1 de dezembro de 1989, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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No final de 1989 dois garotos do bairro Santa Terezinha encontraram, por acaso, o cadáver de um estranho, que foi chamado de mutante. Com o queixo saliente, uma única cavidade ocular e algo semelhante a uma tromba descendo do alto da cabeça, o bichinho despertou curiosidade por todos os lugares que passou.
A descoberta do bichinho monstruoso deixou perplexos os moradores do bairro Santa Terezinha. Todos tinham um palpite sobre a possível identidade do animal. Houve quem dissesse que se tratava de alguma derivação de cachorro, cabrito, macaco ou até mesmo de morcego.
Tudo começou quando os amigos Edson Kugoiama, de 15 anos, e Corleone Macedo Pereira, de 14 anos, caminhavam linha da Fepasa, nas proximidades do Shopping Sorocaba. De vez, em quando, um deles abaixava a cabeça, apanhava uma pedra e treinava a pontaria. Foi numa dessas que Corleone empalideceu: apesar da pouca luz, pôde ver que havia ao lado dos trilhos um bicho "esquisito".
A reação dos dois foi levar o achado para casa, a fim de analisá-lo melhor. Acondicioram o bichinho num pedaço de jornal e outro de plástico e rumara para a rua Acre, no bairro Santa Terezinha, onde morava Corleone.
Só que não conseguiram passar pela porta, já que Vera Lúcia, mãe do garoto, achou o bicho assustador demais para recebê-lo dentro de casa. Apesar das divergências, o grupo chegou a duas conclusões. Primeiro: a "coisa", fosse o que fosse, tinha morrido eletrocutada, já que encontrada ao lado de uma caixa de força da Eletropaulo e aparentava queimaduras. Segundo, e mais espantoso: para ter morrido dessa forma, o bicho, logicamente, estava bem vivo e saudável por aquelas redondezas
Outros acreditavam que o bicho era fruto da mistura de duas ou mais espécies, e não faltou, inclusive, que visse na criatura algo de ser humano, ou na hipótese mais remota, de ser extraterrestre.
O "cadáver" foi enviado foi analisado pelo Zoológico Quinzinho de Barros. E nenhum dos palpites estava certo: era um porco. O biólogo Sérgio Rangel Pinheiro, que trabalhava no Quinzinho de Barros, disse que, embora não fosse o tipo ideal para ser levado à mesa cercado de rodelinhas de limão e com uma maça na boca, pois o estranho animalzinho havia sido vítima de gritantes alterações genéticas.
Ele classificou a descoberta como "super-interessante" e conseguiu que a peça fosse doada ao zoológico, onde, seria usado para exemplificar aulas e outras atividades. A análise do biólogo não só definiu a espécie a que pertencia o "monstrinho" como também desmentiu as opiniões sobre a sua morte.
Através da investigação, que durou dois dias e contou também com a colaboração do diretor do zoo, Roni, foi possível saber até mesmo com que idade o animal morreu e como é que ele seria fisicamente, caso tive sobrevivido.
Segundo o biólogo, a anatomia do animal (patas, orelhas, cauda, etc.) não deixou margem para dúvidas sobre sua origem suína. É o corpo de um recém-nascido, pois ainda possuía o cordão umbilical e provavelmente, natimorto (dificilmente degenerações genéticas desse tipo permitem a sobrevivência, já que também os órgãos internos, geralmente, são defeituosos).
E mais: a aparência de queimadura não passava do efeito de uma imersão prolongada em formol. O mais provável é que alguém tivesse conservado a curiosidade consigo durante mais de um ano, até que resolveu se livrar dela na linha do trem.
Sérgio assegurou que as degenerações genéticas não são raras. Elas decorrem de má alimentação, pouca higiene, e principalmente, cruzamentos entre membros de uma mesma "família".
As alterações genéticas, geralmente, produzem conformações internas e externas e são até comuns. No caso do porquinho a natureza foi mais "radical", em especial na conformação da cabeça. Queixo saliente, ele poderiam, tranquilamente, lembrar algum tipo de macado. Mesmo assim um macaco bem estranho. Já que tinha um único e grande olho no meio da testa, sobre o qual caía uma espécie de tromba, que seria, provavelmente, móvel.
Mutante encontrado em Sorocaba era um porco Data: 01/01/1989 Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (#)(¨)(!)
ID: 4848
Mutante encontrado em Sorocaba era um porco Data: 01/01/1989 Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (#)(¨)(!)
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ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.