'Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig 0 06/05/1563 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1559
1560
1561
1562
1563
1564
1565
1566
1567
Registros (43)Cidades (22)Pessoas (0)Temas (46)


   6 de maio de 1563, segunda-feira
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
      Atualizado em 25/02/2025 04:40:21

•  Imagens (5)
•  Fontes (8)
  
  
  




José de Anchieta
Data: 01/01/1563
Créditos/Fonte: Benedito Calixto
01/01/1563


ID: 5571


Testemunho de Afonso Sardinha
Data: 01/01/1600
Créditos/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018
Página 44((£)


ID: 5668


José de Anchieta*
Data: 01/01/1597
Créditos/Fonte: Benedito Calixto / Museu Paulista da USP
01/01/1597


ID: 1601


Kobyan-bébe
Data: 01/01/1550
Créditos/Fonte: Ilustração de André Thevet
líder indígena. Cunhambebe(.241.


ID: 144


Cunhambebe
Data: 01/01/1642
Créditos/Fonte: Ulisse Aldorvandi
01/01/1642


ID: 3229



 Fontes (8)

 1° fonte/1607   

Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
Data: 1607

Quando Afonso Sardinha, morador na vila de São Paulo tratou no seu testemunho do voluntário cativeiro, em que o Padre José de foi meter para fazer as pazes com os contrários, diz assim:

"Ensinava ao gentio a doutrina e fé Católica, e depois de fazer a doutrina, tomava seu Breviário e se ia pelos matos rezar, e rezando lhe vinha um passarinho muito formoso, pintado de várias cores, andar por riba de seus ombros e por riba do livro e seus braços." [Página 44]


 2° fonte/1877   

Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877
Data: 1877

Quando Afonso Sardinha, morador da vila de S. Paulo tratou no seu testemunho do voluntário cativeiro, em que o Padre José de Anchieta se foi meter para fazer as pazes com os contrários, diz assim: Ensinava ao nativo a doutrina e fé Católica, e depois de fazer a doutrina, tomava seu Breviário e se ia pelos matos a rezar, e rezando lhe vinha um passarinho muito formoso, pintado de várias cores, andar por riba de seus ombros e por riba do livro e seus braços. [Página 44]


 3° fonte/2002   

Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa´Anna, Maria Beatriz de Mello e Souza
Data: 2002

O tema da vida de Maria inspirou a primeira manifestação conhecida da devoção a Sant’Anna no Brasil. Trata-se do primeiro poema escrito na América portuguesa, obra-prima de José de Anchieta (Tenerife, 1534 —Espírito Santo, 1597). Foi composto em 1563, ano da conclusão do Concílio de Trento, que tentava frear o culto de Sant’Anna.

A obra começa coma concepção de Maria. Graças à pureza de sua filha, Anna deu à luz sem dores. O jesuíta exalta todas as funções maternais que Anna assumiu,mesmo as mais comuns, como a amamentação. Os papéis mais importantes de Sant’Anna foram a concepção de Maria, sua educação e sua preparação ao voto de virgindade, ao ser consagrada no Templo.

O valor do poema, além da propagação pioneira de certas idéias teológicas no Brasil, é ode traduzi-las em um modelo de comportamento para os fiéis, onde as virtudes da virgindade e da castidade ganham relevo. Embora o maior religioso da colônia pregasse a contemplação e a imitação da “imagem” de Maria, seu manuscrito em latim dificilmente poderia ser divulgado entre os leigos. As artes visuais iriam se encarregar da criação de imagens que fossem eloqüentes em sociedades majoritariamente analfabetas, como as da América portuguesa.


 4° fonte/2005   

“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
Data: 2005

Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:

“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.

Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendes de que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas, cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.

Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.

Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:

Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dos males passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia, queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1]


 5° fonte/2005   

Go-betweens and the colonization of Brazil, Alida C. Metcalf
Data: 2005

Durante este tempo em que passou entre os gentios, compôs o "Poema à Virgem". Segundo uma tradição, teria escrito nas areias da praia e memorizado o poema, e apenas mais tarde, em São Vicente, o teria trasladado para o papel. Ainda segundo a tradição, foi também durante o cativeiro que Anchieta teria em tese "levitado" entre os indígenas, os quais, imbuídos de grande pavor, pensavam tratar-se de um feiticeiro.


 6° fonte/2014   

Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
Data: 2014

Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.


