17 de agosto de 1966, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Imagens (1)
•
•
Mistério das máscaras de chumboOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisaMiguel José Viana e Manoel Pereira da CruzO mistério (ou caso) das máscaras de chumbo foram os acontecimentos que levaram à morte de dois técnicos em eletrônica brasileiros: Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, cujos corpos, já decompostos, foram encontrados em 20 de agosto de 1966 no Morro do Vintém, perto de Niterói.Índice1 Sequência dos acontecimentos1.1 Descoberta1.2 Reconstrução1.3 Teorias2 Veja também3 Referências4 Ligações externasSequência dos acontecimentosDescobertaOs corpos foram descobertos por Jorge da Costa Alves, um jovem de 18 anos que estava empinando pipa no local. Eles trajavam ternos e capas impermeáveis e não havia sinais de violência neles ou na área próxima. Perto dos cadáveres, a polícia encontrou uma garrafa de água vazia e um pacote com duas toalhas. O que realmente chamou a atenção das pessoas foram as máscaras de chumbo usadas pelos dois homens, o que deu o nome ao incidente. Eram máscaras usadas tipicamente para proteção contra radiação. A polícia achou também um bloco de anotações com símbolos e números (códigos de referência para válvulas eletrônicas) e um bilhete dizendo[1]:"16:30 Hs. está local determinado.18:30 Hs. ingerir cápsula após efeito,proteger metais aguardar sinal máscara."Da maneira que está escrito, o bilhete é ambíguo, o que torna seu significado aberto a interpretações.ReconstruçãoDurante o inquérito, os investigadores reconstituíram uma narrativa plausível dos últimos dias dos dois homens. Em 17 de agosto daquele ano, eles partiram da cidade onde residiam, Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, próximo à divisa com o estado do Espírito Santo, tendo dito às respectivas esposas que iam a São Paulo comprar material de trabalho, e também um automóvel.[2]Tomaram um ônibus e chegaram a Niterói às 14h30. Compraram capas impermeáveis numa lojinha e uma garrafa de água num bar. A garçonete que os atendeu no bar disse que Miguel parecia muito nervoso e olhava para o relógio de pulso constantemente. Do bar, seguiram direto para o local em que foram encontrados mortos depois de muito tempo. Uma testemunha afirma que os homens chegaram ao local da morte num jipe, acompanhados por outros dois homens, que nunca foram encontrados.[2]Gracinda Barbosa Cortino de Souza e seus filhos, que viviam próximos ao morro onde foram encontrados, contataram a polícia local, alegando terem visto o que descreveram como um OVNI pairando sobre o morro no momento exato em que os investigadores creem que os dois homens morreram.[2]TeoriasNenhum ferimento aparente foi encontrado na necrópsia e não foi possível uma investigação de substâncias tóxicas nos órgãos internos, pois eles já estavam em grau avançado de decomposição.[3] A putrefação também tornou impossível determinar se foram eletrocutados ou não.[2]Outra hipótese é a de que os dois homens teriam consumido drogas psicoativas com a finalidade de entrar em contato com extraterrestres. Eles teriam utilizado as máscaras para se protegerem dos fortes raios luminosos que poderiam surgir no esperado encontro. Entretanto, ainda dentro dessa teoria, morreram por overdose de drogas. Algumas pistas dão força a essa hipótese: um dos amigos da dupla afirmou que Miguel Viana e Manoel Cruz faziam parte de um grupo "científico-espiritualista"; além disso, publicações que falavam de esoterismo e espíritos foram encontrados nas casas dos homens.[4]
OII!
Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz Data: 01/01/1966 01/01/1966
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!