'O índio “Sorocaba” e os Versteg - 22/01/1868 Wildcard SSL Certificates
1864
1865
1866
1867
1868
1869
1870
1871
1872
Registros (133)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


O índio “Sorocaba” e os Versteg
    22 de janeiro de 1868, quarta-feira
    Atualizado em 25/10/2025 18:41:46

•  Imagens (1)
  
  
  


Há anos uma história povoa o imaginário de quem vive no Vale do Caí, principalmente nos municípios que ficam mais ao norte desta região. Reza a lenda, que não é tão lenda assim, que um índio caingangue foi o líder de um levante contra os imigrantes alemães.

O fato aconteceu em janeiro de 1868, na localidade de Forromeco, na época interior de São Vendelino, hoje Carlos Barbosa. Fazia 44 anos que os europeus haviam chegado ao Rio Grande do Sul e muitas picadas ainda eram abertas em locais onde até então somente os índios tinham pisado. Se de um lado os europeus queriam construir um novo lar, do outro, os donos da terra eram surpreendidos pela ocupação do homem branco.

Os personagens deste conflito são o nativo batizado como Luís Antônio da Silva Lima , que ficou conhecido pelo apelido pejorativo de Luís Bugre, e a família de Lamperto Versteg, que na realidade era colonizador holandês. Contam as línguas que Bugre e Lamperto tiveram um estranhamento e, como vingança, o índio teria comandado a destruição da propriedade de seu oponente e sequestro de sua família a esposa, Catharina Bein, e os filhos Lucila e Jacó. O paradeiro da esposa de Lamperto nunca foi descoberto depois que teria sido morta de maneira cruel pelos índios.

O mesmo aconteceu com Lucila, que foi retirada do convívio dos índios depois de uma tentativa de fuga. Já Jacó, após dois anos de cárcere, conseguiu fugir e reencontrar o pai na Real Feitoria, em São Leopoldo.

Passaram-se quase 150 anos e apesar disso, não é preciso andar muito por cidades como Feliz, Bom Princípio e São Sebastião do Caí para ouvir alguém dizer “eu conheço essa história”. Se quem conta um conto aumenta um pouco, a fama de Luís Bugre também foi se transformando com o passar do tempo.

O herdeiro da história

Esse relato ganhou força na década de 40, quando o padre Matias José Gansweidt publicou em 1946, pela editora Selbach, o livro “As vítimas do bugre”. A obra, que diz apresentar uma narrativa real de como os fatos aconteceram, teve como base o depoimento de Jacó Versteg, o menino que conseguiu fugir dos caingangues. No entanto, os próprios descendentes concordam que existem algumas contradições no relato.

Uma delas é o nome da esposa de Lamperto, no livro chamada de Valfrida, enquanto que seu nome verdadeiro era Catharina.

Em São Vendelino, um dos guardiões desse episódio é o professor de biologia aposentado e apaixonado por história, Valdomiro Sipp, 72 anos. Em suas veias corre o sangue dos Versteg e foi assim que conheceu os detalhes do conflito que deixou marcas profundas em sua família. Sipp é filho de Theobaldo Carlos Sipp e de Hilda Versteg, que por sua vez era filha de Guilherme, um dos 14 filhos que teve Jacó Versteg.

O Monsenhor Gandsweidt, em seu livro os nossos índios, descreve, com pormenores, o que aconteceu no Campo dos Bugres. Fala de fabricação de bebida alcoólica, as lutas travadas, e rufar de tambores.

Embriagavam-se com cauim. Balavam sob a copa dos pinheiros.

No dia seguinte ao churrasco, a taba corda aos gritos. Ao longe, ouve-se o latido dos cães. É luiz Bugre que chega em visita, acompanhado pela sua cainçalha.

Um dos cães ataca uma índia de nome Sapa e os anciãos se reúnem, às ordens de um índio chamado Sorocaba. O nome do cão é Bull, e é sacrificado, pela lei de talião.

Luiz Bugre conta aos índios o que se passa de parte dos brancos e das expedições armadas. Os caiagangues desfazem-se de tudo. Desarmam as cabanas e apanham seus haveres. Depois, migram para outras regiões, mais ao fundo da floresta, em busca de segurança, arrastando consigo aos três prisioneiros.

A 22 de janeiro de 1868, nova expedição parte para libertar os Versteg. O presidente da Província Francisco de Marcondes Homem de Melo favorece as buscas. O grupo está composto por João Weisheimer, João Vogt, Xavier Angst, Pedro Alles, Castor Gewehr, Felipe Rammé, Nicolau Linsfedl, Felipe Althau, João Gohn, Jacó Blank, Pedro Fusiger, Miguel Ort, Carlos Persch, Romeu Schafer, Jacob Weirich, Valentim Weber, João Flach e Lamberto Versteg.

Chefiava a coluna o Delegado de Polícia de São Leopoldo, cujo nome não aparece entre os componentes do grupo. Na hora da saída, Luiz Bugre aparece e prontifica a ajudar. Ninguém, porém, conhece sua ação no caso do assalto a casa de Versteg.

Estaria ele buscando uma recompensa, em caso de libertação? Ou, então, vai orientar o grupo? O autor do romance descreve a penetração na floresta e narra uma matança de caetetus, episódio lastimável.Teriam sido mortos mais de 700 animais.

A expedição, já no interior da floresta, passa a socorrer-se da orientação de Luiz Bugre. Este os conduz ao "Campos dos Bugres", onde pouco resta da aldeia desmantelada. Os expedicionários desconfiavam da atuação de Luiz, mas, este indica-lhes o caminho para onde se dirigiram os índios, em sua retirada.

