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Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra
    1 de agosto de 1628, terça-feira
    Atualizado em 27/05/2025 22:32:17

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O mapa atribuído a Gusmàn, autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda, baseado em Paul Groussac.

É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe.Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".

Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. [Sorocaba e os castelhanos. Diário de Notícias, 01.09.1940. Página 13. Aluísio de Almeida]

As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios).

Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico.

O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando.

Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. (Y Una Noiva Azul “História do Município de Ibiúna”, de José Gomes. 17.05.2021, Marcos Pires de Camargo) [0]

Saída de São Paulo em agôsto de 1628 ( ou em 18 de outubro dêsse ano, segundo Basílio de Magalhães, loc. cit.), deveria estar, dois meses e meio depois, ou sejam 75 dias ·depois, a cêrca de 750 quilômetros de São Paulo, si cuidarmos que, as bandeiras andavám 10 quilômetros por dia, ou sejam quaseduas léguas. [1]

A confirmar essa minha suposição, temos tambémum documento paulista, que me parece peremptório.É o testamento de Jerônima Fernandes, mulher deBaltasar Gonçalves Málio, que foi parte integrante dabandeira de Mateus Grou, várias vezes assinalado noinventário de Luiz Eanes, feito em janeiro de 1630 [2].

Eram quase todos os homens adultos da Vila de São Paulo estavam armados para investir contra o sertão. Eram novecentos brancos e 3.000 índios, formando a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra.

Raposo Tavares participa enquanto imediato de sua primeira bandeira, chefiada por Manuel Preto, com um efectivo de cem paulistas e 2 mil índios auxiliares.

Esta expedição, dividida em quatro companhias, rumou para a Província do Guaíra, situada na parte oeste do atual Estado do Paraná

Cristãos-novos eram os líderes, mas as expedições paulistas atraíam praticamente todos os homens adultos da região.

A viagem liderada por Manuel Preto, tendo Antônio Raposo Tavares como imediato, em 1628, reuniu 900 súditos da Coroa portuguesa, brancos ou, principalmente, mamelucos.

Só ficaram para trás os idosos e não mais do que 25 homens adultos em condições de empunhar uma arma.

Muitas autoridades participaram da expedição, incluindo Cristóvão Mendes, ouvidor da vila de São Paulo, Brás Leme, Amador Bueno e seus filhos, e o juiz da vila de Santana de Parnaíba, Pedro Álvares.

Entre os viajantes, estavam 54 famílias de origem judaica, incluindo bandeirantes com sobrenomes Paiva, Mendes, Fernandes, Furtado, Grou, Pedroso, Quadros e Souza.

Ao longo do percurso, mais de 2 mil indígenas foram presos e 13 missões jesuíticas, reviradas.

Num momento em que o Tratado de Tordesilhas não estava em vigência — Portugal fazia parte da Espanha —, sair de São Paulo e chegar às proximidades de Buenos Aires, destruindo todo o trabalho missionário dos espanhóis, representava uma provocação direta ao reino da Espanha. [0]




 2° fonte   

Manoel Pires, consulta em genearc.net
14 de junho de 2024sexta-feira

Manoel foi bandeirante muito ativo; a partir de 1615 participou de diversas entradas para o Sul do Brasil. Em 1628, participou da grande bandeira contra o Guairá, liderada por seu genro, Antonio Raposo Tavares. Ao regressar a São Paulo estes homens promoveram arruaças, assaltaram o colégio de Barueri e aterrorizaram a vila de São Paulo e o colégio dos jesuítas.

1.2. Gonçalo Pires Bicudo, casado em 12 de Junho de 1634, em São Paulo, SP, com Juliana Antunes Côrtes, filha de Inocêncio Fernandes Preto e de Catharina Côrtes. Gonçalo foi bandeirante e, em 1628, participou com seu pai da expedição de Raposo Tavares ao Guairá. Foi o primeiro povoador de Curitiba, construindo no local uma capela consagrada à Nossa Senhora da Luz em 1653 ou 1654. Em 1660, Gonçalo e Julianna moravam em Curitiba.1.3. Capitão Nuno Bicudo de Mendonça, casado com Maria de Sousa, filha de Antonio de Sousa e de Isabel de Oliveira. Após a morte de Maria, Nuno casou-se pela segunda vez, com Antonia Preto, a Filha, filha de Balthazar de Godoy Moreira e de sua primeira esposa, Antonia Preto. Após a morte de Nuno, Antonia casou-se pela segunda vez, antes de 1664, em São Paulo, SP, com Isidoro Pinto da Silva, viúvo de Inocência da Costa, filho de Jácomo Pinto e de Catharina da Silva de Pedrosa. Nuno faleceu em 1649, em São Paulo.Nuno foi bandeirante e, em 1628, participou com seu pai da expedição de Raposo Tavares ao Guairá. Foi um dos primeiros a se estabelecer em terras do Paraná, conquistadas aos jesuítas espanhóis. Em 1660, Nuno e Maria moravam em Curitiba.




IMGSM: 1


“Memória Histórica de Sorocaba” Parte I
Data: 01/01/1964
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 341


ID: 12387


Raposo Tavares e Manuel Preto*
Data: 01/01/1628
Créditos/Fonte: Preto no Branco
((£)(.242.


ID: 3454


Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 01/01/1620
Página 288


ID: 5403



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