Afonso Sardinha aparece pela primeira vez em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo, ao tomar posse como Almotacel.
Na vila, foi almotacel, em 1575, vereador, em 1572, 1576 e 1582 e juiz ordinário, em 1587. Portanto, em 1592, quando foi nomeado capitão da gente de guerra da vila, já apresentava uma longa ficha de préstimos à governança local. ["SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga. Página 116]
Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou.
"(...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) Aí estabelecido travou e estreitou relações com os nativos seus vizinhos, acabando por contrair matrimônio com a nativa Margarida Fernandes, filha do principal da Aldeia de Carapicuíba (...). Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo pelos nativos rebelados, foi eleito capitão dos nativos..." [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem]. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 15 e 16] • 1° fonte: 07/11/1965 Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Pelas Atas da Câmara de São Paulo, verifica-se que Afonso Sardinha, o Velho, em 1575 foi eleito almotacel, voltando novamente à vereança em 1576, não tendo exercido mais cargo até 1587, quando foi escolhido juiz, conservando-se nessas funções até fins de 1588.
Afonso Sardinha aparece pela primeira vez em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo, ao tomar posse como Almotacel. Na vila, foi almotacel, em 1575, vereador, em 1572, 1576 e 1582 e juiz ordinário, em 1587. Portanto, em 1592, quando foi nomeado capitão da gente de guerra da vila, já apresentava uma longa ficha de préstimos à governança local.
Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou. (...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) [p. 15 e 16]
Por alguns anos, a partir de 1575, o português Afonso Sardinha e seu filho, com mais alguns índios, saindo das margens do Rio Pinheiros (Butantã), "atravessando campos sem estradas em mata fechada", foram se assentar nos sopés do morro Araçoiaba, num local conhecido por Furnas. Tinham notícia que a região era rica em ouro e prata. Sobretudo, encontraram um solo onde o minério de ferro aparecia à flor da terra. Outros colonizadores foram chegando atraídos pelo mesmo motivo.
Clemente Alvares era aparentado de Afonso Sardinha. Meio sobrinho, pois Maria Gonçalves (1570-1599), primeira esposa de Clemente, filha de Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620) e Maria Alvares (1554-1628), era sobrinha da esposa de Afonso Sardinha, também chamada Maria Gonçalves, esta, filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”). Eles casaram-se em 1550.