'Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro - 01/01/1650 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1646
1647
1648
1649
1650
1651
1652
1653
1654
Registros (43)Cidades (18)Pessoas (0)Temas (58)


Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro
    1650
    Atualizado em 25/02/2025 04:40:25

•  Imagens (2)
•  Fontes (5)
  
  
  


A casa beneditina em Santos teve como ponto de partida a doação feita por Izabel Barboza, viúva de Bartolomeu Fernandes Mourão, em janeiro de 1650. A doação constava de uma ermida já erguida e o terreno ao seu redor. Além disto, Izabel afirmava ceder aos padres bentos “doze vacas, um touro, com seu pastor por nome Inácio do gentio da terra e que lhe emprestavam uma negra da lavadeira do gentio da terra até lhe dar outra para o serviço e um negro que possui pedreiro por nome Domingos para lhes fazer as obras” (TAUNAY, 1927, p.99).

1650 - "Mosteiro de S. Bento" - Igreja e convento, fundada pelos frades beneditinos, sobre a antiga capela do Desterro, em terras e capela doadas por Bartholomeu Fernandes Mourão, neto do "Ferreiro" (A TRIBUNA. Edição Comemorativa do 1º Centenário da Cidade de Santos (1839-1939) /Caderno I. Santos,26 de janeiro de 1939)

Mosteiro de São Bento - presidente, frei Joaquim de S. Carlos Oliveira. Foi fundado em 1650 por Balthazar Fernandes Mourão, que doou os terrenos em que foi edificado o Mosteiro. [1]

Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos, 1937. Francisco Martins dos Santos. Página 268) [0]*Francisco Martins dos Santos também concordava com a tese segundo a qual o Bacharel de Cananeia se chamava Cosme Fernandes, ao qual nome era precedido o título de Bacharel Mestre. Em sua “História de Santos”, Martins afirma ter sido ele o primeiro a identificar o Bacharel como sendo Mestre Cosme FernandesFrancisco Martins dos Santos também concordava com a tese segundo a qual o Bacharel de Cananeia se chamava Cosme Fernandes, ao qual nome era precedido o título de Bacharel Mestre. Em sua “História de Santos”, Martins afirma ter sido ele o primeiro a identificar o Bacharel como sendo Mestre Cosme Fernandes, isso no ano de 1937. [0]





 Fontes (5)

 1° fonte/1873   

Almanak da Provincia de São Paulo
Data: 1873

“Mosteiro de São Bento - presidente, frei Joaquim de S. Carlos Oliveira. Foi fundado em 1650 por Balthazar Fernandes Mourão, que doou os terrenos em que foi edificado o Mosteiro.”


 2° fonte/1927   

“História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal
Data: 1927

A casa beneditina em Santos teve como ponto de partida a doação feita por Izabel Barboza, viúva de Bartolomeu Fernandes Mourão, em janeiro de 1650. A doação constava de uma ermida já erguida e o terreno ao seu redor. Além disto, Izabel afirmava ceder aos padres bentos “doze vacas, um touro, com seu pastor por nome Inácio do gentio da terra e que lhe emprestavam uma negra da lavadeira do gentio da terra até lhe dar outra para o serviço e um negro que possui pedreiro por nome Domingos para lhes fazer as obras” (TAUNAY, 1927, p.99).


 3° fonte/1939   

Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
Data: 1939

1650 - "Mosteiro de S. Bento" - Igreja e convento, fundada pelos frades beneditinos, sobre a antiga capela do Desterro, em terras e capela doadas por Bartholomeu Fernandes Mourão, neto do "Ferreiro".


 4° fonte/2003   

As antigas igrejas santistas (3). Fonte: novomilenio.inf.br
Data: 2003


 5° fonte/2024   

Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
Data: 2024




[23791] Almanak da Provincia de São Paulo
01/01/1873

[26792] “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal
01/01/1927

[23804] Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
26/01/1939

[3267] As antigas igrejas santistas (3). Fonte: novomilenio.inf.br
20/07/2003

[4138] Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29/01/2024


IMGSM: 1


História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos
Data: 01/01/1937
Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos
Página 268


ID: 5974


Gazeta de Campinas
Data: 17/04/1873
17/04/1873


ID: 13252



+1650
  Registros43
  Cidades18
  Pessoas0
  Temas58


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!