23 de junho de 1996, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em 23 de junho de 1996 Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados.
Confira abaixo 5 mistérios sobre a morte de PC Farias e Suzana.
1. O culpado pelo assassinato
Foi enviado a Maceió um grupo de 11 peritos, liderado pelo legista Badan Palhares, da Universidade Estadual de Campinas, que chegou à conclusão de que Suzana teria matado o namorado enquanto ele dormia, e depois se suicidara. Testemunhas admitiram que ouviram o casal discutindo logo depois do jantar.
No entanto, essa hipótese foi questionada pelo professor de Medicina Legal da Universidade Federal de Alagoas, George Sanguinetti.
Estudando e analisando a cena do crime, ele concluiu, pela localização do ferimento, posição do corpo de PC, estatura de Suzana e pelo ângulo do disparo, que “a única forma de ela ter apertado o gatilho era se estivesse levitando”.
O Júri também descartou a possibilidade de homicídio seguida de suicídio.
O laudo de Sanguinetti afirma que não há crime passional com um único disparo, além de que o tiro foi de profissional, "Jamais Suzana Marcolino teria condições de ser a autora do disparo.
Havia uma hemorragia interna com 1 litro de sangue no pulmão esquerdo e meio litro no pulmão direito.", declarou o professor. O culpado não foi identificado até os dias de hoje, e o crime segue sem decisão concreta.
2. A arma arma do crime
Foi descoberto que o revólver usado no assassinato fora comprado por Suzana, uma semana antes do crime, com um cheque assinado por ela.
Ângela Maciel, prima e sócia de Suzana, afirmou em depoimento à Folha que a compra da arma foi feita porque ela estava sendo seguida nos dias que antecederam a sua morte.
"A Suzana contava que tinha muito medo porque estava sendo seguida. Toda vez que ela saía da casa do PC, um carro a acompanhava à distância.
Foi por isso que ela comprou a arma para deixar com a mãe", declarou Ângela.
Em 1996, a empresa Amadeo Rossi confirmou que vendeu o revólver para a Polícia Militar de Alagoas. O primeiro comprador foi o PM José Adolfo da Silva, que pagou R$216 pelo objeto.
Depois, o soldado afirmou à Folha que revendeu a arma por falta de dinheiro, mesmo não podendo fazer isso. Após essa primeira venda, o revólver foi sido revendido várias vezes, até chegar nas mão de Suzana.
3. Ex-seguranças absolvidos
Apesar do julgamento ter definido a causa da morte como homicídio duplo, os quatro réus, que eram ex-seguranças de PC, foram absolvidos pelo júri.
Na opinião do advogado criminalista Antônio Cláudio de Oliveira, não existe contradição na decisão do júri. Ele afirmou que:
“Há casos, não são poucos, em que se reconhece a existência do crime, mas o apontado autor do crime venha a ser absolvido. Estão apenas dizendo: ‘esse réu ou esses réus’ não foram os autores do crime. É a tese que foi acolhida pelos jurados no caso de Maceió”.
Adeildo Costa dos Santos, José Geraldo da Silva, Josemar Faustino dos Santos e Reinaldo Correia de Lima Filho foram acusados pela promotoria geral como omissos, por não terem impedido as mortes, sendo esse o seu trabalho principal como seguranças.
4. Queima de colchão
O jardineiro da casa onde ocorreu o crime foi a primeira testemunha do júri popular dos quatro ex-seguranças acusados.
Leonino Tenório Carvalho confirmou que queimou o colchão onde o patrão e a namorada teriam sido encontrados sem vida, na casa de praia de Gauxuma, litoral norte de Maceió.
"Eu falei com o Flávio (referindo-se ao tenente chefe da segurança de PC Farias) que estava com mau cheiro. Aí eu perguntei ele, disse a ele que estava podre, e ele ligou para não sei quem, e mandou fazer a limpeza e jogar fora. Peguei o colchão e meti fogo. Eu pensei que não ia incomodar", disse ele em depoimento.
Logo em seguida, o garçom de Paulo César, Genival da Silva França, confirmou ter recebido a ordem para destruição das provas, e alegou que a autorização para queima do colchão foi dada pelo primeiro delegado do caso, Cícero Torres (que depois foi afastado das investigações após o laudo usado como base para definir crime passional ter sido contestado).
5. Casa onde ocorreu o crime
Com os anos, a casa de praia que foi palco do crime afastou-se de sua fama mórbida e vem ganhando outros fins. Ela já foi usada para casamentos de amigos e familiares do ex-tesoureiro morto.
Um sobrinho de PC casou no local e a filha dele, Ingrid, também chegou a emprestar a casa para um casal de amigos realizar um casamento.
O cenário, apesar de seus fantasmas, é muito propício para casamentos por conta do local onde fica, dando acesso à uma praia deserta.
Movimento Diretas Já Data: 01/01/1984 Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Wikicommons 01/01/1984
ID: 1387
EMERSON
23/06/1996 ANO:89
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.