1720, o governo da capitania paulista estudava uma forma de garantir ocontrole do comércio de animais com o sul e dele obter lucros, através da abertura deuma estrada que ligasse São Paulo à Curitiba, evitando o trecho por mar entreParanaguá e Santos. Mas além das dificuldades práticas do empreendimento, queexigiria muitos homens, mantimentos e munições, havia a resistência dos fazendeiros dosul e negociantes de gado. Estes temiam a perda de benefícios, pois o novo caminhoincentivaria a ocupação dos vastos campos do sul e desviaria o eixo econômico dolitoral para o interior (BADDINI, op. cit., p. 51). • 1° fonte: 01/06/2000 Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
(...) 1720, o governo da capitania paulista estudava uma forma de garantir o controle do comércio de animais com o sul e dele obter lucros, através da abertura de uma estrada que ligasse São Paulo à Curitiba, evitando o trecho por mar entre Paranaguá e Santos. Mas além das dificuldades práticas do empreendimento, que exigiria muitos homens, mantimentos e munições, havia a resistência dos fazendeiros do sul e negociantes de gado. Estes temiam a perda de benefícios, pois o novo caminho incentivaria a ocupação dos vastos campos do sul e desviaria o eixo econômico do litoral para o interior (BADDINI, op. cit., p. 51).