A perseguição recomeça. Gandsweidt conta que caminharam quatro horas, e chagaram ao fim da mata, atingindo o campo. Lá matam uma rês, que churrasqueiaram e depois voltam a andar, até que chegam a casa de um fazendeiro chamado Manuel Firminiano.

O autor do romance não dispõe de elementos para situar geograficamente a situação. Patrece, entretanto, que a expedição, seguiu o divisor de aguar até Ana Rech e daí para Vila Seca, entrando pelo campo na altura do Rio Faxinal.

Manuel Firminiano tinha sua casa nas vizinhanças do Rio das Marrecas. Vivia rodeado de agregados e tinha escravos. Recebeu os colonos muito bem, hospedou-os por dois dias e, ainda mais, mandou todo o seu pessoal entrar pela mata, em busca dos prisioneiros.

Nessas andanças apenas encontraram o lugar onde os índios haviam churrasqueado alguns macacos. As chuvas, que caíram, impediram todos os rastros e a expedição voltou sem conseguir a libertação.

Luis Bugre desapareceu. Os expedicionários varam a mata durante 23 dias, e nos valiosos relatórios do Governo da Província, Francisco Marcondes Homem de Melo, aos passar a a ministração ao seu sucessor registra o seguinte:

"Apesar dos núcleos de aldeamentos de índios existentes nesta província, não cessaram eles de incursões e estragos nas suas vizinhanças. No dia 14 daquele mês (janeiro), assaltaram os bugres a casa do colo Lamberto Versteg, da colonia Santa Maria da Soledade, situada no 5o. Distrito de São Leopoldo, levando para a floresta a família do mesmo colono, composta de mulher e filhos.

Tão depressa tive conhecimento desta triste ocorrência, autorizei o Dr. Chefe de Policia a mandar proceder as necessárias diligencias com o fim de afastar os bugres para longe das colonias e de reaver a família raptada.

Por oficio de 24 de fevereiro, comunicou-me o chefe de policia que foram infrutíferas todas as diligencias empregadas, pois apenas encontraram vestígios passageiros da marcha dos índios, despendendo-se com a partida de 19 de janeiro até 11 de fevereiro se internou pelas matas, a quantia de 701$740 réis, que mandei pagar pela diretoria da Fazenda Provincial.

O documento comprova a veracidade dos fatos, ao menos no seu essencial e vincula a est episódio com o passado de Caxias do Sul. ALém de Gandsweidt sobre ele escreveu o Prof. Zulmiro Lino Lermen, com duas obras e o episódio figuras em várias publicações.

Cessas as buscas, Lamberto Versteg perdeu seu interesse de viver. Vendeu suas terras a um imigrante italiano, de nacionalidade austríaca, chamado Antonio Zeni, e transfere-se para São Leopoldo.

Enquanto isso, Valfrida, Lucila e Jacõ acompanham a tribo em sua fuga pela floresta. Daqui por diante, tudo quanto se narra se deve a Jacó Versteg que, a certo momento, consegue libertar-se.

Mas, terá sido realmente o que se sucedeu? Até que ponto Jacó conseguiu assenhorar-se dos fatos, menino que era? O certo é que ele voltou aos braços do pai. Lucila e Valfrida teria sido mortas. Quanto a Valfrida não parece haver duvidas, pois, Jacó tentou encontrar a sua sepultura perto do Rio Burati, mas não conseguiu.

De Lucila, as informações são vagas. Talvez tenha se transformado numa bugra. Nunca conseguiu-se maiores detalhes entre os índios de Caique Doble.

Quem era o Bugre?

Luís Bugre, que com certeza deveria ter outro nome no idioma indígena, acabou sendo criado pelo colono de origem portuguesa João Rodrigues da Fonseca na localidade da Piedade em Bom Princípio.

Se de um lado os colonos tomavam conta das terras que até então eram somente dos nativos, do outro não eram raros os saques dos índios aos galpões dos imigrantes. Foi no ano de 1843, na colônia de Feliz, que os alemães decidiram investir contra os furtos dos indígenas e montaram uma espécie de armadilha. Alguns dizem que o menino caingangue teria ficado para trás enquanto os adultos fugiam da fúria dos colonos saqueados.

Há outros que garantem que o garoto foi raptado. O certo é que Fonseca, que vivia em meio aos germânicos, passou a criar o menino, que vivia parte do tempo dentro da colônia e parte no meio da mata. O índio aprendeu a falar alemão, mas, como relata o livro de Gansweidt, apesar de viver em meio aos brancos mantinha as características de homem criado no meio da floresta.

Dessa maneira, Luís Antônio, relacionava-se tanto com os índios como com os colonos e tinha trânsito livre nas duas etnias. No entanto, como até hoje corre pela boca do povo, o índio ficava enfurecido quando era chamado de Bugre, apelido depreciativo.

O índio para a família Fonseca

No município de Feliz, vive o comerciante Renato Froener, 60 anos, descendente de Fonseca, o homem que criou o índio. Ele conta que cresceu ouvindo as histórias que a mãe aprendeu com sua avó, Ana Rodrigues Fonseca, filha de João Rodrigues da Fonseca.

facebook.com/sorocaba24hrs /posts/560192368079847



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\5140icones.txt
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\5140yf.txt


Valdomiro Sipp diante do tumulo do bisavô Jacó Versteg
Data: 01/01/2000
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Débora Ertel/GES
01/01/2000


ID: 6931



EMERSON


22/01/1868
ANO:133



  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.