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   31 de dezembro de 2024, terça-feira
João Vitor Martins, em Casarões e edificações históricas
      Atualizado em 16/04/2025 23:34:56

    
    
    


O ENGENHO DE MAXAMBOMBA - NOVA IGUAÇUDando continuidade a série Engenhos do Recôncavo da Guanabara, hoje falaremos sobre o Engenho de Maxambomba, através deste artigo guardado especialmente para este final de ano, período tão especial, quando também completamos 4 anos de trabalho nesta página. Este artigo tem como objetivo valorizar tão importante fragmento da história iguaçuana, rastrear a origem do engenho, resgatar a memória de importantes personagens do Brasil Colônia que participaram do processo de ocupação do nosso território e trazer à tona importantes fatos dessa história que ficaram perdidos nas brumas do tempo, como o surpreendente caso do brutal assassinato do seu primeiro proprietário numa emboscada, que foi o início de um longo conflito. Uma história digna de novela. Imperdível!

Por Hugo Delphim - Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu.

OS PRIMEIROS POVOADORES:

O território que compreende os lados leste e sudeste do Maciço do Gericinó começou a ser povoado por volta de 1600, quando Manoel Gomes e seu genro Diogo de Montarroio fundaram um engenho de cana de açúcar denominado Engenho de São Diogo, localizado nas proximidades do rio que posteriormente se chamou Pioim, na face sudeste do maciço. Era um engenho real, isto é, movido a água, e por este motivo também se chamou, Engenho d´Água. Em 1603 pediram confirmação das terras e foram atendidos através de uma carta de sesmaria.

Estas terras haviam sido compradas de Gonçalo de Aguiar e faziam parte da antiga sesmaria de Brás Cubas, governador da Capitania de São Vicente e fundador da Vila de Santos, que ocupou os mais importantes cargos do Brasil Colônia. Embora esse personagem seja citado em diversas fontes como o primeiro povoador da Baixada, a consulta as mais variadas fontes primárias indicam que ele não tomou posse da dita sesmaria, pelo menos em parte, que logo entrou em “comisso”, se tornando “terras devolutas”. Foi com essa alegação que Gonçalo de Aguiar e alguns de seus vizinhos mais a oeste do maciço, solicitaram novas sesmarias, tendo êxito com as novas concessões.

Manoel e Diogo eram cristãos novos, os chamados criptojudeus, que professavam a fé católica em público, mas o judaísmo em secreto, para escapar do Tribunal do Santo Ofício, a terrível inquisição. Diogo de Montarroio foi pai de Isabel de Montarroio, que se casou com João Álvares Pereira, o afamado construtor da Capela de São Matheus, de 1637, a qual já fez parte do território que pertenceu a Nova Iguaçu num passado não tão distante, hoje Nilópolis.

A ORIGEM DO ENGENHO DE MAXAMBOMBA:

O genro João Álvares Pereira se tronou proprietário das ditas terras e logo aumentou sua propriedade com uma nova aquisição, se tornando senhor do Engenho de São Matheus, atual Nilópolis, e de outro engenho denominado São Lázaro, que segundo os documentos se localizava em “Jorisinó”, mas em localidade ainda desconhecida. Trazendo para os dias atuais, suas terras englobavam os territórios de parte do Campo de Instrução do Gericinó, somado a Nilópolis, Mesquita e parte de Nova Iguaçu.

Com sua morte, as terras foram divididas entre seus herdeiros. Seu filho Baltazar Álvares Pereira recebeu terras localizadas nas fraldas da face sudeste do maciço e vendeu a Inácio de Andrade Souto Maior, que fundou o Engenho do Gericinó. A filha Merência de Barcelos ficou com as terras do Engenho de São Matheus (atual Nilópolis), com casa de vivenda, capela e demais benfeitorias. Outras terras não contíguas, em Marapicu, passaram para sua outra filha, Brites de Lemos, casada com Agostinho Barbalho Bezerra, um dos líderes da Revolta da Cachaça que se tornou governador do Rio de Janeiro. Um filho homônimo ficou com terras distantes, em Inhaúma. Contudo, a parte que nos interessa para este estudo ficou com seu filho Luiz Álvares Pereira, que posteriormente vendeu a Pedro de Souza Pereira, o moço, que ali fundou o Engenho de Maxambomba.

