25 de dezembro de 2024, quarta-feira Atualizado em 28/10/2025 21:29:46
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D. Joana de Argollo, nascida na Baía cerca de 1602 e falecida nova a 18 de janeiro de 1626, ib, sendo sepultada no convento de S. Francisco. Jaboatão diz que foi bat. na Sé da Baía a 23 de setembro de 1620, o que é impossível, pelo que deve ser gralha disléxica por 1602, portanto cerca de um ano depois do nascimento de seu irmão. Ou, em alternativa, a data de 1620 não é baptismo mas sim do seu 2º casamento. Infelizmente estão desaparecidos os livros de assentos paroquiais que Jaboatão terá consultado. Se nasceu em 1602, o que parece, morreu com apenas 24 anos de idade. Apesar disso casou duas vezes e ainda viveu em Braga, onde lhe nasceram dois filhos do 2º casamento. Casou a 1ª vez, teria 15 anos de idade, com o doutor Francisco Subtil de Sequeira (a), desembargador da Relação da Baía e provedor da Alfândega pelo casamento, que chegou ao Brasil em 1602, cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício, natural de Tancos (Portugal) e falecido a 4.4.1619 no Baía, com sepultura no convento do Carmo (Socorro).
D. Joana casou 2ª vez, em 1620, com doutor Sebastião Parvi de Brito (b), fidalgo da Casa Real, ouvidor geral da Baía, provedor da alfândega da Baía e provedor-geral da fazenda real, três vezes provedor da Misericórdia da Baía (1622, 1643 e 1652), etc. O marquês de Montalvão disse sobre ele que "é dos mais nobres homens de Évora e que hoje no estado em que está o Brasil não há pessoa capaz se suceder naquele governo faltando o governador senão ele" (AHU, MG, cod. 80, 267v). Sebastião Parvi de Brito nasceu em Évora cerca de 1580 e fal. a 20.1.1661, na Baía, sendo sepultado no convento de S. Francisco. Matriculou-se em Cânones na Universidade de Coimbra em 1598, como natural de Évora, filho de André Parvi, tirando o bacharelado a 3.6.1604 e a formatura a 24.5.1605.
Chegou ao Brasil a 19 de fevereiro de 1609, com o governador D. Francisco de Souza, como ouvidor geral da sua repartição, com apelação e agravo para a Relação da Baía (Anais, 1885-1886, vol. 13). Como já ficou dito atrás, casou a 1ª vez em finais de 1614 com D. Ana de Argollo, prima desta D. Joana, que levou em dote a propriedade dos ofícios de provedor-mor da real fazenda do Brasil e da alfândega da Baía, sendo neles empossado por carta real de 30 de janeiro de 1615.
Mas desempenhou pouco tempo o cargo, pois a 7 de maio de 1619 Belchior Rodrigues foi provido na serventia dos ofícios de provedor da fazenda e da alfândega da Baía durante o impedimento do respectivo proprietário Sebastião Parvi de Brito (Anais, 1917, vol. 39). Foi exercendo de forma intermitente este cargo, cuja propriedade a 3.3.1638 deu em dote a sua filha D. Leonor de Brito, como refiro adiante. Mas continuou como titular dos ofícios, pois 30.3.1639 o genro é neles nomeado apenas como seu substituto e 12 de janeiro de 1641 Sebastião Parvi de Brito volta a ser empossado nos ofícios por D. João IV (CJIV, 13, 172).
