17 de dezembro de 2024, terça-feira Atualizado em 06/11/2025 15:52:59
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Agostinho Ribeiro, com o nome eclesiástico de Agostinho de São Gonçalo (Baía de Todos os Santos, bap. Sé Catedral da Baía, 4 de Março de 1564 — Lisboa, 12 de Agosto de 1621), foi o 10.º bispo de Angra, diocese que governou de 1614 a 1621. Foi também bispo de Ceuta Primaz da África e Administrador Apostólico de Valença e de Tânger. Foi o primeiro prelado e bispo nascido no Brasil e o primeiro baiano doutorado na Universidade de Coimbra.BiografiaeditarD. Frei Agostinho de São Gonçalo Ribeiro nasceu na Bahia, mais novo de duas filhas e três filhos de António Ribeiro, capitão e governador dos índios de Santa Cruz de Itaparica, por nomeação do governador do Brasil Mem de Sá, que em 1561 era capitão em Ilhéus, sendo nomeado a 14 de Outubro de 1562 provedor-mor da fazenda real do Brasil e da alfândega da Baía, cuja propriedade levara em dote, e tomou o partido do governador do Brasil D. Duarte da Costa contra o bispo da Baía D. Pedro Fernandes Sardinha e devia ser irmão de D. Agostinho Ribeiro, também bispo de Angra e bispo de Lamego, nascido em Lisboa em 1483 e falecido em Xabregas a 27 de Março de 1554, que era filho de Martim Ribeiro, escrivão da Casa da Índia, e de sua mulher Maria de Carvalho (em 1591, seu filho Bernardo Ribeiro declarou que não conheceu seus avós paternos, mas que seu pai tinha irmãos em Viseu, os quais também não conhecia), e de sua mulher (Sé da Baía, Salvador, 5 de Novembro de 1556, sendo testemunha o governador do Brasil D. Duarte da Costa) Maria de Argollo, nascida em Lisboa cerca de 1534 e falecida na Baía a 11 de Fevereiro de 1602, ficando testamenteiro seu filho Bernardo Ribeiro e sendo sepultada em São Bento, que levou por dote a propriedade do ofício de provedor-mor da fazenda real do Brasil e da alfândega da Baía, filha de Rodrigo de Argollo, Espanhol, e de sua mulher Joana Barbosa, filha de Baltazar Lobo de Souza e de sua mulher (Joana) Barbosa e neta paterna de Diogo Lobo e de sua mulher Filipa de Souza, filha do 4.º Senhor de Baião de juro e herdade e de sua mulher.Formou-se bacharel e mestre de artes pelo Colégio da Baía. Enveredando pela vida eclesiástica, formou-se como licenciado em 1593 e como doutorado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra. Em 1591, documenta-se no processo do irmão Bernardo Ribeiro como solteiro, estudante em Coimbra. Fixou-se em Lisboa, cidade onde ascendeu ao cargo de cónego magistral da Sé de Lisboa.D. Frei Agostinho de São Gonçalo Ribeiro teve um papel relevante na obtenção de subsídios da Fazenda Real para a recuperação dos estragos causados nas igrejas e demais edifícios públicos da Horta por uma incursão de corsários ingleses que a 29 de Novembro de 1597 tomaram aquela vila.A 27 de Agosto de 1603 foi feito bispo de Ceuta e de Tânger, partindo nesse ano para Ceuta, onde terá residido alguns anos. A 29 de Julho de 1613 foi confirmado bispo de Angra, sendo-lhe fixado por alvará do rei Filipe III de Espanha um ordenado de 1.200$000 réis, verba a pagar pelas feitorias de Angra e Ponta Delgada.Foi considerado um orador eloquente e mui prático em todas as matérias políticas, chronicas dos reis e dos pontífices, temas com os quais arrebatava a assistência. Ficou célebre um sermão de três horas que pregou na Colegiada de Nossa Senhora da Conceição de Angra, ao qual assistiu Frei Diogo das Chagas, que dele dá notícia.Teve grandes disputas com o poder temporal, chegando a ponto de numa disputa com Simão Fernandes Balieiro, Provedor dos Resíduos na Horta, lançar toda a ilha do Faial em interdito, desde sábado à noite, 31 de Janeiro de 1609 até Quinta-Feira seguinte, dia em que aquele saiu da ilha.Durante o seu mandato, veio aos Açores e Madeira um visitador do Santo Ofício, o licenciado Francisco Cardoso, que apenas esteve na ilha de São Miguel, enviando às restantes ilhas, como delegado, o padre Francisco Vicente, reitor do Colégio dos Jesuítas de Angra.Em 1621, ano do seu falecimento, D. Agostinho Ribeiro nomeou visitador geral da Diocese de Angra o licenciado Gonçalo Godinho de Vasconcelos, vigário e ouvidor em Santa Cruz da Graciosa. Faleceu em Lisboa, a 12 de Agosto de 1621, sem testamento, e foi sepultado na capela-mor da Sé Catedral de Angra.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.