'Pimenta Bueno apresenta ao imperador projetos para a abolição gradual - 23/01/1866 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1862
1863
1864
1865
1866
1867
1868
1869
1870
Registros (106)Cidades (37)Pessoas (0)Temas (74)


Pimenta Bueno apresenta ao imperador projetos para a abolição gradual
    23 de janeiro de 1866, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


O conselheiro de Estado Pimenta Bueno (depois viscondee marquês de São Vicente) apresenta ao imperador dom Pedro II cincoprojetos para a abolição gradual da escravidão no Brasil.“A matéria é tão grave (dizia Pimenta Bueno), que eu não teria ânimo de tomar a iniciativa como senador, sem subordiná-la previamente à sabedoria de vossa majestade imperial: temeria com razão contrariar as vistas do governo, ou criar novas dificuldades.”A iniciativa dessa reforma no Brasil coube ao ilustre estadista Pimenta Bueno, e não à Sociedade Abolicionista Francesa, como ainda ultimamente escreveu em Paris um compatriota nosso.Os abolicionistas franceses não formularam projeto algum; limitaram-se a dirigir a dom Pedro II, seis meses depois dos projetos de Pimenta Bueno, uma representação, pedindo-lhe que promovesse aemancipação dos escravos no Brasil (julho de 1866). O imperador játinha recomendado ao presidente do Conselho (marquês de Olinda) queouvisse o Conselho de Estado sobre os trabalhos de Pimenta Bueno;no entanto, o chefe do gabinete, que era contrário à reforma, limitouse a consultar, por aviso reservadíssimo de 17 de fevereiro de 1866, aseção de justiça do Conselho de Estado sobre “a conveniência, ensejoe modo de apressar a extinção do cativeiro”, e a remeter o parecer daseção a todos os outros conselheiros. Apesar da insistência do imperador,Olinda foi demorando a convocação do Conselho de Estado pleno. Sóno ano seguinte o novo ministério, presidido por Zacarias de Góis eVasconcelos, fez discutir no Conselho de Estado os projetos de PimentaBueno, cujas ideias capitais foram então aceitas, menos a da fixação deprazo para a abolição total. O projeto defendido no Parlamento em 1871pelo visconde do Rio Branco era com ligeiras modificações de forma,o mesmo que o Conselho de Estado redigira, fundindo em um os cincoprojetos de Pimenta Bueno. No Conselho de Estado, votaram a favordestes projetos, e para que se iniciasse no Parlamento a reforma depoisde terminada a Guerra do Paraguai, os conselheiros visconde de Abaeté,visconde de Itaboraí, Sousa Franco, Eusébio de Queirós, visconde depoismarquês de São Vicente (Pimenta Bueno), Sales Torres Homem (depoisvisconde de Inhomirim), Nabuco de Araújo, e Paranhos (depois viscondedo Rio Branco). O visconde de Jequitinhonha opinou que se tratasse OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO80imediatamente da questão. Votaram contra a reforma o marquês de Olindae o barão (depois marquês) de Muritiba. Disse-se em 1871 — e tem sidomuito repetido desde aí — que o visconde do Rio Branco, nas reuniõessecretas do Conselho de Estado, fora oposto à reforma. As discussõesdo Conselho de Estado foram impressas depois, e esta publicação veiomostrar que aquele estadista defendera em 1871 as mesmas ideias quehavia defendido em 1867 e 1868.






+1866
  Registros106
  Cidades37
  Pessoas0
  Temas74


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!