'Assassinato de Julieta Chaves, a Santinha de Sorocaba 0 18/03/1899
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   18 de março de 1899, sábado
Assassinato de Julieta Chaves, a Santinha de Sorocaba
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Menina Julieta nascida em São Paulo em 12 de fevereiro de 1892, primeira filha do casal Julio Chaves e Maria Perfume Chaves que vieram pra Sorocaba no final do século XIX onde uma tragédia aconteceu.

Em 18 de março de 1899, Julieta saiu a pedido da mãe para comprar ovos na vizinhança, até que um professor de 29 anos chamado João Vieira Pinto a abordou para seu terreno, estuprando e asfixiando a menina.

Com medo de ser descoberto arrastou seu corpo e a colocou dentro de uma fossa com cal, vendo que não se decompunha a jogou dentro de um poço. Julieta ficou desaparecida por três dias, até que a encontraram causando comoção nacional.

Em Sorocaba havia um alvoroço para saber quem foi o responsável pela brutalidade, vários suspeitos foram presos, um italiano quase foi linchado em praça publica, até que Monsenhor João Soares do Amaral interviu dizendo: " O culpado pode estar entre vós", e logo após esta fala o verdadeiro culpado beija a mão do Monsenhor, causando suspeitas.

Depois de alguns dias foram atrás de João Vieira Pinto que havia se refugiado na casa de parentes em Piedade, apos uma longa investigação ele confessou o crime e foi condenado a 27 anos em 1899.

Um ano depois, em 1900 Sorocaba em meio de uma epidemia de febre amarela acontece uma fuga geral na cadeia de Sorocaba, João Vieira Pinto foge junto a outros presos, mas é capturado novamente. Ele pede um segundo julgamento e a transferência para a cadeia de São Paulo, assim ele consegue a pena de quatro anos, cumprindo a pena passa o resto da vida sendo cobrador de bonde.

Logo após a morte Julieta é conhecida como milagreira, uma cruz foi colocada no lugar em que o corpo foi encontrado e vários devotos deixavam flores, velas, rezavam e faziam pedidos, sua fama de santa continua até hoje e em sua capelinha situada no Cemitério da Saudade (quadra 22, tumulo 4) recebe muitas visitas de devotos que deixam seus pedidos escritos, levam flores, velas, terços e doces.

Se você conhece ou é devoto da Santinha Julieta entre em contato c/ memoriasorocaba@gmail.com.br

facebook.com/sorocaba24hrs/ posts/562509057848178



Julieta Chaves, a Santinha de Sorocaba
Data: 01/01/1899
Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Enterrada no Cemitério da Saudade (£) (kids)(.233.((@)


ID: 4627



O assassinato de Julieta Chaves
Data: 01/01/1899
Créditos/Fonte: Jornal A República
(@) (!) (£) (kids)(.233.(.233.


ID: 6847


O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

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