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D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas
2 de janeiro de 1608ver ano
  
  
  
  11 fontes


• 1° fonte: 01/01/1863
Apontamentos Históricos, Topográficos e Descritivos da Cidade de Paranaguá, 1863. Demetrio Acacio Fernandes da Cruz

D. Francisco de Souza, por patente de 2 de janeiro de 1608, teve ordem para passar á parte sul dos estados de seu governo, seguido de Frei Vicente do Salvador em descoberta de minas de ouro e prata com a promessa de que se as realizasse seria elevado á categoria de marques de Minas, com pensão anual de 30 mil cruzados.

De feito, empreendendo a viagem conseguiu a descoberta das minas de Jaraguape na vila de São Paulo em terras, que foram do Conselheiro da fazenda Antonio José da Franca e Horta e mais as de Varasoiaba no distrito de Sorocaba, e as que pertenceram á fábrica de ferro: ai morreu ele depois de ter superado tantos trabalhos e fadigas sem ter conseguido o título de Marques, que constituía o alvo de todas as suas ambições.



• 2° fonte: 01/01/1873
Portugal antigo e moderno : diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias...

O 1.° marques de Minas, foi D. Francisco de Souza, por Philippe III, em 2 de janeiro de 1608. [p. 87]



• 3° fonte: 01/01/1955
LIVRO QUE DÁ RAZÃO DO ESTADO D0 BRASIL~1612

Note-se que D. Diogo foi nomeado, em 1606, governador de todo o Estado. Mas, aqui chegando em fins de 1607 e tomando posse a 7 de janeiro seguinte, pela mesma época, isto é, a 2 de janeiro de 1608, nomeou o rei Filipe III a D. Francisco de Sousa governador da chamada “Divisão do Sul”. Compreendia esta as capitanias do Espirito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente, as quais foram então retiradas da jurisdição de D. Diogo, que contra a diminuição muito se queixou, porém inütilmente.



• 4° fonte: 01/01/1957
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil

Lá D. Francisco de Sousa desenvolveu as suas habilidades convencendo o Governo Espanhol da existência das famosas minas, conseguindo que o Governo do Brasil fosse dividido em dois, dele retirando as capitanias de Espírito Santo, Rio de Janeiro e S. Vicente, que passaram a constituir a repartição do sul e dela foi encarregado o próprio D. Francisco para a conquista e administração das minas descobertas e de todas as mais que ao adiante se acharem nas três capitanias. (Carta de 2 de janeiro de 1608). [p.287]



• 5° fonte: 01/01/1998
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

Datam de 2 de janeiro de 1608 esse alvarás, esboçando o sistema instituído pela metrópole para fomentar o desenvolvimento de minas e organizar o aproveitamento delas.



• 6° fonte: 01/01/2010
Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga

Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque de Holanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Franco de “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou o quanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teria ferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselho de Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas.

No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza. A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, o ainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governador geral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, o todo poderoso valido do novo rei. [Página 106]



• 7° fonte: 01/01/2010
Diálogos das Grandezas do Brasil. Edições do Senado Federal – Vol. 134. Ambrósio Fernandes Brandão

D. Francisco de Sousa foi nomeado capitão-general e governador do distrito das três Capitanias de São Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro e da conquista e administração das minas descobertas e por descobrir nas ditas capitanias, por alvará de 2 de janeiro de 1608, mas só depois de um ano veio tomar conta de seus cargos. Trazia elementos para bem desempenhar-se de sua missão, a que deu promissor início; a morte colheu-o, porém, a 11 de junho de 1611, na ausência do filho mandado à Espanha com as amostras do ouro das minas, e tomado por corsário na viagem.



• 8° fonte: 01/02/2014
Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*





• 9° fonte: 12/06/2017
D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br

Por carta régia, a 2 de Janeiro de 1608, foi novamente nomeado para o governo do Brasil, mas desta vez das capitanias do Sul (S. Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro) que se desligaram, pela segunda vez, do governo da Baía. Recebeu ainda a superintendência das minas, os privilégios de Gabriel Soares de Sousa que se tinha proposto à exploração destas, o título de "grande" enquanto decorresse o seu governo, o direito de nomear alguns oficiais e uma guarda pessoal composta por vinte homens. Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo.



• 10° fonte: 08/06/2022
Provedorias das Minas, em mapa.an.gov.br

As descobertas de minas nas capitanias de Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente provocou a criação de um Estado separado, a chamada Repartição do Sul, em 1608, com governo próprio e independente do governo-geral estabelecido em Salvador. Para o cargo de governador e capitão-general foi nomeado Francisco de Sousa, que também ficou encarregado da administração das minas por um período de cinco anos. O alvará de 2 de janeiro de 1608 instituiu os cargos de mineiros de ouro, de ouro de betas e também de prata, pérolas, esmeraldas e salitre para os trabalhos de exploração dessa área.



• 11° fonte: 05/11/2024
ÍNDICES DA COLECÇÃO DE LEIS MANUSCRITAS DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA (2 DE JANEIRO DE 1579-19 DE DEZEMBRO DE 1640) II Volume (data da consulta)






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