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Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha
    21 de dezembro de 1660, terça-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:08

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Em 21 de dezembro de 1660 Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, môço índio pai a a sacristia e moça para a cozinha, doze índios para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para comêço, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em ApotribúEm 21 de dezembro de 1660 Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, môço índio pai a a sacristia e moça para a cozinha, doze índios para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para comêço, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio dogenro Bejarano em Apotribú, -a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselmo da Anunciação. Comprometia-se a testar tôda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida.O cônjuge só podia dispor da terça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.

De muitos a humidade fêz uma pasta a. ser aberta por técnicos. Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo.

A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravos.





 Fontes (1)

 1° fonte/1964   

“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1964

Em 21 de dezembro de 1660 Balthazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.

Comprometia-se a testar toda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida. O conjugue só podia dispor da têrça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.

O inventário dele, o primeiro que se fez em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cerca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a umidade fez uma pasta a ser aberta por técnicos.

Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total de duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravizados.

Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.

Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela.

Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento.

Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Páginas 348 e 349]




[9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21/12/1964


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