Um documento de 1685 testifica a genealogia da terra traçada até aqui, conforme seguinte trecho:

“Segundo testamento de Pedro de Souza Pereira, o moço (...) Declaro que comprei a Luiz Álvares Pereira, filho de João Álvares Pereira, já defunto, na paragem que chamam MAXAMBOMBA, 750 braças de testada por meia légua de sertão, fora as águas vertentes da serra, nas quais tenho feito um engenho novo, com seu partido de cana. Declaro que no ENGENHO DE MAXAMBOMBA tenho 40 bois mansos, todos os cobres, uma moenda aparelhada...” (Arquivo do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro)”

A DENOMINAÇÃO:

Através do trecho, é possível observar que Maxambomba era a denominação de toda uma paragem, isto é, uma região, não apenas de tal engenho, sugerindo que o nome pode ter origem numa possível toponímia. Talvez por este motivo, é descrito no trecho como Engenho “de” Maxambomba. Contudo, segundo a historiografia oficial, que é a mais aceitável e com qual concorda o autor deste estudo, a propriedade recebeu esse nome em alusão ao mecanismo de tração e transporte utilizado no engenho, sendo então o Engenho “da” Maxambomba, ou seja, o engenho onde era utilizada uma “maxambomba”. Este documento é o mais antigo onde se contra este termo e para encerrar possíveis dúvidas quanto a origem desta denominação, é importante encontrar documentos anteriores a este período, que não foi possível. Vale citar que diversas consultas aos mais antigos dicionários do tupi, das línguas de origem africana e do português antigo, foram infrutíferas, não encontrando tal termo nos mesmos.

OS DOIS PEDRO DE SOUZA PEREIRA:

Para que não se confunda dois personagens distintos, é importante ressaltar que Pedro de Souza Pereira, foi chamado “o moço” em tal documento e em outros do período, por ser filho homônimo de outro Pedro de Souza Pereira, o Velho, que ocupou o importante cargo de Provedor da Fazenda Real do Rio de Janeiro, responsável por todos os negócios fazendários e fiscais, como por exemplo, a fiscalização do recolhimento das dízimas do açúcar. Também foi administrador geral das Minas das Repartições do Sul, em São Paulo, Curitiba, Paranaguá e Iguape, além de senhor de diversos engenhos, como o Engenho de Meriti, terras no Curral Falso e em Juari (atual Campo Grande), entre outras, como proprietário da fábrica da armação das baleias, um dos negócios mais lucrativos da época. Era ricaço.

A NOBREZA DA TERRA:

