Balthazar Fernandes deixa o Uruguai com cerca de 400 escravizados*
Atualizado em 25/02/2025 04:39:15
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Construção do Mosteiro São Bento Data: 01/01/1654 Créditos/Fonte: Ettore Marangoni Balthazar Fernandes e seus "operários". Largo de São Bento (bb) (z) (£) (horse) (ig) (!)(.241.
Após saírem de “ ”canoas de Santos“ ”, Baltazar Fernandes e André chegam nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravos chegando o seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças.
Nessa ocasião, o capelão da bandeira, que parou uns meses na redução de Santa Tereza,
onde os bandeirantes foram excomungados pelo bispo de Buenos Aires, era o padre Francisco de Oliveira, filho de André, ordenado em Assunção.
Em 1636 Baltazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravos chegando o seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças.
Para êsses sertões os paulistas preferiam fazer a viagem de canoa, de Santos a Laguna, onde agiam os seus "cunhados" índios como espiões e auxiliares. Nessa ocasião, o capelão da bandeira, que parou uns meses na redução de Santa Tereza, onde os bandeirantes foram excomungados pelo bispo de Buenos Aires, era o padre Francisco de Oliveira, filho de André, ordenado em Assunção.
Balthazar Fernandes foi companheiro de seu irmão André em 1613 na expedição para o sertão goiano, e, como ele também foi para o Rio Grande do Sul de 1637 a 1639, trazendo de suas expedições, centenas de nativos. Tornando-se extremamente rico, de acordo com seu inventário, foi proprietário de doze sesmarias em terras do então município de Parnaíba, ao qual pertenciam as terras que formariam posteriormente os municípios de Itu e Sorocaba. Com grandes plantações de algodão e trigo, tinha a seu serviço, mais de quatrocentos nativos. Em Parnaíba também se dedicou à fundição de ferro, onde tinha um engenho que foi sequestrado em 1645.
Entretanto, a relação com a cultura Guarani pode ser explicada pela diversidade indígena da Sorocaba colonial, já que o próprio Balthazar Fernandes participou da destruição da Missão do Guairá, essencialmente guarani, levando consigo os já mencionados quase 400 índios, Guaranis além de Tememinós (MONTEIRO, 1995a, p. 60) o que, aparentemente, não é do conhecimento de Esquerdo.
[9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21/12/1964 [25357] Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP 01/01/1969 [24803] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies* 01/09/2012