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   1759
Jesuítas são expulsos do Brasil
      Atualizado em 25/02/2025 04:39:51

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Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará. Quando foram expulsos em 1759, eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e seminários.[0]

Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. Num documento maluco, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas.A briga culminaria com a expulsão dos jesuítas, em 1759. “Mas a língua geral não sumiu de imediato”, observa o etno-historiador José de Ribamar Bessa Freire, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “O português só veio se firmar no final do século passado, quando os nordestinos migraram em massa para a Amazônia, atrás da borracha.” Hoje, o uso daquela língua geral se restringe à região do alto Rio Negro e a um pedaço da Venezuela.[1]

Em consequência da expulsão dos jesuítas do Brasil, houve apreensão e confisco dos bens da Companhia de Jesus, segundo Carta Real eram vens que "saíram da Real Coroa e para ela voltarão pelo direito da Reversão".Esta relação feita na Capitania de São Paulo enumera as doações e apresenta algumas descrições extremamente importantes. São esclarecedoras para apontar como as práticas do primitivo clã da "Casa" de Suzana Dias, ainda perduravam, estendendo o costume também a outras estirpes, evidenciando uma estrutura de longa duração abrangente.

Dentre os bens sequestrados, os que foram doados aos jesuítas pelo Padre Pompéu, demonstra bem como ocorria a questão dos aldeamentos, da doutrinação e a manutenção das capelas com seu patrimônio onde os índios se encontravam em reclusão na aldeia criada pelos “brancos”.[2]

A reforma de 1759 não foi brilhante em parte nenhuma, por pretender o impossível:substituir, num momento, a vasta rede de escolas dos Jesuítas. Podia o planolevantar críticas e oposições, em qualquer circunstância. Mas, se dispusesse deeficaz organização pedagógica, impor-se-ia sem grandes contestações, ou por simesma ou pela força da autoridade a quem foi cometida a tarefa. Parece claro que omaior obstáculo ao singrar normal da Reforma, durante a fase considerada,promanou do próprio espírito de implantação violenta de um método que, emprincípio, nada tinha de ofensivo se não fosse polêmico. Adaptar um compêndio emvez do costumado, mesmo que substitua determinadas regras pedagógicas por 107outras, não provoca movimento geral de repulsa ou resistência generalizada eduradoura. O que fez tomar este cariz infeccioso foi a campanha de empolamento,apresentada sem alternativa de opção, como se se tratasse de tábua de interesse esalvação nacional [3]



Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 17/10/1761
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Página 289
17/10/1761


ID: 5404



 Fontes (3)

 1° fonte/1969   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI
Data: 1969

Quando da expulsão dos jesuitas, em 1759, o governo português tomou posse de todos os bens da Ordem e, consequentemente do edifício que, mais tarde seria ocupado pelo Morgado de Mateus, quando veio governar a restabelecida Capitania. Houve o governador que reformar o prédio, abandonado pelo período de sete anos, a fim de transformá-lo em Palácio do Governo.


 2° fonte/2016   

A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
Data: 2016

Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. Num documento maluco, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas.

A briga culminaria com a expulsão dos jesuítas, em 1759. “Mas a língua geral não sumiu de imediato”, observa o etno-historiador José de Ribamar Bessa Freire, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “O português só veio se firmar no final do século passado, quando os nordestinos migraram em massa para a Amazônia, atrás da borracha.” Hoje, o uso daquela língua geral se restringe à região do alto Rio Negro e a um pedaço da Venezuela.


 3° fonte/2022   

Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
Data: 2022

Em consequência da expulsão dos jesuítas do Brasil, houve apreensão e confisco dos bens da Companhia de Jesus, segundo Carta Real eram vens que "saíram da Real Coroa e para ela voltarão pelo direito da Reversão".Esta relação feita na Capitania de São Paulo enumera as doações e apresenta algumas descrições extremamente importantes. São esclarecedoras para apontar como as práticas do primitivo clã da "Casa" de Suzana Dias, ainda perduravam, estendendo o costume também a outras estirpes, evidenciando uma estrutura de longa duração abrangente.

Dentre os bens sequestrados, os que foram doados aos jesuítas pelo Padre Pompéu, demonstra bem como ocorria a questão dos aldeamentos, da doutrinação e a manutenção das capelas com seu patrimônio onde os índios se encontravam em reclusão na aldeia criada pelos “brancos”.



[25305] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI
01/01/1969

[28674] A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31/10/2016

[27099] Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
04/09/2022


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Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.


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Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial



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