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    24 de janeiro de 2025, sexta-feira
    Atualizado em 31/10/2025 06:42:47

  
  


Água Tofana (também conhecida como Acqua Toffana, Aqua Tufania e Manna di San Nicola) era um veneno forte à base de arsênico criado na Sicília por volta de 1630 e que era amplamente utilizado em Palermo, Nápoles, Perugia e Roma, Itália, durante o Renascimento.

O nome Água Tofana evoluiu para se referir a uma categoria de venenos lentos que são incrivelmente mortais, mas amplamente indetectáveis, assim como a Água Tofana.

Esses venenos lentos podem ter sido usados com frequência ao longo do século XIX.

Foi associado a Giulia Tofana, ou Tofania, uma mulher de Palermo, supostamente a líder de uma rede de seis envenenadores em Roma, que vendiam Água Tofana para mulheres italianas que queriam matar seus maridos.

História

A primeira menção registrada de Água Tofana data de 1632-33[4][1], quando foi usada por duas mulheres, Francesca la Sarda e Teofania di Adamo, para envenenar suas vítimas. Pode ter sido inventada por Teofania e recebeu o nome em sua homenagem.[1] Ela foi executada por seus crimes, mas várias mulheres associadas a ela, incluindo Giulia Tofana (que pode ter sido sua filha) e Gironima Spana, mudaram-se para Roma e continuaram a fabricar e distribuir o veneno.[1] Uma vez em Roma, as mulheres podem ter adquirido o ingrediente principal, o arsênico, do Padre Girolamo de Sant‘Agnese in Agone. O Padre Girolamo teve acesso a esse veneno por meio de seu irmão, que era boticário.

Mulheres que viviam durante o Renascimento italiano recorriam desesperadamente a Giulia Tofana, sentindo que o assassinato era a única saída para casamentos desagradáveis. Elas eram consideradas propriedade do chefe da família, seja do pai ou do marido, e, portanto, o divórcio não era uma opção na época.[5]

A Água Tofana era camuflada em frascos com o rótulo "Manna di San Nicola" ("Maná de São Nicolau de Bari"), um artifício de marketing destinado a desviar as autoridades, dando ao veneno uma aparência cosmética e um objeto devocional em frascos que incluíam uma imagem de São Nicolau. Dizia-se que esse óleo era extraído dos ossos de São Nicolau em uma igreja localizada em Bari, Itália.[3] Mais de 600 vítimas[2] teriam morrido por causa desse veneno, a maioria maridos.Giulia Tofana morreu sem ser descoberta; no entanto, seus cúmplices foram eventualmente capturados e punidos por seus crimes. Não está claro como seus planos foram revelados, porém, existem algumas teorias. A primeira teoria é que uma cliente confessou a um padre que planejava matar o marido usando Água Tofana e, em troca de uma confissão policial, recebeu imunidade. Outros teorizam que a polícia pode ter capturado um mensageiro que distribuía o veneno e, por meio desse indivíduo, conseguiu chegar às outras mulheres envolvidas na operação. Em 1659, cinco das mulheres envolvidas no negócio da Água Tofana foram enforcadas publicamente, enquanto quarenta de suas clientes foram condenadas à prisão perpétua.[5]Entre 1666 e 1676, a Marquesa de Brinvilliers envenenou seu pai e dois irmãos, entre outros, e foi executada em 16 de julho de 1676.[6]IngredientesOs ingredientes ativos da mistura são conhecidos, mas não como foram misturados. [carece de fontes] A Água Tofana continha principalmente arsênio e chumbo, e possivelmente beladona. A beladona é uma flor comumente usada em cosméticos na época para dilatar as pupilas. Era um líquido incolor e insípido e, portanto, facilmente misturado com água ou vinho para ser servido durante as refeições. Suas propriedades insípidas significam que foi feita com uma tentativa deliberada de esconder o forte sabor metálico do arsênio.[3]SintomaseditarO envenenamento por Água Tofana podia passar despercebido e era tão letal que tinha a capacidade de matar suas vítimas com apenas 4 gotas.[7] É de ação lenta, com sintomas que se assemelham a doenças progressivas ou outras causas naturais, semelhantes aos efeitos do envenenamento por arsênio. Aqueles envenenados por Água Tofana relataram vários sintomas. A primeira pequena dose produzia sintomas semelhantes aos de um resfriado, evoluindo para sintomas semelhantes aos de uma gripe na segunda gota. A vítima estava muito doente na terceira dose; Os sintomas incluíam vômitos, desidratação, diarreia e uma sensação de queimação na garganta e no estômago da vítima. A quarta dose matava a vítima. Como a ação era lenta, dava tempo às vítimas para se prepararem para a morte, incluindo a escrita de um testamento e o arrependimento. O antídoto frequentemente administrado era vinagre e suco de limão.[8][3]O envenenamento por Água Tofana podia passar despercebido e era tão letal que matava suas vítimas com apenas 4 gotas.[7] É de ação lenta, com sintomas que lembram doenças progressivas ou outras causas naturais, semelhantes aos efeitos do envenenamento por arsênico. Pessoas envenenadas por Água Tofana relataram vários sintomas. A primeira pequena dose produzia sintomas semelhantes aos de um resfriado, evoluindo para sintomas semelhantes aos de uma gripe na segunda gota. A vítima estava muito doente na terceira dose; os sintomas incluíam vômitos, desidratação, diarreia e uma sensação de queimação na garganta e no estômago. A quarta dose matava a vítima. Como era de ação lenta, dava às vítimas tempo para se prepararem para a morte, incluindo a escrita de um testamento e o arrependimento. O antídoto frequentemente administrado era vinagre e suco de limão.[8][3]

Lenda sobre Mozart

A lenda de que Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) foi envenenado com Água Tofana[9] é completamente infundada, embora tenha sido o próprio Mozart quem iniciou esse boato.[10]

Impactos Sociais ModernoseditarQuase 400 anos depois, a Aqua Tofana está retornando como um símbolo-chave no discurso feminista. Inspiradas pelo movimento feminista 4B da Coreia do Sul, mulheres nos Estados Unidos cunharam o slogan MATGA (Make Aqua Tofana Great Again), em referência tanto ao slogan MAGA de Donald Trump quanto ao veneno de Giulia Tofana. Esse movimento surgiu da preocupação de que a vitória presidencial de Trump colocasse os direitos reprodutivos em risco. É também uma retaliação direta à frase misógina "Seu corpo, minha escolha", que foi repetida após a vitória de Trump.[11] Mulheres estão participando dessa tendência nas redes sociais postando vídeos fingindo fazer Aqua Tofana e adicionando sua mistura falsa às bebidas masculinas.[12] Uma mulher tornou-se viral com o seu vídeo a abrir uma peça de joalharia com um compartimento, abrindo-a para disparar a câmara com um sorriso malicioso, e legendando o seu vídeo dizendo que as mulheres americanas compreenderiam a sua referência à Aqua Tofana e que "elas", ou seja, Donald Trump e os seus apoiantes, pediram por isto. [13]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1632 - *Primeira menção registrada de Água Tofana
24/04/2025 - Falecimento de Wolfgang Amadeus Mozart
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.