Após "guarda-chuvada", partidos políticos brigaram dentro da Igreja Catedral

Nas eleições anteriores era normal os partidos ficarem armados frente a frente no local de votação. votação das eleições deste ano foram realizadas dentro da Catedral.

O Marquês de Paraná, Ministro da Conciliação, havia obrigado os únicos dois partidos a "apertarem as mãos".

Os conservadores ficaram com o nome de "vermelhos" . Os "viveiros" eram casas onde pernoitavam e comiam, os votantes, mas continuavam separados. Os cabos eleitorais vigiando para não se misturarem.

Os conservadores deixaram os liberais entrarem na matriz e os dois grupos desarmados, ficaram em lados opostos, junto às paredes laterais, rosnando, em alta tensão .

Um dos mesários, Agostinho Antunes de Oliveira Dias, que era conservador, deu uma guarda-chuvada num liberal e começou o barulho sem respeito às relíquias sagradas dentro da Catedral.

Armas eram as mãos e paus que acharam nos desvãos dos consistórios.

O juiz que presidia a mesa era o dr. Francisco Antônio de Almeida Melo, sorocabano, pai de Américo Brasiliense, então estudante e, com o auxílio do delegado, acalmou o povo.

Na apuração imediata viu-se que os 20 eleitores que receberam entre 326 e 323 votos eram liberais, e os 20 suplentes, do qual o maior votado não alcançou mais de 50, eram conservadores. Derrotados. Sorocaba era o 59 distrito e elegeu Tobias, que ainda exerceu o mandato cinco meses.

Tobias, eleito, exerceu o mandato cinco meses.
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