Tal personagem, o pai, foi fidalgo da casa real e descendia dos Frazão de Souza, pertencente a nobreza de Portugal. Foi casado com Ana Correia de Sá, descendente da mais alta nobreza da terra e dos conquistadores do Rio de Janeiro, pois era bisneta de Antônio de Mariz, sobrinha de Salvador Correia de Sá, o Velho, governador geral do Rio de Janeiro, que deu nome a Ilha do Governador, e filha de Manoel Correia de Sá, um dos Sete Capitães de Campos dos Goytacazes. Portanto, foi irmã de Tomé Correia de Alvarenga, que também foi governador do Rio de Janeiro e do sargento-mor Martin Correia Vasques. Dos filhos deste consórcio, dois também ocuparam o cargo de Provedor da Fazenda Real, cargo que esteve nas mãos da família Souza Pereira por cerca de 40 anos. Aquele que nos interessa foi o aludido Pedro de Souza Pereira, segundo do mesmo nome, importante personagem que deve ser inserido na história iguaçuana, do qual falaremos daqui em diante.Este segundo Pedro de Souza Pereira, também Provedor da Fazenda Real residiu num casarão de sobrado localizado na Rua Direita, vizinho da antiga Alfândega. Posteriormente, esse casarão abrigou a Casa dos Contos e o primeiro Banco do Brasil, que faliu. Neste terreno hoje se localiza o Centro Cultural do Banco do Brasil.O BRUTAL ASSASSINATO DE PEDRO DE SOUZA PEREIRA, O MOÇO:Além do Engenho de Maxambomba, Pedro de Souza Pereira, o moço, também foi proprietário do Engenho de Meriti, que recebeu come herança de seu pai. Apesar do nome, não se localizava na Freguesia de Meriti, mas na de Irajá, entre os rios Pavuna e Meriti. Fazia divisa com o Engenho de Nazareth (hoje bairro Anchieta), do seu tio Tomé Correia de Alvarenga, que também foi governador do Rio de Janeiro. A criação deste engenho é anterior a data da criação destas duas freguesias e seu pai aparece entre os senhores de engenho que pediram pela criação da Freguesia de Irajá. No dia 20 de setembro de 1687 ocorreu o brutal assassinato de Pedro de Souza Pereira, o moço, numa emboscada elaborada e colocada em prática por outros membros da elite senhorial daquele período, também senhores de engenho naquela região. Sobre este fato, segue trecho da denúncia do sargento-mor Martin Correia Vasques, seu outro tio, acerca do seu assassinato: ”...por serem todos na aleivosa morte que deram a meu sobrinho Pedro de Souza Pereira em uns dias de sábado, que se contaram vinte de setembro do ano passado de mil e seis sentos e oitenta e sete ao qual indo para o seu engenho que tem em Meriti partindo desta cidade no dito dia de madrugada em uma embarcação ligeira (...) de propósito e caso pensado o estavam esperando (...) com alguns mulatos, e negros todos armados de muitas armas de fogo (...) lhe dispararam de repente três ou quatro clarinassos com tanta quantidade de balas que treze se empregaram no corpo do dito meu sobrinho...” (Fonte: Senhores e Governadores - Denise Demétrio Vieira)Os documentos da época demonstram que houve a participação de três membros da importante família dos Gurgel do Amaral, como o mentor Dr. Claudio Gurgel do Amaral, que ocupava o cargo de Procurador da Coroa e da Fazenda, Francisco Gurgel do Amaral e Bento do Amaral, todos importantes personagens daquele período que fizeram fortuna e ocuparam cargos importantes. Eram descendentes do corsário francês Toussant Grugel, capturado em Cabo Frio por volta de 1571, que foi perdoado pelo seu algoz, o Capitão João Pereira de Souza Botafogo, ganhando sua admiração, fixando residência no Rio de Janeiro e casando com Domingas de Arão, iniciando o ramo desta importante família que se espalhou por outras partes do Brasil.

Também tiveram participação no crime o parente Coronel Manoel Martins Quaresma, proprietário do Engenho de São Bernardo (atual bairro Parque Anchieta) e do Engenho de N. Sra. do Rosário e Santo Antônio, no local outrora denominado Jamboí, em Jacutinga; o licenciado João Velho Barreto, proprietário do Engenho da Pavuna; o Capitão Antônio de Abreu de Lima, proprietário do Engenho do Porto de Meriti (atual bairro Engenho do Porto, em Duque de Caxias); entre outros, todos aliados dos Gurgel do Amaral.

A RIVALIDADE COM OS CORREIA DE SÁ, SEUS PARENTES E ALIADOS:

Este e outros curiosos episódios ocorreram devido a insatisfação e rivalidade com os Correia de Sá, seus parentes e aliados, que dominavam os principais ofícios e cargos da administração pública e que desde as décadas anteriores já não eram tão queridos como outrora foram no Rio de Janeiro. Todo o desenrolar dessa história não cabe neste trabalho, pois é digno de uma novela. Inclui diversos episódios, como o sequestro da noiva de José Velho Barreto, filho de João Velho Barreto, dentro de seu Engenho da Pavuna, a mando de Martin Correia Vasques, contrário ao casamento, pois a mesma era viúva de seu filho, o Alcaide-mor Tomé Correia Vasques. A noiva se chamava Antônia Teresa Maria Paes e era filha do guarda-mor Garcia Rodrigues Paes, ilustre personagem que abriu o Caminho Novo para as Minas Gerais. Outro capítulo dessa história foram os assaltos e invasões em diversos engenhos do recôncavo, praticados por 30 índios vindos da Vila de São Paulo, liderados por Francisco e Bento do Amaral, que lá se refugiaram com a parcialidade dos poderes locais e retornaram nos anos seguintes praticando diversos crimes.

