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Crime do Sacopã
    6 de abril de 1952, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


HistóriaCrimeNo dia 7 de abril de 1952 um automóvel Citroën foi encontrado na Ladeira do Sacopã. Em seu interior um corpo com três perfurações a bala, de calibre 32, e diversas marcas de coronhada. Era o funcionário do Banco do Brasil Afrânio de Lemos, então com 31 anos de idade.[1]Dentro do automóvel foram encontrados documentos da vítima, batons, brincos e uma fotografia de Marina, à época com 18 anos, com dedicatória ao bancário. As impressões digitais encontradas não puderam levar a uma identificação. Marina havia terminado um namoro com Afrânio, quando descobrira que este era desquitado. Identificada pelo comissário Rui Dourado, foi levada a uma delegacia para prestar depoimento. Algum tempo depois apareceu ali à sua procura o tenente Bandeira, da Força Aérea Brasileira e então com 22 anos, identificando-se como seu namorado. Foi atendido pelo mesmo agente policial e, a partir daí, o caso ganhou notoriedade como provável crime passional, envolvendo um triângulo amoroso.[1][2]Investigação e repercussãoHavendo a polícia montado a história, restava levar o tenente Bandeira a júri: este apresentara como álibi o fato de estar em casa de sua avó, na noite do delito. Para a polícia o álibi teria sido forjado, após a consumação do crime.[1]Ganhando o fato repercussão na imprensa, em 23 de maio de 1952 surgiu o obscuro advogado Leopoldo Heitor e apresentou uma "testemunha" – Walton Avancini – que teria no dia do crime recebido uma carona da vítima e esta lhe teria dito que iria encontrar-se com o tenente Bandeira para tratar do triângulo amoroso.[3]Bandeira foi condenado a 15 anos de prisão.[1]Com aval do político e jornalista Tenório Cavalcanti, nas páginas daquela que era a maior revista de circulação no país – O Cruzeiro – Avancini passou a ser tratado como testemunha preparada para levar Bandeira a uma condenação, apresentado como um "ator". Em 1959 Tenório apresentou um pistoleiro paraibano, Joventino Galvão da Silva, como verdadeiro autor do crime. Para Tenório, Bandeira estava sendo vítima de um erro judiciário.[3] Após cumprir metade da pena, foi posto em liberdade condicional. O então Presidente Juscelino Kubitschek concedeu-lhe indulto.[1]Apesar de ter tentado de várias formas provar sua inocência, Bandeira nunca foi inocentado do crime em júri. Entretanto, após vinte anos, ocorreu a prescrição e ele não poderia mais ser punido pelo fato. Após isto, obteve a sua reintegração aos quadros da Aeronáutica.[1]Filmes e programasO crime serviu de base para o filme Crime no Sacopã de Roberto Pires, em 1963, que teve no elenco atores como Wilson Grey, Rodolfo Arena, Íris Bruzzi e Murilo Néri, além do próprio acusado, o tenente Alberto Bandeira.[4]Em 2002, quando o crime completou cinquenta anos, vários jornais publicaram matérias sobre ele, e a TVE exibiu, no programa Olhar 2002, uma entrevista com o tenente Bandeira, no qual este teria declarado que a estratégia da defesa seria "negativa de autoria" ou "legítima defesa", neste último caso sendo interpretado pelo irmão da vítima como uma confissão.[5][6]O programa Linha Direta Justiça, da Rede Globo, dedicou sua transmissão de 7 de outubro de 2004 ao crime, com Alberto Jorge Bandeira interpretado em esquetes pelo ator Carmo Dalla Vecchia e Afrânio Arsênio de Lemos por Marcos Pasquim.[6]Fonte: Wikipédia





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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!