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Pedro Taques e seu tempo
    1923
    Atualizado em 25/02/2025 04:40:22

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Provavelmente nascido na primeira metade de 1714, pois declara haver recebido o batismo na igreja do Carmo em São Paulo, dia 1 de julho desse ano - e nessa época de fé intensa raríssimas crianças atingiam algumas semanas de vida sem a imersão nas águas lustrais - teve Pedro Taques de Almeida Paes Leme como pais o capitão Bartholomeu Paes de Abreu, nasido em São Sebastião, em 1674, e D. Leonor de Siqueira Paes, nascida em São Paulo no ano de 1681. [Página 7]

Três das suas sete filhas "senhoras de grande juízo, respeito e formusura", não se casaram provavelmente porque não encontraram esposos a quem como haveria de escrever o empertigado sobrinho, "não se concedesse-a distinta qualidade de sua reconhecida nobreza hereditária de uma seguida série de avós paternos a maternos, entre os quais se não descobrisse algum que tivesse claudicado com falta de mecanismo, porque todos, sem discrepância, tinham tido os honrosos empregos do real serviço". E intransigente se mostrava Pedro Taques de Almeida neste particular, pretende-lhe o neto, pois só para os desafetos e inimigos "tirar a liberdade de poderem empregar as suas malevolências, na pureza do seu nobre sangue, requereu as diligências de genere pelos costados dos seus quatro avós".

Casara as duas primeiras filhas com parentes, a terceira com um dos nobres Rendons; D. Leonor, a mãe de nosso cronista desposou Bartholomeu Paes de Abreu que pela família, equivalia á do sogro, sem contar que era um homem de inteligência inteiramente fora do comum.

Nascera, como dissemos, na ilha de São Sebastião onde o pai, o guada-mór da marinha da antiga capitania de Santo Amaro Estevão Raposo Bocarro "da governança da república da vila de São Sebastião fora pessoa de tratamento e grandes cabedaes de numerosa escravatura" e "senhor do engenho chamado da Praia do Barro que tinha sido de seus avós, primeiros fundadores e povoadores da ilha". Casara-se Estevão Raposo Bocarro com D. Maria de Abreu Pedroso Leme, sobrinha de Fernão Dias Paes Leme e tataraneta de Braz Cubas. [Página 8]

Havia pouco iniciara-se grande "rush" para as regiões auríferas de Minas Gerais, os cataguazes dos antigos paulistas. Vários personagens de categoria dali haviam voltado opulentos, entre todos, talvez, salientando-se José de Góes e Moraes, cunhado de Bartholomeu Paes que de lá trouxera muitas arroubas de ouro, graças ás quais faustosamente vivia em São Paulo.

Assim pois, a seguir a corrente, vemos Bartholomeu Paes requeres sesmarias na Estrada do Rio das Velhas e ao mesmo tempo obter concessão de terras agora nos campos gerais do Paraná no sítio de Itaiacoca, ás margens do Hyapó. [Página 12]

que, militarmente, esta zona do seu extenso governo,para isto creando «duas companhias pagas, decincoenta soldados cada uma, em pessoas da primeira nobreza de S. Paulo, conforme os seus merecimentos, de que teria assento na vedoria da praça, a de Santos, a que seriam sujeitas as ditas companhiasem qualquer occasião de necessidade, conservandose o mais tempo para respeito e guarda dos generaes de Sãò Paulo. »«E reconhecendo o dito general a qualidadeda nobreza e merecimentos adquiridos no real serviço de Bartholomeu Paes de Abreu, o creou pelafaculdade regia que para isso linha, capitão de infantaria paga; e na sua patente se relatam asacções e serviços que o dito capitão tinha obrado á.custa da sua fazenda e riscos de vida em utilidadeda real


Pedro Taques e seu tempo
1923, segunda-feira (Há 102 anos)

. Pudera! tratava-se de alguém que,alem do mais, por duas vezes fizera subir a

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Créditos/Fonte: Reprodução / Internet

arrematações dos dízimos ! Bom vassallo! optimo vassallo !Era pois Bartholomeu Paes, capitão de infantaria paga, quando, em meiados de 1714, lhe nasceuo sexto filho, o futuro historiador. [Página 13]

Capítulo II - A primeira infância de Pedro Taques. Influência do genealogista frei Luiz dos Anjos sobre a formação de seu espírito. A entrada do futuro cronista para os "pateos" do colégio de São Paulo. Os estudos jesuíticos no Brasil colonial.

A primeiro de julho de 1774, na igreja do convento do Carmo, em São Paulo, batizava-se Pedro Taques, por dispensa especial do pároco da única freguesia da cidade, padre Bento Curvello Maciel, com quem entretinha rixa velha o capitão-mór Pedro Taques de Almeida, teimoso em não consentir que o vigário aos netos administrasse os sacramentos.

Levou o menino á pia o carmelita frei Luiz dos Anjos, no seculo chamado Luiz Ribeiro de Alvarenga, grande amigo de seu pai e próximo primo de sua mãe. [Página 14]





 Fontes (6)

 1° fonte/1923   

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
Data: 1923

A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.


 2° fonte/1923   

“Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
Data: 1923


 3° fonte/1923   

“Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
Data: 1923


 4° fonte/1923   

“Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa
Data: 1923

Mandiyba - pé de mandiocaManissoba - mandiyba; folha de mandiocaManiyba - mandiyba [Página 83]


 5° fonte/1923   

“São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
Data: 1923


 6° fonte/1923   

História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
Data: 1923

A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais (...)

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára.




[28355] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
01/01/1923

[27037] “Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
01/01/1923

[27944] “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
01/01/1923

[24689] “Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa
01/01/1923

[25188] “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
01/01/1923

[25844] História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
01/01/1923


IMGSM: 1


Filhos Suzana*
Data: 01/01/1600
Créditos/Fonte: arvore.net.br/Paulistana/FernPov.htm
Genealogia Pauslitana


ID: 5377


Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 01/01/2022
Página 280


ID: 12557



+1923
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Registros mencionados

26 de julho de 1584, quinta-feiraID: 20005
Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant´Ana em 26 de Julho...
Atualizado em 25/02/2025 04:42:53
•  Fontes (7)
  
  


19 de março de 1704, quarta-feiraID: 27192
Sesmarias concedidas
Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
•  Fontes (3)
  
  
  


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!