Sebastião Parvi de Brito era irmão mais novo do doutor Reginaldo Parvi, nascido em Évora e matriculado em Cânones na UC em 1594, como filho de André Parvi, tirando o bacharelado a 27.6.1600 e a formatura a 17.7.1600. Na IG para o Stº Ofº de seu neto, diz-se que era irmão de D. Luiza de Brito e D. Ambrósia de Brito, que faleceram solteiras na Baía, e primo de Aires Falcão Pereira, guarda-mor da Torre do Tombo, do doutor Francisco da Silva de Menezes, colegial de S. Pedro, e do doutor Martim de Almada. Era filho de André Parvi e sua mulher D. Leonor de Brito, natural de Castelo Branco, que era irmã do doutor Pedro Barreto de Vasconcellos (vide o meu estudo Leitão, Linha ascendente dos senhores do paço da Torre de Figueiredo das Donas), avô do referido doutor Francisco da Silva de Menezes, colegial de S. Pedro da Universidade de Coimbra e familiar (25.9.1650), deputado e promotor do Santo Ofício. O também referido Aires Falcão Pereira, guarda-mor da Torre do Tombo, era certamente filho ou neto de Francisco Pereira Falcão e sua mulher D. Jerónima Barreto, também irmã do dito doutor Pedro Barreto de Vasconcellos. O antedito doutor Martim de Almada deve ser confusão com odoutor Martim Leitão, célebre general e ouvidor-geral do Brasil, que casou com D. Babiana Barreto, irmã do mesmo doutor Pedro Barreto de Vasconcellos. André Parvi era irmão do Doutor João Parvi, abade de S. Pedro d’Este, e de Maria Parvi, falecida a 21.2.1600 em Braga (Souto), mulher de Geraldo de Paiva Brandão, cidadão de Braga, vereador da Câmara em 1588 e juiz pela ordenação em 1590 e 1601, aí falecido a 24.6.1605, como refiro no meu estudo sobre os Paiva Brandão, de Braga. Todos filhos de Reginaldo Parvi, referido no testamento do bispo D. João Parvi como seu sobrinho e herdeiro, mas que tudo indica que fosse seu filho. D. João Parvi foi bispo de Cabo Verde (23.9.1538). Era membro do cabido da prestigiada Sé de Évora, como arcediago do bago e cónego magistral, tendo oficiado nesta cátedra. Contemporâneo de D. Martinho de Portugal, foi enviado régio a Roma a fim de criar as dioceses de Angra, Cabo Verde, S. Tomé e Goa. Era natural da Normandia (Bayeux), tendo sido naturalizado por mercê de D. João III. Documenta-se como doutor em 1520 na Universidade de Lisboa (Estudos Gerais).
Esteve integrado no núcleo humanista de Évora, de que também fizeram D. Francisco de Melo, mestre André de Resende e Nicolau Clenardo. Demorou a ir para o bispado, permanecendo em Évora até Janeiro de 1545. Em Setembro deste ano fez testamento, no qual deixou por herdeiro Reginaldo Parvi, seu "sobrinho". Aí afirma estar de partida para a ilha de Santiago de Cabo Verde, onde terá chegado em finais de 1545, tornando-se o primeiro bispo residente. Faleceu na cidade da Ribeira Grande a 29 de dezembro de 1546, com apenas cerca de um ano de episcopado. Manuel Severim de Faria, em tom apologético, refere-se a D. João Parvi como um sacrificado ao serviço da igreja, afirmando que faleceu rapidamente depois de chegar devido ao fervor com que se dedicava à actividade pastoral, não tendo sequer observado o devido resguardo de saúde de alguns meses a que o clima local obrigava os reinóis. Diz que "expirou estando crismando, afrontado com o trabalho de muita gente". Ainda em Portugal, em 1538, fez chegar à Inquisição de Lisboa uma carta sobre os abusos dos cristãos-novos nas ilhas de Cabo Verde, pelo que deve ter trocado correspondência com as autoridades civis e eclesiásticas locais. D. João Parvi deu início à organização das estruturas diocesanas, nomeadamente ao cabido, conforme o prescrevia a bula de criação do bispado de Cabo Verde. Deixou um foro ao cabido para lhe dizer missas por sua alma. Foi sepultado na igreja de Nossa Sr.ª do Rosário da Ribeira Grande.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (7): 01/01/1602 - *Nascimento de Joanna de Argollo 19/02/1609 - Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611) 01/01/1614 - Casamento de Sebastião Parvi de Brito (1580-1661) com D. Ana de Argollo* 23/09/1620 - Batizado de Joanna de Argollo 18/01/1626 - Falecimento de Joana de Argollo 12/01/1641 - Sebastião Parvi de Brito volta a ser empossado nos ofícios por D. João IV 20/01/1661 - Falecimento de Sebastião Parvi de Brito EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.