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Consulta em brasilhis.usal.es
    26 de novembro de 2024, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Observações: Nascido em Portugal, muito provavelmente em Azurara, teria chegado à Nova Granada na década de 1570, onde se estabeleceu inicialmente. Já foi identificado erroneamente como Miguel Pinheiro Azurara, castelhano (FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário).Com conhecimentos em minas de ouro, na década de 1590 teria acompanhado ao governador Francisco de Souza quando este assumiu o governo geral em Salvador.Em 1597 foi enviado juntamente com o recém nomeado "administrador das minas de ouro", Diogo Gonçalves Laço, à vila de São Paulo para iniciar as investigações quanto ás supostas riquezas minerais ali alardeadas. (FRANCO, Francisco. Companheiros)Entre 1597 e 1602, vive na Capitania de São Vicente, na vila de São Paulo, estando presente como testemunha em testamentos e inventários do local. (Vilardaga, São Paulo no império) Em 1602, parte rumo à corte, em Valladolid, a mando do governador Francisco de Souza, juntamente com Diogo de Quadros, Martim Ruiz de Godoi e Manuel João, para solicitar mercês e obter um regimento para as minas de ouro.Voltou da corte entre 1603 e 1604, com o título de fidalgo, e com o ofício de mineiro-mor das minas de ouro descobertas e por descobrir no Estado do Brasil, em especial na Capitania de São Vicente, pelo prazo de dois anos, e com salário de 1500 cruzados a serem pagos com os rendimentos das próprias minas. Ao final deste período, teria licença para buscar sua família em Nova Granada.(AGS, Secretarias Provinciales, Libro 1463 e AGS, SP, Libro 1575)Em 1605, obtém uma carta da Câmara de São Paulo que o autoriza a buscar sua família em Nova Granada, seguindo pelo caminho proibido de São Paulo ao Paraguai. Na autorização, atestam-se os bons serviços que teriam sido prestados por Pinheiro, distribuindo datas de minas e aplicando o regimento mineral. (ANA, CyC, 1549)Em 1606 segue pelo caminho proibido. Em Villa Rica do Espirito Santo, conforme processo de 1607, um escravo da Guiné que levava consigo foi confiscado e leiloado em praça pública, sendo arrematado por ele mesmo. (AGI, Contadoria) Neste mesmo ano de 1606, é preso em Assunção, tendo seus bens sido inventariados. Pesou sobre ele a acusação de ter feito o caminho proibido sem licença da Casa de Contratação, com contrabando de mercadorias variadas, ouro extraído das minas de São Paulo e uma centena de negros escravizados. O réu alegou possuir uma autorização para ir à Nova Granada, que só levava mercadoria para seu próprio consumo e que não contrabandeava ouro e negros escravizados. As testemunhas que o conheciam o chamavam de tratante e comerciante. (ANA, CyC, 1549Permaneceu na região paraguaia, envolvido com o negócio da erva mate em Maracayu, até pelo menos 1612, pois esteve envolvido em cobraças de dívidas entre 1609 e 1612 (ANA, Civil y Criminal, 1944, 4, 1609 e ANA, Civil y Criminal, 1946, 7, 1612).

Em 1606, em processo movido em Assunção, afirma ter chegado há mais de 30 anos em Nova Granada, onde vivia.

Vem ao Brasil com Francisco de Souza em 1591. Enviado à Capitania de São Vicente em 1597, onde permanece aré 1602, quando vai para a Corte. È provável que tenha ido antes à Bahia. De Valladolid, pode ter ido à Madrid e Lisboa, e dali voltou ao Brasil, passando pela Bahia e novamente para São paulo. na Capitania de São Vicente. Em 1606 ruma ao Paraguai, passando por Villa Rica do espiritu Santo, Maracayu e finalmente Assunção. Permanece na Província até 1612, pelo menos.

AGS, Archivo General de Simancas, Secretarías Provinciales, Libro 1463, Fls. 41, 20 de agosto de 1602. Consulta de Manuel Pinheiro de Azurara, mineiro-mor das minas de ouro do Brasil.AGS, Archivo General de Simancas, Secretarías Provinciales, Libro 1463, Fls. 42., febrero de 1602. Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil.






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Registros mencionados

1606ID: 20627
Manoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor segue pelo caminho proibido. E...
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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!