'D. João IV escreve a Francisco da Fonseca Galvão - 08/06/1644 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1640
1641
1642
1643
1644
1645
1646
1647
1648
Registros (34)Cidades (11)Pessoas (0)Temas (29)


D. João IV escreve a Francisco da Fonseca Galvão
    8 de junho de 1644, quarta-feira
    Atualizado em 07/07/2025 05:18:07

•  Fontes (1)
  
  
  


Analisei tal documentação em artigo do "Jornal do Comér-cio", a 16 de outubro de 1949, resumindo os termos de uma informação sobre as minas de São Paulo, de autoria de Eleodoro Ebano, e enviada em 1650 por êste personagem "general das canoas de guerra de toda a Costa e mar do Sul" a Duarte Correia Vasqueanes, tio e sucessor de Salvador Correia no govêrno do Rio de Janeiro e da Repartição do Sul.

Denunciava mano que:

a) ao cabo de seis anos de existên-cia a Casa da Moeda de São Paulo não correspondia, de‘ todo, ao rjue dela se esperava;

b) o proveclor atual, Pascoal Afonso Gaia, mostrava-se incapaz e desidiosíssimo;

c) convinha a transferên-cia do estabelecimento para Paranaguá onde havia faísqueiras auríferas mais ricas de que as das vizinhanças de São Paulo.

Contestando-o declarou-lhe Duarte Correia a contemporizar que:

a) a respeito da oficina, paulistana, já oficiara a D. João IV e declarara: "Não era ela de nenhum efeito ao bem da real coroa";

b) permitia que a quintagem do ouro de Paranaguá fosse feita nesta vila e não em São Paulo;

c) tal quiiltagem se justiii-cava pela maior segurança dos reais quintos sem que, contudo, houvesse deliberado prophsito de se prejudicar a Casa da Moeda de São Paulo, pois sempre a da e a seus oficiais se avia de re-correr para se aver de fazer moeda". Que mais "ajuntar à carta?"

Recebo agora novo reforço de docutilei~tação, excelente, pro-vindo sempre do Arqiiivo HistOrico Colonial de L;shoa e papéis constantes de um maço cuja rubrica é Açores, wp&s avulsos, 1650.

Ainda desta vez devi tal contribuição ao Dr. J. P. Leite Cor-deiro, que recebeu as peças por iiitc-rniéc!!o do Dr. Mendes I Gouveia. Constituem uns autos de justificação de serviços requerida por Francisco da Fonseca Falcão, Capitão-mor da Capitania de São Vicente, de 1642 a 1648. Era êste Falcão açoriano, de São Miguel e servira no Nor-deste como Tenente da Companhi? do Capitão Miguel de Abreu Soares. Bravamente pelejara com os batavos durante cinco anos ; assistira em 1633 i tomada da vila de Alagoa do Sul (hoje Ala-goas), incendiiada pelos flamengos e depois com êles se batera em Alagoa do Norte (hoje Santa Luzia do Norte)[Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LI, p. 236]

Fôra dos que, sob o coinaildo do Capitão Antônio Lopes Fil-gueiras. repeliram a tentativa de desembarque do "inimigo bel-ga", causaildo-lhe cem baisas.

AIaiiciara-o depois o Goveriiaclor Geral a Capitania de Sãs Viceilte orgai~izar um coniboio de uns tantos navios carregados de iilailiinieiltos para socorro da Bahia. Chegando a São Paulo, em 1638, soubera-se que unia armada liolaiidesa de treze nau, aportara a São Sebastiáo, ameaçando Santas. Kesta ocas150 guarnecera êle, a testa de sua Compaiihia, a Vila de Brás Cul~as. toda ela então entrincheirada. Mas os holandeses não se haviam animado a atacar o principal pôrto paulista.

Nomeara-o pouco depois o Vice-Rei, Marquês de Moiltalvão, Capitão de Iniantaria espanhola, registrando Antônio Raposo Ta-vares, Mestre de Campo, sua patente em Santos, a 10 de março de 1641. O sucessor de Montalvão, Antônio Teles da Silva, no-meara-o então Capitão-nior da Capitania de São Vicente e iilcutil-bira-o de armar dois barcos transportadores de mantimentos, arbilhados cada qual com oito canhões. Preferira êle porém constriiir uma fragata jogando com doze bôcas de fogo. Despachara-a para o Norte escoltando duas em-barcações carregadas de provisões, farinhas e carnes. Zarpando para a Bahia, tôdas três ali chegaram a salvo.

Quatro anos - e isto é o clue nÒs interessa - servira conio Capitão-mor da Capitania de São Viceiite. Fôra nesta qualidade clue a êle se dirigira Dom João IV, ordenando-lhe a instalação da Casa da Moeda de São Paulo. Ouçamo-lo a representar ao Rei pedindo-lhe a remuneração dos serviços de guerra e paz:

"Por hua carta assinada pela mão Real de V. Magde. de 8 de Junho de 1644, que vay a £01. 20, consta mandar lhe V. Magde. encarregar que desse toda a ajuda e favor para se entabolar casa de moeda de ouro (sic) em a villa de S. Paulo a qual se entabolou."

Pela certidão de fol. 21 de Francisco Garcez Barreto. Prove-dor das minas de São Paulo consta fazer cõ effeito que se enta- \ bolasse a ditta caza de mo& em virtude de ordem que teve de S. Magde.

A certidão de Barreto, datada de São Paulo e de 26 de Junho de 1645 é absolutamente insofismável : "franmco. garcez Bareto provedor das minas e casa da moe-da da vila de São Paulo, capitania de S. Vicente E nela sargento mór por sua magestade, etc. Certifico que vindo a esta capitania de São Vicente carta de Sua Magde. que Deos gu[Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LI, p. 237]






+1644
  Registros34
  Cidades11
  Pessoas0
  Temas29


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!