| Porque é que antigamente as pessoas não sorriam nas fotografias? | | 17 de março de 2016, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
A época não seria a melhor, mas um sorriso ajudava. Ou não.
Na maioria dos retratos dos séculos XIX e XX, as pessoas nunca sorriam para as fotografias, nem mesmo as crianças (tão alegres e energéticas) esboçavam um sorriso para a câmara. Casamentos, baptizados, aniversários ou um simples retrato de família, ninguém move os lábios. As razões? A Vox divulgou algumas teorias e não conseguimos encontrar motivos para não concordar com elas.
A tecnologia pioneira e demorada da fotografia tornava a tarefa de sorrir difícil, um sorriso inicial até seria possível mas a longa exposição exigia que o fotografado estivesse totalmente quieto, como num retrato pintado.
O que nos leva ao segundo motivo, a semelhança entre a fotografia primata e a pintura que significava manter uma postura séria. Quando nos fotografam ou tiramos uma selfie o objectivo é parecer cool ou capturar momentos instantâneos, certo?
Bem, capaz de te surpreender é a terceira razão. Nos seus primeiros anos, a fotografia era um ritual de passagem para a imortalidade. Mórbido? Sim e literalmente. E a prova está nas fotografias tiradas a corpos de pessoas bem vestidas, para que a sua imagem enquanto vivos prevalecesse em futuras gerações!
A cultura Vitoriana e Eduardiana nunca sorria para uma câmara, e o porquê está mesmo no cerne da sua existência. Acreditava-se que quem sorria num retrato era um tolo ou um leviano.
Mas porque gostamos de tolos e levianos, e para contrariar esta teoria, nesta página do Flickr podes ver uma série de retratos Vitorianos e Eduardianos com sorrisos.
Vamos agradecer à evolução tecnológica e cultural e celebremos com um sorriso nos lábios e uma câmara na palma da mão.
Texto: Cristiana Cardoso. Fonte: Shifter
https://www.facebook.com/sorocaba24hrs/posts/569807547118329
OII!
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Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!  |
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