Teofilato I (c. 864 - c. 925) foi um senador e cônsul romano, Conde de Túsculo, que foi o governante efetivo de Roma em torno de 905 até sua morte. Seus descendentes controlariam o Papado durante os próximos 100 anos.
Biografia
Teofilato foi o Conde hereditário de Túsculo, uma cidade pequena nas proximidades de Roma. É mencionado pela primeira vez em um documento de 901 como juiz palatino do imperador Luís III, o Cego. Ele permaneceu em Roma, comandando um grupo de soldados após o regresso do imperador para Provença em 902, e se destacou na derrubada do antipapa Cristóvão, em janeiro de 904, a quem muito provavelmente condenou a morte na prisão, durante o final daquele ano. Teofilato formou uma aliança com Alberico I de Espoleto, e com o seu apoio conjunto, o Papa Sérgio III foi eleito no lugar de Cristóvão.[1] Durante o seu pontificado, Teofilato tornou-se vestarário do palácio sagrado (sacri palatii vestararius) e mestre dos soldados (magister militum) de Sérgio, efetivamente tomando o controle da cidade. Ele também recebeu outros títulos honoríficos, como senador, duque glorioso (glorissimus dux) e dominus urbis.[2]
Casado com Teodora, com esta e sua filha Marózia, exerceram uma grande influência sobre os sucessivos papas que ocuparam o trono de São Pedro até a sua morte, inaugurando um período da história papal conhecido como Pornocracia.
Além de Marózia, teve duas outras filhas: Teodora, o que resulta na família de Crescêncio e Sérgia, apesar de provavelmente ser filha ilegítima do Papa Sérgio III foi reconhecido por Teofilato como sua própria.
O Papa João X o enviou para negociar uma aliança militar com o príncipe normando da Campânia para formar uma liga militar que derrotou os árabes na batalha de Garigliano em agosto de 915, e que a principal consequência foi que as tropas muçulmanas deixassem o território do Lácio.
A longo prazo, os herdeiros de Teofilato, os Teofilactos, foram os rivais dos Crescêncios no controle de Roma, e colocaram vários papas na Cátedra de São Pedro. Seus eventuais herdeiros foram os Colonna.Alberico II de Espoleto (911 ou 912 - Roma - 31 de agosto de 954) era filho de Marózia e Alberico I; herdando (c. 925) a grande herança de seu avô, Teofilato I. No dia em que sua mãe se casou pela terceira vez (932), organizou uma revolta popular, e expulsou Hugo de Arles de Roma e encerrou sua mãe em uma prisão no Castelo de Santo Ângelo.
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*