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   30 de agosto de 1733, domingo
A família Maciel e a Guerra contra os Paiaguás
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Nunca será demais repetir o que já disseram historiadores e genealogias sobre a chama "Guerra dos Paiaguás". Mais um exemplo da grandeza de nossos fundadores as custas de sacrifícios indígenas.

A expedição contra os Paiaguás foi decisiva: caso fosse interrompida a ligação por terra com a incipiente vila de Cuiabá, possivelmente o Mato Grosso (ou grande parte), por sua natural comunicação pelo rio Paraguai, seria hoje prolongamento do Paraguai.

As minas de Cuiabá foram descobertas em 1719 quando a expedição comandada pelo Cel. Pascoal Moreira Cabral Leme, que contava dentre experimentados paulistas com outros dos Irmãos Antunes Maciel, Antonio Antunes Maciel, marchava contra os índios aripoconés. A primeira batalha contra essa tribo foi desfavorável aos paulistas.

Antonio Antunes Maciel foi encarregado de trazer as amostras de ouro ao capitão-general de São Paulo. Pedro Taques escreveu:

"Antonio Antunes Maciel foi recebido com alvoroço de contentamento do general Conde de Assumar, com júbilos de alegria dos moradores de São Paulo e vilas de sua comarca, pelas quais se derramou logo a notícia de sua chegada a nova descoberta de ouro."

Sem demora, o general aplicou os meios para o regresso de Maciel, porque escreveu ao cabo Pascoal Moreira Cabral, remetendo-lhe provisão de guarda-mór para a partilha das terras minerais na forma dedo regulamento delas.

Porém quando chegou Maciel as minas estava descobertas, e dando outro com muitas abundância, concorreu logo muita gente para as novas minas pela navegação dos rios pardo e Tietê.

Aqui tiveram, então, origem as celebres monções em demanda de Cuiabá, pelos rios Tietê, Paraná, Pardo e depois o Paraguai e seus afluentes, tendo-se que fazer por terra grandes percursos intermediários.

Posteriormente, abriu-se outro caminho, de Goiaz a Cuiabá, estes infestados por Caiapós e outras tribos indígena.

Com o correr dos anos e a intensificação das viagens ao Mato Grosso, por causa dos transportes do outro das minas, de mercadorias e de mineradores, o caminho de Cuiabá, tornou-se extremamente perigoso, devido as hostilidades dos índios paiaguás em suas esquadrilhas de canoas e de guaicurus, hábeis cavaleiros, que atacavam os viajantes por terra com seus esquadrões de cavalaria.

As monções, pelas quais se fazia o comércio fluvial com Cuiabá, partiam do porto Araritaguaba, hoje Porto Feliz, que nas primeiras décadas do século XVIII era um dos simples arraial, com uma capela sob a invocação de N. Senhora da Penha.

Em 1733, sendo capital-general de São Paulo o conde de Sarzedas, recebeu este a ordem regia para uma expedição punitiva contra os paiaguás e seus confederados. Pondo em execução a medida, passou o conde de Sarzedas para Itu, onde se formou um regimento sob as ordens do cel. Felipe de Campos Bicudo.

Em Sorocaba, o capitão-mór Gabriel Antunes Maciel organizou outro regimento, conforme se vê pelo despacho que o governador da capitania deu à sua petição:

"S. Mag., que Des grande tem proibido que se fação novos descobrimentos de ouro, por não divertir os mineiros de lavrar outro nas minas que estão descobertas, e como entre as de Cuiabá e o descobrimento que o Supp. e pretende fazer se acha o gentio Barbaro Payaguazes, a queS S. Mag. e manda dar guerra a custa de sua Real Fazenda pelas mortes e rubos que fizeram aos que vinham de Cuiabá e faz-se preciso dar Guerra aqueles bárbaros e repartir pelos que forem a ela por escravos, na forma da Ordem Real, indo o Supp. e aquela expedição, e desenfestados aqueles sertões, destruídos aqueles bárbaros, se concederá ao Supp. e licença para fazer o que se oferece e será atendido e todos os que acompanharem ."
São Paulo 1 de março de 1733

A expedição partiu do rio Tietê abaixo, tendo por cabo da guerra o capitão-mór de Sorocaba, Gabriel Antunes Maciel e por comandante de todas as forças em campanha Manuel Rodrigues de Carvalho, tenente de mestre de campo do capitão-general de São Paulo, conde de Sarzedas.

Seguiu também, no posto de cel. das companhias de Sorocaba, Antonio Antunes Maciel, o mesmo que acompanhara Pascoal Moreira Cabral Leme nos descobrimento das minas de Cuiabá e que trouxera a São Paulo as amostras das primeiras minas ouriferás.

Tomaram parte, além destes outros paulistas ilustres e experimentados nas lidas do serão. Em Carandá, agregaram -se à armada os homens vindos de Cuiabá chefiados pelo sargento-mór Antonio de Moraes Navarro.

Em seguida rumou-se para o rio Paraguai, para a zona dominada pelos paiaguás. A vanguarda dos índios fugiu quando viu os paulistas se aproximando, abandonando sessenta canoas que foram destruídas.

Prosseguiu-se pelo rio abaixo, até a aldeia do inimigo. Travou-se o combate em fins de agosto de 1734, e na luta pereceram seiscentos índios, tendo caído prisioneiros duzentos e quarenta sendo as suas habitações e demais benfeitorias destruídas e arrasadas.

Apossaram-se os paulistas de todas as embarcações e libertaram mais de vinte pessoas aprisionadas pelos índios em seus assaltos anteriores. Nesta luta perderam os paulista apenas três homens.

Em princípios de janeiro de 1733 ocupava-se ativamente o CondeGeneral em organizar a sua expedição cujo estado maior compreendiao cabo de tropa, seu imediato, Gabriel Antunes Maciel, o coronel dascinco companhias levantadas em Sorocaba, seu irmão, Antônio Antunes Maciel, o coronel das companhias levantadas em Itu, Filipe deCampos Bicudofacebook.com/sorocaba24hrs/ posts/ 558331534932597



“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 106


ID: 12404


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A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.



Data: 18/04/1521
Fonte: Lutero



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