenda da Capitania da Bahia de Antonio Ribeiro

D. Gil Anes da Costa do Conselho de El-Rei Nosso Senhor Veador de sua Fazenda. Faço saber aos que esta virem que Sua Alteza passou ora uma Provisão nas Costas de um Alvará de Lembrança de El-Rei, que está em Glória, do qual Alvará de Lembrança, e Provisão o traslado de verbo ad verbum é o seguinte, como de uma Certidão, que está nas costa do dito Alvará. Eu El-Rei Faço saber a quantos este Meu Alvará virem, que havendo eu respeito a Me pedir a Rainha Minha sobre todas muito amada, e Presada Mulher, Hei por bem, e Me praz de fazer Mercê a Rodrigo de Arguelho seu Porteiro da Câmara para a pessoa, que casar com uma de suas filhas, a qual ele nomear do Ofício de Provedor da Fazenda da Cidade do Salvador da Bahia de todos os Santos nas terras do Brasil, com o Ordenado conteúdo no Regimento, assim, e da maneira, que o ora tem, e serve o dito Rodrigo de Argolo por Minha Provisão; e antes que a tal Pessoa case com a filha de Rodrigo de Argolo estando neste Reino se apresentará ao Conde da Castanheira Veador de Minha Fazenda para ver se é apto para servir o dito Ofício, e para sua guarda, e minha Lembrança lhe Mandei passar este Alvará, que Hei por bem, que velha, como se fosse Carta feita em Meu Nome, e passada pela Chancelaria; posto que este por ele não passe, sem embargo da Ordenação do 2.o livro, título 20 que dispõem o contrário. Adrião Lucio o fez em Lisboa a 22 de dezembro de 1553. E casando a dita Pessoa no Brasil, e sendo apta, como dito é, lhe passará disso o dito Governador sua Certidão nas costas deste Alvará para por ele e Certidão, e a nomeação do dito Rodrigo de Argolo se lhe fazer Provisão em forma do dito Ofício pela maneira sobredita e a tal Pessoa poderá servir um ano pela Provisão do Governador, e nele mandará tirar Carta do dito Cargo. André Soares o fez escrever Dom Duarte da Costa do Conselho d´El-Rei Nosso Senhor e Governador Geral em todas as capitanias e terras da Costa do Brasil, e Capitão desta Capitania da Bahia de todos os Santos etc. Faço saber que Antonio Ribeiro estante nesta Cidade me fez saber que ele estava contratado com Joanna Barbosa mulher de Rodrigo de Argolo defunto para haver de casar com Maria de Argolo sua filha, a qual tinha nomeado para a Pessoa, que com ela casasse o Ofício de Provedor da Fazenda do dito Senhor nesta Capitania da Bahia conteúdo nesta Provisão, e se apresentou a mim para ver se era pessoa de qualidade, e apto para poder, haver, e servir o dito Ofício conforme a dita Provisão, e por ser apto, e hábil, e de qualidade para haver o dito Ofício e o servir, como Sua Alteza manda, e por eu haver por boa a dita Nomeação, o dito Antonio Ribeiro perante mim casou com a Maria de Argolo, e recebeu na Sé desta cidade por sua mulher, e eu lhe mandei passar Provisão do dito Ofício, para o servir como Sua Alteza Manda, e que dentro de um ano vá, ou mande tirar sua Carta do dito Ofício, como se neste Alvará contém, que começara do dia, que daqui partir o primeiro Navio para o Reino em diante; e por me de tudo o dito Antonio Ribeiro pedir Certidão lhe mandei passar a presente por mim assinada, e selada com o Selo de Minhas Armas. Feita nesta cidade do Salvador da Bahia de todos os Santos aos 13 de dezembro de 1556, o fez Sebastião Alves. [p. 37, 38]


[25893] Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI
01/01/1937

Relacionamentos

Rodrigo de Argollo (1507-1553)
  Registros (29)
Antonio Ribeiro
Lisboa/POR
  Registros (291)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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