A IMPUNIDADE, COMPLACÊNCIA E FORTUNA:

Dentre os que se ocupavam na defesa dos Gurgel do Amaral, estava o Bispo Francisco de São Jerônimo, que entre os antigos cronistas é descrito como o temível e implacável Inquisitor de Évora, que deu continuidade as suas abominações no Brasil. Quando Bispo do Rio de Janeiro, foi responsável por centenas de prisões e condenações, muita das vezes sem motivo, de supostos ou verdadeiros judeus que ocupavam todo o Recôncavo da Guanabara, num dos episódios mais abomináveis da nossa história. Apesar desses crimes e de outros assassinatos praticados, os Gurgel do Amaral ficaram impunes por muito tempo, se refugiando sob proteção na Vila de São Paulo e nas Minas Gerais, onde ocuparam importantes cargos e fizeram fortuna. Segundo os antigos relatos de André João Antonil, Francisco Gurgel do Amaral se tornou um dos homens mais ricos das Minas Gerais, com uma fortuna de mais de 50 arrobas de ouro. Embora violentos, quando retornaram ao Rio nas décadas seguintes, participaram de importantes capítulos da história local. Francisco se ofereceu para construir, as próprias custas, a fortaleza da Ilha das Cobras. O Dr. Claudio Gurgel do Amaral, homem letrado e também poeta, foi quem doou o terreno ocupado pela Igreja da Glória e quem construiu, as próprias custas, o desaparecido Forte de N. Sra. da Glória. Muito religioso, talvez para esconder seus maus feitos, foi o Provedor da Santa Casa de Misericórdia e, por ironia, chegou a ocupar o cargo de Provedor da Fazenda Real, aquele mesmo ocupado pela família de sua vítima por mais de 40 anos. Muitos cargos ocupou se dando ao luxo de não receber remuneração, pois era homem de muitas posses, das quais só citarei uma, o Engenho de N. Sra. dos Remédios (atual Colônia Juliano Moreira, na Taquara), que posteriormente vendeu aos Telles Barreto de Menezes.OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE:No retorno ao Rio de Janeiro, as muitas violências praticadas por essa família voltaram, aos poucos, a acontecer. Em pleno domingo de ramos de 1716, seu filho José Gurgel se uniu a José Pacheco, filho de Francisco Viegas, do Engenho do Viegas (hoje Senador Camará) e cometeram um sacrilégio, ao invadir a Igreja de Campo Grande com 25 capangas armados, duelando com o Capitão João Manuel de Melo, que fora proprietário do Engenho de Jesus, Maria e José, posteriormente conhecido como Engenho dos Coqueiros (parte da atual Bangu), e da Fazenda do Retiro (próxima ao complexo penitenciário de Bangu), o qual foi assassinado. A vítima era partidário do Governador Francisco Xavier de Távora, do qual Claudio Gurgel do Amaral também era inimigo voraz. O padre Manuel de Távora também foi atingido. Documentos antigos relatam que a viúva transportou, imediatamente, o cadáver do Capitão João Manoel de Melo até o governador, colocando aos seus pés.José Gurgel fugiu para as Minas Gerais, buscando a proteção de seu tio. Mas a pressão popular e das autoridades por justiça foi tão grande, que o governador mandou destruir a propriedade onde seu pai se refugiava, a famosa Chácara do Oriente, na Glória. Claudio não teve a mesma sorte, pois os aliados da vítima o atacaram numa emboscada, quando o mesmo saia do Engenho do Viegas acompanhado de Inácio Correia da Silva, que também fora proprietário de parte do Engenho de N. Sra. dos Remédios e de outro engenho na Freguesia de Irajá. Inácio morreu na hora e Claudio nos dias seguintes.A ERA DOS CORREIA VASQUES:Voltando ao Engenho da Maxambomba, o Provedor Pedro de Souza Pereira, o moço, que fora assassinado, era solteiro e não tinha filhos. Dentre os bens que possuía, o Engenho de Maxambomba ficou para o