Wildcard SSL Certificates
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
1936
1937
Registros (73)



Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro
193304/04/2024 22:37:00

Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Créditos: Clóvis Ribeiro
Página 230

Composição de Affonso de E. Taunay: "No brazão de Sorocaba foram recordados os fatos do bandeirismo, em que brilharam sorocabanos do valor de Antônio de Almeida Falcão, os irmãos Arthur e Fernando de Barros, Miguel Sutil e tantos outros mais, as famosas feiras e o seu papel capital na obra de conservação da unidade nacional do sul do Brasil, a mineração de ferro do Araçoyaba, a primeira realizada em nosso país, o papel da cidade nas lutas de 1811 e 1842 e o seu orago: N.S. da Ponte. Assim, no escudo cortado, ha, na parte superior, uma panoplia bandeirante: machado, arcabuz e gibão de armas, ao natural, sobre campo vermelho, e na inferior uma montanha negra sobre campo de ouro. Como suportes do escudo dois unicórnios, que são cavalos heraldicos. O orago é lembrado pela flor de liz, atributo de Nossa Senhora. Como divisa: "Sempre pugnei por uma pátria una e livre", ou: Pro una libera patria pugnavi, havendo no listão móte, estampada, uma roda dentada a recordar a importância da moderna indústria sorocabana."

Este brazão substituiu outro, que também foi adotado oficialmente e da autoria do sr. Zulmiro de Campos, que assim o descreveu: "Escudo cortado, o primeiro de bláo (azul) com montes de prata e sol poente de ouro; o segundo de ouro com três machos passantes de sua cor, postos em roquete. Coroa mural de prata com quatro torres de três ameias e sua porta cada uma. Suportes: dois ramos de algodoeiro ao natural. Divisa: Festina lente de ouro em um listão de azul".

Eis como o sr. Zulmiro de Campos justificou o seu projeto: “Os montes representam o morro de Araçoyaba, (lugar onde o sol se deita, ou manto, esconderijo do sol, segundo a significação etimológica) tendo uma sombra de sol de ouro no ocaso.

A influência das minas de Araçoyaba na fundação da cidade de Sorocaba foi um fato histórico de subida importância; e, ainda que estas minas hoje não mais pertençam ao município de Sorocaba, e sim ao de Campo Largo, não podemos prescindir da sua utilização no escudo daquela cidade. Foi Affonso Sardinha o primeiro bandeirante que, emcompanhia de seus filhos, andando á caça de minas de prata, descobriu vestígios desse metal, não só naqueles montes de ferro, como também no bairro de Itapeva, no chamado “Buraco de Prata”.

Se a prata não deu o resultado que era ambicionado, não assim aconteceu com o ferro, que veio sendo explorado desde aquelas remotas épocas, até que se fundasse a fábrica do Ipanema. Ora, essas minas foram um como incentivo para o povoamento das redondezas e edificação da cidade, por volta de 1654. Os machos passantes simbolizam o antigo comércio de muares, do qual Sorocaba foi o centro mais importante do Brasil, durante mais de um século.

Esse comércio foi tão importante e de resultados tão magníficos para o crescimento da cidade que não poderíamos olvidal-o. (...) Os ornamentos fóra do escudo, que compuzemos com os ramos do algodoeiro, significam a fonte agrícola e as industrias de tecidos da cidade. Por timbre adotamos a coroa mural de prata com quatro torres de ameias e sua porta cada uma, porque existe a justificativa histórica das velhas taipas ou fortificações construídas no antido São Felippe, primitivo local da povoação sorocabana, no atual bairro do Itavuvú.

Essa edificação data de 1600 ou de 1610, e até hoje a tradição conta que alí existiam construções de muros e cercas de paus grossos afectando a forma de fortalezas ou quartéis, com portaes altos como torres, em número de quatro. Ainda hoje se conhece o local da antiga povoação com o nome de “Quartéis”.

A divisa “Festina lente”, Apressa-te devagar, que adotamos era, segundo Suetonio, a divisa de Augusto, imperador romano. O progresso de Sorocaba ha de ser feito seguramente, calculadamente, sem os surtos da rapides impensada, para que produza, como tem produzido, nessa pressa lenta, porém sabia, os benefícios que hoje apreciamos (Zulmiro de Campos, "Vultos de Sorocaba") (Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro. Páginas 250, 251 e 252) (Página)
*Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro

Relacionamentos
-
Pessoas (5)
Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
72 registros / / 0 parentes
Afonso Sardinha, o Velho (1535-1616)
383 registros / / 52 parentes
erroc2:Cláudio de Madureira Calheiros
27 registros / / 18 parentes
erroc2:Fernando Dias Falcão
19 registros / / 8 parentes
Miguel Sutil
12 registros / / 20 parentes
-
Cidades (2)
Araçoiaba da Serra/SP734 registros
Sorocaba/SP10973 registros
-
Temas (10)
Bairro Itavuvu
222 registros
erroc2:Buraco de Prata
53 registros
erroc2:Fortes/Fortalezas
137 registros
erroc2:Itapeva (Serra de São Francisco)
134 registros
erroc2:Manuel Fabiano de Madureira
7 registros
Montanha Sagrada DO Araçoiaba
136 registros
erroc2:Montanhas
66 registros
Ouro
1233 registros
erroc2:Prata
150 registros
erroc2:São Filipe
134 registros
4
Nulo
erro
erro registros
Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Página 231
Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Créditos: Clóvis Ribeiro
Página 250
Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Créditos: Clóvis Ribeiro
Página 251
Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Créditos: Clóvis Ribeiro
Página 252


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP