26 de novembro de 2024, terça-feira Atualizado em 24/10/2025 04:16:24
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Observações: Nascido em Portugal, muito provavelmente em Azurara, teria chegado à Nova Granada na década de 1570, onde se estabeleceu inicialmente. Já foi identificado erroneamente como Miguel Pinheiro Azurara, castelhano (FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário).Com conhecimentos em minas de ouro, na década de 1590 teria acompanhado ao governador Francisco de Souza quando este assumiu o governo geral em Salvador.Em 1597 foi enviado juntamente com o recém nomeado "administrador das minas de ouro", Diogo Gonçalves Laço, à vila de São Paulo para iniciar as investigações quanto ás supostas riquezas minerais ali alardeadas. (FRANCO, Francisco. Companheiros)Entre 1597 e 1602, vive na Capitania de São Vicente, na vila de São Paulo, estando presente como testemunha em testamentos e inventários do local. (Vilardaga, São Paulo no império) Em 1602, parte rumo à corte, em Valladolid, a mando do governador Francisco de Souza, juntamente com Diogo de Quadros, Martim Ruiz de Godoi e Manuel João, para solicitar mercês e obter um regimento para as minas de ouro.Voltou da corte entre 1603 e 1604, com o título de fidalgo, e com o ofício de mineiro-mor das minas de ouro descobertas e por descobrir no Estado do Brasil, em especial na Capitania de São Vicente, pelo prazo de dois anos, e com salário de 1500 cruzados a serem pagos com os rendimentos das próprias minas. Ao final deste período, teria licença para buscar sua família em Nova Granada.(AGS, Secretarias Provinciales, Libro 1463 e AGS, SP, Libro 1575)Em 1605, obtém uma carta da Câmara de São Paulo que o autoriza a buscar sua família em Nova Granada, seguindo pelo caminho proibido de São Paulo ao Paraguai. Na autorização, atestam-se os bons serviços que teriam sido prestados por Pinheiro, distribuindo datas de minas e aplicando o regimento mineral. (ANA, CyC, 1549)Em 1606 segue pelo caminho proibido. Em Villa Rica do Espirito Santo, conforme processo de 1607, um escravo da Guiné que levava consigo foi confiscado e leiloado em praça pública, sendo arrematado por ele mesmo. (AGI, Contadoria) Neste mesmo ano de 1606, é preso em Assunção, tendo seus bens sido inventariados. Pesou sobre ele a acusação de ter feito o caminho proibido sem licença da Casa de Contratação, com contrabando de mercadorias variadas, ouro extraído das minas de São Paulo e uma centena de negros escravizados. O réu alegou possuir uma autorização para ir à Nova Granada, que só levava mercadoria para seu próprio consumo e que não contrabandeava ouro e negros escravizados. As testemunhas que o conheciam o chamavam de tratante e comerciante. (ANA, CyC, 1549Permaneceu na região paraguaia, envolvido com o negócio da erva mate em Maracayu, até pelo menos 1612, pois esteve envolvido em cobraças de dívidas entre 1609 e 1612 (ANA, Civil y Criminal, 1944, 4, 1609 e ANA, Civil y Criminal, 1946, 7, 1612).
Em 1606, em processo movido em Assunção, afirma ter chegado há mais de 30 anos em Nova Granada, onde vivia.
Vem ao Brasil com Francisco de Souza em 1591. Enviado à Capitania de São Vicente em 1597, onde permanece aré 1602, quando vai para a Corte. È provável que tenha ido antes à Bahia. De Valladolid, pode ter ido à Madrid e Lisboa, e dali voltou ao Brasil, passando pela Bahia e novamente para São paulo. na Capitania de São Vicente. Em 1606 ruma ao Paraguai, passando por Villa Rica do espiritu Santo, Maracayu e finalmente Assunção. Permanece na Província até 1612, pelo menos.
AGS, Archivo General de Simancas, Secretarías Provinciales, Libro 1463, Fls. 41, 20 de agosto de 1602. Consulta de Manuel Pinheiro de Azurara, mineiro-mor das minas de ouro do Brasil.AGS, Archivo General de Simancas, Secretarías Provinciales, Libro 1463, Fls. 42., febrero de 1602. Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 01/01/1606 - *Manoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor segue pelo caminho proibido. Em Villa Rica do Espirito Santo, conforme processo de 1607, um escravo da Guiné que levava consigo foi confiscado e leiloado em praça pública, sendo arrematado por ele mesmo EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.