Mosteiro de São Bento, por cabeça de um de seus irmãos, o frei João de Souza, religioso daquele mosteiro. Contudo, o sargento-mor Martin Correia Vasques, seu tio, colocou dúvida no direito do mosteiro a tal herança, pois seu sobrinho havia deixado em inventário mais de 30 mil cruzados às filhas e filhos de Martin. Foi proposto um acordo com os beneditinos e através de uma composição, trocaram o Engenho de Maxambomba pelo valor deixado em testamento.A partir deste ocorrido, o sargento-mor pede confirmação das terras através de carta de sesmaria, que segundo a relação de Monsenhor Pizarro, extraída do Livro de Sesmarias e Registros do Cartório do Tabelião Antonio Teixeira de Carvalho, foi concedida em 1692 e 1693, conforme seguinte trecho:“S. M. Martin Correia Vasques terras e sobejos entre os Engenhos da Caxoeira e Maxambomba para a serra em 7 de novembro de 1693 (...) S. M. Martin Correia Vasques terras e sobejos entre os seus Engenhos da Cachoeira e Maxambomba em 15 de novembro de 1692...”Seguindo a tradição familiar, nos anos seguintes Martin Correia Vasques ocupou o cargo de Governador do Rio de Janeiro, ainda que interinamente, entre 1697 e 1700. É deste período em diante as memórias tão ricamente abordadas na historiografia, da qual não trataremos neste trabalho por falta de espaço. O Engenho de Maxambomba permaneceu nas mãos da família Correia Vasques por mais de um século, passando de geração em geração e dele surgiu o Engenho da Cachoeira (atual Mesquita). Seus diversos proprietários foram citados por variadas fontes atingas, como o relatório do Marquês do Lavradio. No século XIX passou a ser chamada de Fazenda de Maxambomba e o local já era ocupado por um florescente arraial, onde surgiu a Estação de Maxambomba.A CITRICULTURA E A CHÁCARA:Outro período importante para a história iguaçuana, que merece ser tratado exclusivamente num artigo posterior, foi o período do cultivo da laranja, no século XX. A partir de então, diversas fazendas foram fragmentadas, como a de Maxambomba, dando origem a muitas chácaras produtoras de laranja com seus belos edifícios. Foi um período de muita prosperidade para a região e dessa época é a imagem inédita utilizada nesta publicação. Se trata da magnífica chácara chamada Villa Orsina, propriedade do Dr. Manoel Reis, que se localizava em parte da antiga Fazenda de Maxambomba, mais precisamente em algum lugar entre os atuais bairros Califórnia e Rancho Novo, onde tal personagem fez surgir, com esforços, uma pena d’água para a população.Quanto ao casarão do Engenho ou Fazenda de Maxambomba, se localizava numa elevação no bairro Califórnia, próximo a Via Dutra. É desconhecida alguma imagem do mesmo. Por sorte, encontrei uma há alguns anos, muito prejudicada, onde só aparece, ao fundo, uma das janela de tal edificação, com o mesmo estilo das janelas das fazendas de café de outras regiões, comum ao período. Como sonhador, me resta continuar procurando por uma imagem completa e, enquanto isso, apaixonado pela história de iguaçu, vou viajando no tempo com as memórias daquela que, como diz o belo hino iguaçuano, é “A Maxambomba, dos Engenhos do passado...”. *Texto e pesquisa de Hugo Dephim, escritor, pesquisador da história do Recôncavo da Guanabara e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu. Todos os direitos reservados.*As fontes foram citadas de forma simplificada no texto para melhor entendimento do leitor.*Imagem do acervo pessoal de Hugo Delphim, tratada e colorida pelo mesmo.



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Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.



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