24 de junho de 1578, sábado Atualizado em 25/02/2025 04:44:51
• Fontes (4)
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1ª fonte
Data: 2010
Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. [27557]
2ª fonte
Data: 2017
Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br
Os preparativos da guerra
Começou-se a preparar uma grande armada, acompanhada de uma mobilização geral de homens de armas por todo país. Em 24 de junho de 1578, os 500 navios da armada portuguesa deixaram Lisboa rumo à África desembarcando em Tânger.
Era um exército composto por cerca de 15 mil a 23 mil homens, incluindo nobres, generais veteranos, mercenários e aventureiros alemães, castelhanos, holandeses e italianos. A maioria dos soldados era inexperiente, mal preparada e com pouca coesão. O exército estava equipado com 36 canhões.
A gravidade do momento foi bem compreendida pelos marroquinos que proclamaram a jihad contra os portugueses. Vieram combatentes de várias regiões do mundo islâmico. Mosquetes e canhões foram adquiridos dos turcos e dos ingleses.
Três reis estavam envolvidos nesta batalha: D. Sebastião, de Portugal, seu aliado emir Mulei Mohammed, e o sultão Abu Maruane Abdal Malique (que as fontes portuguesas chamam de Mulei Maluco) que tomara o poder. Por esta razão, a batalha de Alcácer-Quibir é muitas vezes referida como a Batalha dos Três Reis. [3585]
3ª fonte
Data: 2018
“O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina*
D. Francisco de Sousa que, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso. [27864]
4ª fonte
Data: 2024
A ESTRADA PARA ALCÁCER QUIBIR. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Mestrado em História do Império Português (data da consulta)
Então por vezes inflacciionam os feitos e o número de soldados portugueses e minimisam o número de soldados marroquinos.
B – Do lado português, certos historiadores consideraram esta batalha como uma catástrofe que demoliu um sonho gigantesco: o império português e as suas glórias. Ela foi igualmente considerada como um acidente que surpreendeu todo o mundo, sem excepção. Assim, a maioria dos estudos sobre esta batalha foram caracterizados pela lógica da justificação e pela procura de pretextos. Também a batalha é o fruto da aventura de um jovem rei inepto, a quem falta experiência…Podemos citar como exemplo a página web “O portal da história” onde encontramos as seguintes frases sobre D. Sebastião:
“… Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria a trazer à sua soberania a venerada Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o país, só pensando em recrutar um exército e arma-lo, pedindo auxílio a estados estrangeiros, contraindo empréstimos e arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros. Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer-Quibir a 3 de Agosto e a 4 o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o rei entre os mortos…” [4740]
OII!
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