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Qual o sentido da história, segundo este filósofo

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    30 de abril de 2025, quarta-feira
    Atualizado em 06/05/2025 03:49:49

  
  


Paul Ricoeur foi um dos grandes filósofos e pensadores franceses do período que seguiu a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Foi professor da Universidade de Sorbonne, na França, e investigou durante seus estudos questões sobre a natureza da história, utilizando elementos da filosofia, da linguística e da psicanálise. Para o filósofo, os acontecimentos históricos não têm um sentido intrínseco e não acompanham uma progressão linear ou seguem um objetivo final previamente determinado. Seu trabalho define a história como resultado da capacidade humana de narrar e dar sentido à própria existência.  Esta pesquisa reflete sobre o trabalho de Ricoeur, procurando investigar as implicações dos estudos filosóficos (sobre temas como narrativa e existência) no seu pensamento historiográfico.1Qual pergunta a pesquisa responde?Qual resposta ao problema do sentido aparece na filosofia da história de Paul Ricoeur?2Por que isso é relevante?A história tem um sentido? Ou será que os acontecimentos se sucedem no tempo de forma caótica, contingente e sem qualquer propósito que os reúnam? A pergunta pelo sentido tem um profundo significado existencial. Do ponto de vista da filosofia ricoeuriana, “a vida é uma narrativa em busca de narrador”, o que significa dizer que narrar histórias é uma das capacidades que nos fazem humanos, além de ser uma necessidade existencial e ética. O que diferencia a vida humana de um simples fenômeno biológico é a qualidade pré-narrativa da experiência, a estrutura simbólica da ação humana que oferece as condições para que essa ação possa receber os sentidos elaborados narrativamente pelos seres humanos. Para Ricoeur, a estrutura narrativa não é uma projeção arbitrária da linguagem sobre a vida, mas uma demanda da própria existência. Seus estudos oferecem a perspectiva de que os seres humanos estão sempre emaranhados em histórias e narrativas, a tal ponto que existe uma identidade entre o que nós somos e a nossa própria história.3Resumo da pesquisaA pesquisa teve como tarefa investigar o problema do sentido na filosofia da história de Paul Ricoeur (1913-2005). A hipótese central do trabalho é que o problema do sentido na filosofia ricoeuriana poderia ser interpretado a partir da combinação entre o modo historiográfico de pensar sobre a existência e uma filosofia da linguagem. Ou seja, que a compreensão da existência humana, para o filósofo, demandaria a mediação pelos significados produzidos pela linguagem, assim como os significados produzidos pelo discurso ganhariam seu verdadeiro sentido quando trouxessem orientação para a experiência. Dessa forma, para ele, o sentido operaria uma mediação entre existência e linguagem sem desembocar em uma síntese final ou saber absoluto: uma dialética imperfeita, aberta e fragmentária, sob o signo do inacabamento.4Quais foram as conclusões?As ponderações de Ricoeur sobre o problema do sentido apresentam uma alternativa às perspectivas mais céticas e niilistas, sem recair em uma abordagem determinista ou em um otimismo ingênuo acerca do sentido da história. Em outros termos, para ele, a reflexão sobre o sentido da história não pode desconsiderar as experiências de falta de sentido.Além disso, um dos legados da obra ricoeuriana é indicar que a filosofia da história não deve se restringir a uma análise das condições históricas como conhecimento científico, objetivo e descritivo. O diálogo com a filosofia da existência permite que os estudos sobre como se organiza e se conta a história levem em consideração que ela está irremediavelmente atrelada a diferentes perspectivas e narrativas, produzidas por diferentes indivíduos e sociedades, e por isso em constante construção.5Quem deveria conhecer seus resultados?Historiadores, filósofos, linguistas e pesquisadores da área de humanidades.Breno Mendes é professor adjunto na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás. Autor dos livros “A representação do passado histórico em Paul Ricoeur” (Editora FI) e “Limiar: estudos de teoria, metodologia e ensino de história” (CEGRAF UFG).ReferênciasRICOEUR, Paul. A memória, a história e o esquecimento. Trad. Alain François et al. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.________. Tempo e narrativa. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010. 3 v.LÖWITH, Karl. O sentido da História. Lisboa: Edições 70, s/d.PORÉE, Jérôme. L’existence vive: douze études sur la philosophie de Paul Ricoeur. Strasbourg: Presses Universitaires de Strasbourg, 2017.SCHAPP, Wilhelm. Envolvido em histórias: sobre o ser do homem e da coisa; tradução: Maria da Glória Lacerda Rurack, Klaus-Peter Rurack. – Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Ed., 2007.



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EMERSON


30/04/2025
ANO:853
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.