 7° fonte/2017   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano CXXIII, vol. CI
Data: 2017

No quarto parágrafo da carta, o jesuíta descreve em detalhes como se deu o contato inicial com os tamoios, no dia 6 de maio de 1563, ao largo da praia de Iperoig, atualmente praia de Ubatuba, no litoral norte do atual estado de São Paulo:

(...) vieram todos em três canoas a tratar sobre as pazes. Mas porque temiam que se entrassem todos juntos nos navios os salteássemos, como outras muitas vezes haviam feito os nossos, pediram que fossem dois reféns, para deles saberem mais largamente a verdade. E assim se fez, deixando eles três ou quatro dos seus, (...). E desejando eles que saíssemos à terra a ver seus lugares, para se acabarem de assegurar, saímos e conosco oito ou nove portugueses, ficando muitos dos inimigos nos navios, já não como reféns, mas de sua própria vontade, como em casa de seus amigos. Chegados à praia pusemo-nos de joelhos dando graças a Nosso Senhor e desejando abrir-se já alguma porta, por onde entrasse sua graça a esta nação que tanto tempo está apartada dela.


 8° fonte/2023   

Paz de Iperoig, consultado em Wikipédia
Data: 2023

Partiram de São Vicente em 18 de abril de 1563, e alcançaram a região de Iperoig (atual Ubatuba) em 6 de maio. Reuniram-se com os principais líderes indígenas, como Cunhambebe (filho) e Pindobuçu. Nóbrega acompanhou Cunhambebe até São Vicente, onde o líder tamoio iria negociar com os portugueses e tupiniquins, enquanto Anchieta ficou em Iperoig como refém dos tamoios. Durante esse período como refém, Anchieta compôs, na areia da praia, seu célebre poema em latim em honra à Virgem Maria, o "Poema da Virgem". Após meses de negociações, o tratado foi celebrado em 1563.



[27161] Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
01/01/1607

[27737] Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877
01/01/1877

[29231] Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa´Anna, Maria Beatriz de Mello e Souza
01/01/2002

[25003] “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

[29230] Go-betweens and the colonization of Brazil, Alida C. Metcalf
01/01/2005

[24882] Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
03/04/2014

[29223] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano CXXIII, vol. CI
01/01/2017

[29229] Paz de Iperoig, consultado em Wikipédia
05/05/2023


Relacionamentos

Afonso Sardinha, o Velho32 anos
  Registros (580)
  Familiares (20)
José de Anchieta29 anos
  Registros (312)
  Familiares (0)
Konyan-bébe
  Registros (32)
  Familiares (0)
Manuel da Nóbrega46 anos
  Registros (164)
  Familiares (0)
Confederação dos Tamoios
  Registros (40)
Gentios
  Registros (193)
Jesuítas
  Registros (532)
Pela primeira vez
  Registros (985)
Peróba
  Registros (8)
Santa Ana
  Registros (118)
Tamoios
  Registros (148)
Tupinambás
  Registros (166)
Tupiniquim
  Registros (125)
São Paulo/SP
  Registros (3931)
Sorocaba/SP
  Registros (11553)
Ubatuba/SP
  Registros (77)

   Últimas atualizaçõs

Pedro Mateus Rendon e Luna
174 registros
02/05/2025 05:48:11
Gertrudes Solidônia de Cerqueira
0 registros
02/05/2025 05:10:54
Alda Brandina do Mello Rego
1 registros
02/05/2025 05:01:00
Vasco da Gama (1469-1524)
28 registros
02/05/2025 05:00:41
Veronica Dias Paes Leite
0 registros
02/05/2025 04:47:32
Bernardo Bicudo Chassim
0 registros
02/05/2025 04:47:32
Aviação em Sorocaba
3 registros
02/05/2025 04:47:28
Calixto do Rego Sousa e Mello
0 registros
02/05/2025 04:47:27
Antônio Rodrigues Leite Sampaio
0 registros
02/05/2025 04:47:24
José de Campos Lara
0 registros
02/05/2025 04:47:24


   Últimas atualizaçõs
Temas

Astronomia
 45 registros /  imagens
Dinheiro$
 426 registros / 313 imagens
Faculdades e universidades
 233 registros / 33 imagens
Escravizados
 694 registros / 353 imagens
Itacoatiara - Ilha do Cardoso
 16 registros / 30 imagens
Belgas/Flamengos
 45 registros /  imagens
Maçonaria no Brasil
 291 registros / 63 imagens
Espanhóis/Espanha
 85 registros / 25 imagens
Mulas
 28 registros / 9 imagens
Cães, gatos e inofensivos
 61 registros /  imagens



• Registros (27)
• Cidades (22)
• Pessoas (0)
• Temas (46)

  Abraham Lincoln
1809-1865

Sinceramente esperamos, fervorosamente rezamos, para que este poderoso flagelo da guerra possa finalmente acabar. Mas se Deus quiser que ela continue até que toda a riqueza pilhada pelos escravos, 250 anos de labuta não retribuída afunde e até que cada gota de sangue derramada pelo chicote deva ser paga por outro golpe de espada, como foi dito três mil anos atrás e ainda precisa ser dito o julgamentos do senhor são justos e verdadeiros completamente.



Data: 11/04/1865
Fonte: Último discurso de Abraham Lincoln



Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29381 registros, 15,361% de 191.260 (meta mínima)
664 cidades
4143 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP